cap 15 - Fugitivas

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Nicole narrando

Tinha acabado de sair do banho quando de repente recebo uma mensagem em meu celular, quando abro a mensagem percebo que é número privado.

Na mensagem está escrito:
"Sua hora chegou, você e suas amiguinhas irão pagar por tudo que fizeram"

E é nessa hora que escuto a sirene da polícia, como estava de toalha tentei trocar de roupa o mais rápido possível, coloquei uma calça de moletom preta e um casaco com capuz, da mesma cor.

Ouvi minha mãe chamar meu nome, pulei a janela para não ser vista e fui correndo até a casa da Milena, quando cheguei lá entrei pela janela e ela levou um susto.

- Meu Deus, oq vc tá fazendo aqui a essa hora? - diz Milena, pois já eram 3h da manhã.

- A polícia tá na minha casa, eles descobriram que fomos nós, daqui a pouco eles devem vir atrás de vc e da Amanda.

- O que? Como pode ter tanta certeza que eles descobriram que foi a gente? - pergunta Milena com ar de desdém e ao mesmo tempo medo.

- Por causa disso - abro meu celular e mostro a mensagem que recebi.

- Meu Deus, quem mandou isso? - ela pergunta em pânico.

- Caso não tenha notado, amada, é número restrito, não tem como saber quem mandou.

- Precisamos ligar pra Amanda.

Após ter dito isso nós ligamos para Amanda, explicamos toda a situação e em alguns minutos ela estava aqui.

- Vocês não sabem o que aconteceu, eu passei pela polícia no caminho pra cá, eles estão indo em direção a minha casa, sorte que o capuz cobriu meu rosto.

- E agora o que vamos fazer? - eu pergunto e todas ficam em silêncio, até que Milena se pronuncia.

- Vamos fugir - ela diz séria enquanto encara o chão.

- O que, você ficou louca? E a escola? O seu namoro? Estamos no último ano do colegial, se fugirmos agora, não vamos nos formar! - diz Amanda como se aquilo fosse o maior absurdo.

- Prefere ser presa, ou até pior,morta? - diz Milena, dessa vez olhando nos olhos de Amanda.

- Acha mesmo que iríamos ter pena de morte só por uma brincadeira de adolescentes?

- Se tivéssemos admitido antes talvez não, mas acontece que queimamos o corpo junto com nossas roupas e qualquer coisa que pudesse denunciar a gente. Nós demos um fim no corpo.

- Ok, você tem razão. - disse Amanda por fim concordando.

- Gente... é a minha mãe - eu disse enquanto observava o nome piscando na tela do meu celular.

- Não atende, vamos nos livrar dos celulares pra não sermos rastreadas, vou pegar o mínimo de roupas possíveis e logo depois a gente foge no carro da minha mãe.

Dito isso ela jogou os celulares na privada, pegou uma bolsa, colocou o básico lá e logo depois descemos, pegamos as chaves do carro e saímos pela porta dos fundos.

- Ainda bem que seus pais estavam dormindo - eu digo assim que entramos no carro.

Logo ouvimos a sirene da polícia novamente, dessa vez na rua da Milena.

- VAI LOGO CORRE - eu e e Amanda gritamos e Milena acelerou o carro.

4 horas depois...

- Estamos nessa estrada a horas - Amanda reclama com a cabeça apoiada no banco do carona (ela veio sentada no banco do carona enquanto eu vim atrás)

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