Não entregue seu coração nas mãos dela!

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Ohana sentiu que Larissa estremeceu, levantou um pouco o corpo para poupá-la de todo seu peso, e ambas procuravam controlar suas respirações ofegantes.

Larissa procurou a nuca de Ohana com a boca, e beijou até senti-la arrepiar-se com a carícia.

Em seguida, percorreu o ca­minho do pescoço até a boca com a língua, e roçou-lhe os lábios quentes.

Ohana segurou a cabeça da morena nas mãos e deixou-se incendiar por seu beijo. Seus corpos moviam-se colados, e Larissa , segu­rando as costas de Ohana, fez com que rolassem, invertendo a posição.

Mordiscou-lhe o bico do seio, brincando com o piercing que a loira tinha ali, e sugou-o, primeiro devagar, depois com um toque de sensualidade que a fazia oscilar entre a dor e o prazer.

Os dedos ágeis envolviam os sentidos dela em um turbilhão, fazendo o clima se transformar em fogo, até que Ohana perdesse todas as reservas. Tudo parecia despedaçar-se e, quan­do ela pensou não poder mais suportar, Larissa a conduziu a prazeres ainda maiores.

Minutos depois, Ohana deixou-se cair sobre ela, exausta, e sus­pirou com seu abraço.

A última coisa de que se lembrou foi dos lábios de Larissa em sua testa, quando fechou os olhos e dormiu.

{...}

No dia seguinte, a reunião de Larissa começaria só às duas da tarde.

Após um reforçado café da manhã, Ohana ligou para o hospital no Rio afim de inteirar-se do estado de seu pai. Ficou feliz em saber que Sidney não piorara, e sua saúde per­manecia estável.

Às nove horas, elas se dirigiram ao saguão, entraram no carro alugado, e Larissa instruiu o motorista para que desse uma volta pela cidade.

- Você já morou aqui, não é? - Tinha que ser, Ohana de­duziu, devido à familiaridade que ele demonstrava ter.

- Sim. Quando ganhei uma bolsa de estudos.

- Em qual parte?

No Bronx, um bairro decadente, que estava longe de seu estilo atual, mas que Larissa nunca iria esquecer.

- Uma das menos atraentes... - Essas poucas palavras di­ziam tudo, mas ao mesmo tempo refletiam um vazio em sua alma.

Ohana a ouviu calada, e intuiu que Larissa era uma mulher que já deveria ter travado muitas batalhas na vida.

- Vamos sair desse carro e dar uma volta a pé? - ela pediu, querendo sentir o vento em seu rosto.

- Quinta Avenida, Central Park – Larissa ordenou ao chofer.

{...}

Mais tarde, após almoçarem em um dos inúmeros cafés da região, o motorista deixou Larissa em frente ao prédio onde se realizaria a reunião e levou Ohana até o Greenwich Village, onde ela pretendia comprar algumas lembranças para os amigos.

Voltou para o hotel às cinco horas, tomou um banho e, en­quanto se vestia, Larissa entrou no quarto.

No jantar, foram de novo ao Greenwich Village, onde existem diversos restaurantes e a vida noturna é atraente e animada.

Ohana adorou a atmosfera do lugar à noite, e convenceu Larissa a levá-la à um espetáculo de dança antes de visitarem um bar famoso que a morena queria ir.

{...}

Tudo era mágico, e Ohana estava adorando aqueles momentos.

Havia dias em que Larissa tinha a manhã livre, e elas passearam de ferry-boat e visitaram o Jardim Botânico. Jantavam fora todas as noites e iam ao cinema ou ao teatro em seguida.

Proposta Indecente - OhanittaOnde histórias criam vida. Descubra agora