O prazer foi todo meu, pequena.

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- Olha, quero o café da manhã na cama às oito - ela pediu, brincando.

- Oito e meia - Larissa corrigiu-a, explorando as curvas de seu pescoço com a boca.

- Vou aceitar... – Ohana cerrou as pálpebras, com Larissa a observá-la dormir.

{...}

Ohana acordou com a campainha.

Alguém contratado trouxe o café, e, enquanto ela vestia o roupão, Larissa preparou a mesa para as duas.

Ela abriu as cortinas para a linda visão das montanhas.

Suco de laranja, cereal, torradas, geléia de damasco e café.
Ohana saboreou tu­do com satisfação, e Larissa contentou-se com um chá de morango e algumas torradas.

Após a refeição, tomaram banho, visitaram alguns amigos de Larissa que passavam temporada por ali, que rapidamente se apaixonaram por Ohana, que facilmente conquistava à todos.
No final da tarde voltaram para a casa. Tudo era muitíssimo revigorante, Ohana refletiu, com o olhar perdido na neve que caía. Uma sensação de paz a envolvia, e ela se sentia no topo do mundo.

-Quer Jantar aqui ou prefere ir à estação?

A proposta de Larissa fez com que Ohana se sentasse e ti­rasse os fones de ouvido.

- Eu posso escolher? Vamos à estação, então. - Ela nem precisou parar para pensar.

O lugar continuava cheio. Possuía uma área de restaurantes requintados frequentada por gente sofisticada, e à noite assumira um ar descontraído que contrastava com a tranquilidade que Aspen transmitia em cada canto.

Larissa escolheu um restaurante especializado em frutos do mar, e elas degustaram tudo com gosto. Ela pediu um champanhe, um Soberbo Don Perignon, na tem­peratura perfeita, e Ohana franziu o cenho para ela enquanto as pequenas bolhas efervesciam.

- Estamos comemorando alguma coisa, Larissa?

- À vida. - Ela brindou. De sua boca brotou um sorriso sensual. - Já não é uma comemoração por si só?

Sim, Ohana concordou de si para consigo, sabendo que ela, muito astuta, planejara aqueles dias com esse propósito. Por algum tempo ela partilhava o mesmo objetivo. Depois elas se separariam, mas para Ohana nada mais seria o mesmo.

Será que conseguiria separar-se dela com facilidade quando chegasse o momento?

Por quê essa simples idéia a fazia sofrer?

Cada dia, cada noite nos braços de Larissa tornavam o rom­pimento mais difícil, pois ela tinha medo de que só Larissa conseguisse suprir seus desejos mais íntimos.

Mas era mais do que sexo.

Era parte de seu coração, de sua alma, tudo isso e muito mais.

Seria amor?

Santo Deus, ela estava sendo louca ao permitir que as emo­ções tomassem conta de tudo!

Apaixonar-se por Larissa seria como pular de um precipício, no qual a sobrevivência não era uma opção. Abandoná-la seria o passo mais difícil que daria em toda a existência.

E Larissa? Será que partiria para outro relacionamento, sem mais nem menos? Várias mulheres brigariam para tomar seu lugar, e Bianca seria a primeira.

Porquê depois de algumas semanas ela, certamente, se esquece­ria da existência de Ohana Lefundes.

- Mais champanhe?

Proposta Indecente - OhanittaOnde histórias criam vida. Descubra agora