Do Colégio à Marfia

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Iza on

Depois de falar com o Morte e o Lp eu fui para casa, comi alguma coisa e me arrumei saindo de casa e logo depois do morro.

Eu estava de moto e minha arma estava na cintura.

Chego no predio abandonado e me assusto ao ver uma moto parado em frente ao mesmo.

Desligo minha moto e desço ja pegando minha arma.

Subo aquela imensa escadaria calada e com minha arma posicionada para seja lá quem esteja nesse prédio.

Ao chegar no terraço acabo escultando alguém falando.

Xx: poha iza pq vc não sai da minha cabeça.

Reconheci aquela voz, a voz da unica pessoa que fui capaz de me apaixonar.

Aquilo mecheu comigo eu não posso negar, mas algo dentro de mim ainda esta magoado, minha vontade era de abarça-lo mas fui encapaz de fazer isso então apenas continuei a garota fria e calculista de sempre.

Eu: ah essa altura do campeonato pensei que ja avia me esquecido.

Falo para ele e vejo que o mesmo levou um susto.

Ele se vira para mim.

Rd: : e eu tinha até vc aparecer de novo.

Fiquei descepcionada com a resposta mas descidi ignorar.

Eu: o que vc faz aqui ?

Rd: pq vc está com uma arma em mãos ia me matar eh ?

Eu: vai por mim se eu quisesse te matar era so eu te jogar desse para peito.

Ele fica calado.

Iza: agora me responde oq vc faz aqui ? Aqui não é seu lugar.

Rd: não te devo explicações esse lugar nem dono tem.

Eu: eh ai que vc se engana, satisfação sou a dona desse lugar des do dia em que fui embora do Brasil.

Vi ele ficar confuso mas não liguei.

Passei ao seu lado que ja estava em pé perto de onde eu estava e me sentei no para peito.

Ele olhava cada movimento meu mas não falava nada e eu também descidi ficar na minha.

Mas uns 3 minutos depois o silêncio é quebrado com sua voz.

Rd: Izabela eu presiso saber a verdade, vc voltaria para o Brasil se não fosse pela márfia? Tipo vc voltaria para rever seus amigos e eu ?

Aquela pergunta me pegou de surpresa, é uma pergunta muito difícil, fique calada tentando achar uma resposta adequada mas não encontrei.

Dei um suspiro alto.

Eu sentia o olhar dele me penetrar nas minha costa.

Eu: eu não sei Rd, eu acho que não.

Vi de canto de olho seu olhar triste e decepcionado.

Eu: na minha cabeça Rd, vcs estavam melhor sem mim, eu sempre coloquei vcs em risco, eu era um caos em pessoa, ou melhor eu sou ainda, eu vim para cá e acabei com a paz de vcs, e era isso q eu não queria.

Rd: sentimos tanta a sua falta Izabela, mas percebo que vc nunca se importo com a gente.

Aquilo me machucou, a vontade de chorar veio na hora, mas me segurei.

Me levantei do para peito e fiquei de frente a ele

Eu: será mesmo que foi eu que não me importava ? Me desculpe mas não fui eu que preferiu acreditar em uma piranha qualquer que vcs mau conheciam. E se vc quer saber eu me importei foi muito com vcs, eu cuidei mas de vcs do que de mim própria, me importei mas com a segurança de vcs do que a minha então sinto muito se vcs acham que eu não me importo, pq até onde eu sei sempre coloquei vcs na frente de mim, vcs sempre foram minha prioridade e infelizmente continuam sendo. Mas tudo bem não pedi para nenhum de vcs serem meus amigos, sempre deixei claro quem eu era e o caos que minha vida era, vcs escolheram isso.

Joguei tudo na cara dele e vi que o mesmo ficou sem reação.

Rd: vc mudou Iza, vc era sim um caos, era fria era grossa, seu coração era de gelo mas eu conseguia ver la no fundo uma chama de fogo derretendo todo esse gelo, mas agora, bom agora eu olho para vc e so consigo ver escuridão, so consigo ver o gelo.

Eu ja estava de costa para ir embora quando ele disse isso.

Mas me virei com os olhos derramando lágrimas e falei.

Eu: o fogo se apagou depois do que vcs fizeram, a luz que tinha dentro de mim era por causa de vcs, eram vcs a minha alegria diaria, mas agora, agora percebi que tudo é igual, que todas as pessoas no final te deixam por qualquer coisa, vcs nunca confiaram em mim de verdade.

Ele ficou sem palavras e eu apenas sai dali indo até minha moto.

Montei nela e sai em alta velocidade.