Somente sexo?

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Larissa vestiu um short de moletom preto e um blusão, preto também enquanto Ohana a observava.

A morena com trajes escuros, independente do quê, ganhava um ar implacável, e, nesse instante, Ohana vislumbrou seu passado e no que ela poderia se tornar, se pressionado demais.

- Tenho que assistir alguns vídeos que os alunos me mandaram, Larissa. Vai levar algumas horas...

- Vou fazer um café pra nós duas e aproveitar pra responder alguns emails.

{...}

Ohana gostava do ambiente agradável da cozinha, ligou o notebook sobre a mesa enquanto Larissa preparava um café à moda antiga e vez ou outra encarava a morena que parecia fudidamente mais sexy do outro lado da mesa também concentrada no seu computador.

{...}

Ohana terminou de analisar e responder aos vídeos de seus alunos já passava das duas da manhã. Subiu e foi em direção ao quarto.

Não havia sinal de Larissa. Despiu-se e deitou na cama, adormecendo quase que de imediato.

No meio da noite, Ohana sentiu que dedos ávidos percor­riam seus lábios, e sentiu-se tomada pela excitação quando os percebeu roçarem seus seios. Uma boca beijou-lhe os ombros, desceu devagar até as coxas, onde permaneceu por um, instante, depois afastou com suavidade o joelho e subiu devagar pela perna.

Nenhum sonho poderia ser tão vivo, nem sua pele tão sen­sível, e Ohana conteve um gemido quando Larissa beijou seu ponto mais íntimo.

Estava sendo seduzida e levada a um estado animal que a fazia ignorar seus limites e implorar para ser possuída.

Larissa a queria quente, apaixonada, irracional. Sentiu Ohana agarrar-lhe as costas e arquear-se suplicante.

{...}

Após alguns instantes, Ohana gemeu em êxtase, e o ritmo foi cessando.

Larissa a beijou com tanta suavidade que quase a fez cho­rar. Seriam os momentos após o sexo sempre tão doces? Ela a acariciou com ternura e delicadeza, até que seus instintos se incendiaram de novo.

Dessa vez, o amor foi lento, cadenciado, e Ohana soube, em seu subconsciente, que talvez nunca mais tornasse a expe­rimentar sensação igual.

{...}

Ohana foi despertada com um carinho suave no rosto .

- São sete e meia... - informou-a, tranquila. - Já tinha toma­do banho, escovado os dentes e colocado o vestido com o qual iria pro trabalho. - Eu vou preparar o café da manhã... Estamos sem cozinheira ainda.

Ohana levantou, pegou um conjunto de linge­rie, tomou banho e vestiu-se em quinze minutos.

Passou uma ma­quiagem leve e desceu as escadas correndo até a cozinha.

Suco de laranja, ovos fritos, café com leite, torradas...

Ela deu uma garfada e suspirou.

- Você faz isso muito bem...

- Só a comida, Ohana ?

Ela fitou-lhe o jeito divertido, captou o humor que emanava, e respondeu:

- A comida também...

Larissa colocou uma chave e dois controles pequenos ao lado dela.

- Para o portão da garagem. - indicou com o dedo. - Chave da porta principal. Quando sairmos, eu te ensino a programar o sistema de segurança.

Proposta Indecente - OhanittaOnde histórias criam vida. Descubra agora