NADA É O QUE PARECE

E

Hellou meus pequenos iludidos, minha pessoa estaria atualizando dois maravilhosos capítulos hoje, porém, o aplicativo novamente, outra vez apagou a minha história, então pegarei minha paciencia ali no lixinho e farei novamente.

"A primeira vista nada e certo, a segunda vista e tudo incerto, pois, nada é certo em um mundo de incertezas.
-dama do drama-"

Aurora ainda tentava processar tudo o que tinha acontecido nos últimos meses - com certeza sua vida havia sido escrita por uma pessoa louca e sem noção. Primeiro um homem que estava completamente apaixonada e ele vira um monstro que quer mata-la, seus pais mortos, sua ex-madrasta que agora e talvez sua namorada (que por sinal está grávida), hospitais pisiquiatricos, mortes, assombrações e muitos supostos espíritos que por algum motivo a persegue - e tudo isso era so a melhor parte da situação, talvez tudo isso fosse menos terrível do que entrar em uma ala pediátrica para fazer a teimosa mary fazer os exames normais durante a gravidez - por estar com cinco meses como a mesma afirma, estaria mais que na hora de fazer um ultrassom - aurora nunca imaginou alguma vez na vida mary sendo mãe, nem ela mesma imaginava, o pavor que tinha principalmente dessa ala era apavorante, por mais que fosse a mais de vinte anos atrás se lembra como se fosse ontem. Era ela no lugar de mary, nervosa, assustada, porém, muito feliz!, fernando segurava sua mão bastante ansioso, a médica os atendeu e ja sabiam que era uma linda menina, seu oitavo mês de gestação ja estava no fim, mas tudo ficou sombrio a médica olhavam para os dois muito assustada e olhava para a tela checando, a ruiva sentiu todo o tipo de medo que alguem poderia sentir, sem entender nada foi levada as presas para o centro cirúrgico em outro hospital "Rápido, o bebê!!!", "será que ela vai aguentar?", "vamos, vamos, é urgente!" no meio de toda aquela confussão a última coisa que se lembra e da canção de ninar que ela sussurrava para sí mesma, depois disso foi escuridão é o médico entrando em seu quarto "me desculpe!" foi a única coisa que ouviu, seus amigos tentaram a confortar, Mary!! Estava com ela naquele momento, com o tempo a dor sessou mas, nunca se curou de verdade, o pedaço daquela bebê ficou em seu coração e sua alma, se tivesse sido esmagada por um caminhão doeria muito menos. foi nesse período que fernando ficou distante, frio e então foi o primeiro tapa, o segundo, o terceiro... 'Mary Mézoto!' a voz ecoou na sala acordando a ruiva de seu devaneio, mary se levantou também bastante tensa, aurora entrelaçou seus dedos tentando passar segurança 'até mais bety!' a morena falou para uma mulher atrás dela, a mulher assenou e jogou um "boa sorte!" a ruiva olhou a cena intrigada "em que momento mary fez amizade com essa mulher? Nem escutou nada." a ruiva pensou consigo mesma. elas caminharam até a sala, uma mulher de aparecia muito simpática as olhavam 'Mary?! Entre.' as duas entraram na sala olhando ao redor, a morena apertou sua mãos com força, definitivamente estava tensa e com medo, o que não era diferente de aurora mas, a ruiva manteve-se calma para ajudar mary 'Olá! Bem vindas! Meu nome e joy. sabe de quantos meses você está? Já fez o pré-natal antes?' a médica se dirigiu a morena, perguntas e mais perguntas foram feitas a ruiva estava completamente alheia segurando a mão de mary sentadas em frente a mesa, tudo parecia novo e o mesmo sentimento de antes a invadiu com força, as mesmas perguntas que a médica fazia para mary, um dia já foi feito para ela 'Olha! Como você já esta a cima dos quarenta a gravidez pode sim ser risco! Corre um grande problema nisso mas, com muitos cuidados essa gravidez pode ser completamente normal...' a médica continuou a falar e mary apenas assentia atentamente, enquanto a ruiva sentia seu estomago revirar estava ao ponto de vomitar de tensão. As mulheres seguiram para a ultrassom, mary se moveu para um outro quarto para se trocar, aurora quando viu a maca fechou os olhos tentando se controlar 'você está bem?' a médica perguntou preocupada olhando para a ruiva que apenas assentiu rapidamente 'a mary? E sua esposa?' a ruiva olhou para a médica e sorriu com a pergunta dela, sera que poderia chamar mary de esposa? Nem ela mesma sabia se eram namoradas ou algo mais 'Ér... sim, ela é minha esposa.' a médica sorriu calorosamente, a morena apareceu no mesmo instante com uma roupa verde 'pode se deitar aqui!' a morena olhou para a ruiva que se aproximou e apertou sua mão. Mary sorria genuinamente, o pequeno borrão cinza se mexia levemente, a médica as mostrou no monitor cada parte do corpinho do bebê, sem perceber aurora estava com um sorriso maior ainda que o de mary, seu peito estava se aquecendo, uma sensação familiar estava inundando seu corpo novamente 'sua barriga ta tão pequena! Quase nem da para perceber que está grávida. Bom... vocês querem saber o sexo do bebê?' a médica olhou sugestivamente para as duas, mary e aurora se olharam por um instante e acenaram para a médica 'vejamos... hum... bom!, bom!' as duas olharam para o monitor e para a médica ansiosas, a mulher se virou para elas e sorriu apontando para o monitor 'estão vendo? Isso e uma genitália feminina! parabéns mamães!, é uma menina.' mary olhou para a ruiva com brilho nos olhos, sua felicidade estava estampada em seu rosto, aurora a olhava com toda a ternura do mundo 'uma menina!!' a ruiva sussurrou para mary animada. Seu peito se encheu de emoção ao ouvir os batimentos acelerados da bebê 'não ta muito acelerado doutora?' mary perguntou assustada a médica a olhou sorrindo 'Não! Não se preocupe! É assim mesmo, são tão acelerados quanto os nossos.' aurora escutava atentamente os batimentos, por um momento fechou os olhos ouvindo cada batida, uma lágrima escapou rolando por suas bochechas, era o som mais mágico do mundo, mary apertou sua mão preocupada, a ruiva a lançou um olhar tranquilizador. O exame se prosseguiu a médica passou várias vitaminas e bastante repouso para mary, mesmo sendo uma mulher saudavel sua idade a colocava em linha de risco. Quando finalmente sairam da clínica suspiraram aliviadas 'ufa! Ar livre!...Essa mulher vai me entupir de vitaminas' aurora estava alhei desde o momento que entrou na clínica, estava tudo se processando de vagar em sua mente 'Aurora!?' a ruiva olhou para mary que segurava seus ombros 'O que foi? Você ta assim desde que a gente entrou.' a ruiva a prendeu contra seu corpo e o carro, um beijo carinhoso e cheio de desejos foi selado, a morena quebrou o beijo com selinhos e um sorriso alegre 'Uau! Nada mal, mas agora me diga... o que se passa nessa cabeça?' seus braços envolveram o pescoço da ruiva, aurora fechou os olhos e encostou a cabeça em seu pescoço 'lembra... quando a minha bebê... se foi? Então... tudo isso me lembrou aquele dia.' mary a abraçou com força 'Oh! Meu amor! Claro que eu lembro, me desculpe por te fazer lembrar de tudo isso.' a morena beijou suas madeixas e ficaram em um longo abraço até aurora levantar o olhos 'tudo bem! Não e culpa sua, mas mudando de assunto... já escolheu o nome pra ela?' mary a olhou no olhos por um tempo pensativa "small" esse foi o primeiro nome que veio na mente da ruiva 'que tal... small?' a morena a olhou curiosa 'small? Você sabe que em inglês significa "pequena" né?' aurora sorriu com a tradução 'sim eu sei.' não na verdade não sabia mas, parecia um lindo nome 'então... small, small Mézoto.' a ruiva a beijou novamente. ainda tinham que contar toda a história para marie, com certeza ela ficaria muito feliz.
'O que?!! Grávida? Menina!? Perai... a mary está grávida de cinco meses?' a garota estava surpresa e em choque, ela estava sentada na frente de mary e da sua mãe 'Sim!' ambas falaram ao mesmo tempo, marie pareceu ter acordado do transe 'Oh, meu deus! Eu vou ter uma irmãzinhaaa!' ela começou a pular loucamente pela sala, mary e aurora se olharam e surpresa e alegres 'e qual o nome dela?' a adolescente perguntou parando de pular 'small' ela franziu o cenho 'Oohh! Que lindo, e quando vamos fazer as compras pra ela? Roupa, berço, quarto.' a garota falava sem parar animada 'calma marie!. Tem muito tempo pra isso.' marie estava tão animada quanto mary e aurora, a garota parou de pular e saiu correndo pela escada, as mulheres a olharam confusa até marie voltar com uma pilha de papéis em mãos 'Mãe, Mary... eu fiz uma mini investigação junto com a angel, eu não queria acabar com a felicidade de vocês agora, eu so não entreguei antes porquê era um momento dificil.' as duas se levantaram se olhando e pegaram a papelada da garota, o que estava vendo deixou as pernas da ruiva bambas, ela se apoiou em mary que estava igualmente chocada 'Não!, Não! como assim?' era tudo que saia da boca de aurora 'era ele?' mary perguntou diretamente para aurora, ela apenas balançou a cabeça em positivo, a morena empalideceu totalmente. Papéis e mais papéis sobre "fernando" seu nome era Michael, pele negra, olhos tão azuis quanto e de mary, jovem e provavelmente bastante atletico mas, em um dos outros papeis constava seu óbito no dia 24 de dezembro de 1970 em tauret, seu corpo foi encontrado nas colinas de salt clarice, morto aos 40 anos, enterrado no cemitério de tauret. uma onda de choque e surpresa estava na sala 'então não foi aos vinte.' mary começou e as duas a olharam 'minha mã... vó dizia que ele tinha morrido aos vinte.' elas ficaram em silêncio por um longo tempo tentando processar o ocorrido 'mas... eu conheci ele em 1990, Oh! meu deus!!! O que está acontecendo?! ' marie estava olhando atentamente as duas 'E eu tenho certeza de que foi esse homem que me assediou aquele dia no banheiro, mas na blusa dele estava escrito fernando' as mulheres suspiraram várias vezes tentando encontrar alguma explicação em suas cabeças, Michael era fernando? E ele estava morto a mais de quarenta anos? E ele era pai de mary? Como? "Espírito G." a voz de rosalina ecoou em sua mente 'Eu sei que o que vou falar e maluquice mas, foi a própria Rosalina que me falou enquanto eu estava naquele... lugar. Segundo ela na sua matriz existe o chamado espírito G que por algum motivo no passado você possa ter irritado ele, e ele volta querendo justiça, ele não pode te matar mas pode fazer você se matar, porém, ele so pode chegar perto da pessoa se ela estiver perto ou até mesmo se envolvido com um... parente de sangue dele.' aurora virou-se para mary com um olhar tenso, não queria ser chamada de louca novamente e isso a machucaria 'Faz sentido...' a morena disse por fim um pouco avoada, um alivio instantâneo percorreu a ruiva, marie olhava quieta a toda história 'É...' foi a única coisa que saiu de sua boca 'é de uma matriz latina, eu conheço, talvez eu tenha... me envolvido sexualmente em um desses rituais com um homem, eles disseram que era de fertilidade. E eles diziam muito sobre espíritos G, só os que estavam pendentes na vida passada era perseguido por eles. Nunca levei a sério isso... até agora...' mary suspirou pesadamente, aurora notou a confussão em seu rosto, tudo estava ainda mais louco 'Então ele vai te levar a morte mãe?!' marie perguntou com os olhos marejados 'Não! Não! Claro que não querida. A gente vai achar alguma resposta juntas, e bem... faz meses que ele não me atormenta, nada vai acontecer.' aurora agora estava no outro sofá abraçando a garota que chorava desesperadamente 'Mas porque isso tem que acontecer logo com a gente?' a ruiva colocou as algumas mechas soltas da garota atras da orelha dela e sorriu tentando a confortar, sinceramente nem ela mesma sabia 'Eu... não sei filha! Mas eu sei que ele nunca encostará em nenhuma de nós, e se ele tentar vai ter que morrer pela segunda vez.' as duas começaram a rir, a ruiva levou o dedo indicador no nariz da garota e passou levemente por ele sorrindo 'Aiai a gente precisava mesmo era se distrair de tudo isso.' a garota se levantou sorrindo secando os olhos 'eu ja sei!! Quase me esqueci, daqui uma semana vai ter um circo bem famoso aqui na cidade e vão juntar tudo com o bazar da escola, a gente pode ir!!' aurora pensou um pouco e parecia uma ótima ideia 'Ok! Podemos ir todas.' marie sorriu largamente 'Vou chamar a angel.' e saiu correndo escada a cima animada, Mary olhava as duas com um sorriso animado no rosto 'O que?!' aurora perguntou indo sentar ao seu lado 'Você é uma mãe tão maravilhosa.' a ruiva sorriu de volta 'É você também vai ser.' mary deu um leve sorriso envergonhado, aurora segurou seu queixo com as mãos e deixou um longo beijo em seus lábios 'Eu acho que a small vai precisar de uma outra mamãe!' mary quebrou o beijo ainda com suas testas coladas, aurora olhou em seus olhos 'O que quer dizer com isso!' ela sorriu divertida 'Hum... não sei se estamos na idade de namorar mas, é isso... quer ser a mãe da minha filha? ' aurora começou a rir e se sentiu muito emocionada 'Não precisava nem perguntar. É obvio que sim, mas... so se você aceitar ser a mãe da minha filha.' mary soltou uma longa gargalhada e a beijou novamente 'Sim! E claro que sim! Nossa familia vai ser bem grande.' aurora segurou seu rosto com as mãos 'nossa familia!!? Soa tão lindo.' as duas se beijaram novamente, nada podia empedir as duas de serem felizes, depois de longos vinte anos 'Eu ouvi você falando que era minha esposa mais cedo na clínica!.' a ruiva corou furtivamente.