NADA É O QUE PARECE

NEM

Ola pequenos iludidos, espero que gostem
         
   O dia estava chegando e os nervos da ruiva estavam a mil, seus olhos ardiam mas o sono se forá, Mary estava no quarto a sua frente e a vontade de abraça-la era irresistível, porém, Mariane estava dormindo com a ruiva e sair do lado dela sem acorda-la era quase impossível, o corpo da garota estava metade em cima dela; a sede estava a matando, mariane nem se mexia, aurora bufou tentando se desvencilhar da garota, ela se levantou vagorosamente na ponta dos pés e o ranger do piso de madeira não ajudava, assim que saiu pela porta a fechando atrás dela soltou um suspiro que nem notou que estava preso. Aurora adentrava a cozinha quando viu a luz da geladeira e alguém comendo, a ruiva ficou olhando por um instante até a curva da mulher fechar a porta com um pote de sorte em mãos; aparentemente não notou a presença de aurora, pois, continuou comendo desesperadamente 'Tudo isso é fome?!' Aurora falou um pouco mais perto dela, Mary se assustou e colocou o pote na bancada 'Ai! Aurora, que susto!' A morena soltou um suspiro e tomou o pote em mãos novamente, a ruiva olhou o conteúdo no pote e não parecia nem um pouco ser algo bom 'O que é isso?' mary chegou mais perto dela mostrando os ingredientes 'sorvete de bolacha com mais bolacha, pudim, um maravilhoso bolo de cenhoura, chocolate, marshmallow e chantilly.' Aurora olhou pra tudo aquilo misturada, com certeza era uma bomba de calorias que mataria facilmente cinco humanos de infarto, sua cara estava demonstrando bastante nojo porque a morena começou a rir 'Não e tão ruim, experimente!' Mary encheu uma colher com aquilo e a ofereceu 'uhum... não obrigada! Eu quero me manter viva até amanhã...' a ruiva iria começar um discurso mas a morena enfiou a colher em sua boca, aurora mastigou aquilo e se estava com sede antes agora então sua boca parecia um deserto, ela correu para a geladeira bebendo toda a garrafa de água 'ahh! Meu deus!... essa coisa... acho que to com diabetes!.' Mary revirou os olhos, sentando-se em cima na bancada e continuou comendo, foi então que a ruiva notou que ela estava so de calcinha e sutiã 'O que foi?' Mary perguntou com a boca cheia, a ruiva chegou perto dela em meio a suas pernas 'Você ta tão linda!' Se não fosse pela escuridão aurora poderia afirmar que viu a morena corar, sua cabeça estava na barriga da morena, e depositou um leve beijo em cima 'ah! meu am... Aurora!!! Ela chutou!.' A ruiva olhou para cima e colocou mais um beijo, mary a olhou e assenou com a cabeça. em algum momento que a ruiva não se lembrava o selinho que as duas trocaram se tornaram ardentes o suficiente para aurora estar em cima da bancada gemendo em seu clímax 'Oh! Deus! A gente não deveria nem nos olhar até amanhã.' Aurora falou recuperando o folego, mary sorriu com a cabeça em suas pernas 'Mas já é amanhã. ja passou das meia noite.' Pela logica de mary realmente, já era amanhã, a ruiva desceu da bancada com as pernas levemente tremendo, mary a abraçou colocando a cabeça em seu ombro 'Daqui algumas horas você vai ser a minha esposa!! É tão lindo, não consigo acreditar...' aurora apertou seu abraço 'Nem eu!! Mas tenho certeza que vai sair tudo perfeito. E você vai ser a minha esposa... nunca vou me cansar de dizer isso, esposa.' Mary começou a rir, tudo estava perfeito, essa mulher era maravilhosa e seus olhos azuis brilhavam intensamente, e aurora não tinha um pingo de duvida que queria casar com ela.
   
'Mãe! Você está tão linda!' Marie falou animada, aurora revirou os olhos 'Minha filha! Eu coloquei so o vestido. Nem fizeram a maquiagem em mim ainda.' A garota deu de ombros 'mas ta linda. A maquiadora chega daqui a pouco.' A garota estava tão mais animada do que a ruiva, aurora estava animada claro! Porém, sua ansiedade falava mais alto que a animação. A costureira fazia alguns últimos ajustes no vestido da ruiva 'Pronto!! Uau! Não e pra bajular não mas, a senhorita está muito bonita.' A mulher falou admirada olhando o vestido 'Obrigada!!' Aurora se olhou no espelho e realmente estava muito bonita, aquele vestido apertava cada curva do busto, a mulher estava arrumando suas coisas para sair e se virou para a ruiva 'Minha filha! Tão maravilhosa tu és, tenho orgulho de ti, tenho certeza que será muito feliz.' A mulher bateu a porta saindo, aurora ficou parada olhando para a porta fechada, supresa com certeza não estava mas, essas coisas sempre a deixava com um pouco de medo. A porta se abriu novamente e Hock, Rosalina, angel e marie adentraram admiradas 'Wow!' Todas falaram em unissono 'Amiga!! Você está tão linda, meu deus! Nem acredito que minha maninha vai realmente casar!' A loira abanou os olhos tentando não chorar 'Ai gente! Não chorem perto de mim, eu vou chorar também.' A ruiva falou descendo do pedestal sentindo seus olhos marejados, aurora abraçou a amiga - que por sinal e a sua madrinha - depois de desfazer o abraço Rosalina chegou e pegou sua mãos 'Ai... como eu começo. Bem... você foi a minha inspiração de vida, minha chefe rabugenta' todas começaram a rir 'minha amiga! E eu devo muito a você!, eu aprendi tanto com você. Inclusive a como ser durona. E você e a mulher mais corajosa e forte que eu ja vi, eu so tenho a te desejar muitas felicidades!' As lágrimas que a ruiva tentava segurar ja desciam por sua bochecha, as duas se abraçaram 'Eu já te considero uma segunda irmã... você e muito especial e vamos todas viver mais momentos juntas.' Um pigarreio veio atrás da duas 'segunda meia irmã, né?!' As duas começaram a rir do ciúmes da loira, angelic que estava logo atrás passou por Rosalina e segurou a mão da ruiva 'Tia! Você e simplesmente maravilhosa, ainda me lembro de você quando eu era pequena, e eu te achava um anjo! E chegou na minha vida novamente me trazendo até uma prima! Eu desejo que a senhora seje muito feliz!.' Aurora se estava chorando antes agora estava muito mais, as duas se abraçaram por um tempo 'isso foi tão doce angel, você e uma menina muito especial e você sabe que pode confiar em mim como uma segunda mãe!.' A loira assentiu e se levaram para um outro abraço, as duas se desvencilharam e marie abraçou a mãe ja chorando 'Mãe... você ta muito linda! A senhora e tão guerreira e eu sei o tanto que batalhou pra me criar, e se eu tive uma vida antes de você eu não me lembro; literalmente.' As outas começaram a rir também 'Eu so quero que saiba que eu te amo muito mãe. você me deu uma casa, uma lar, uma familia e até uma outra mãe... eu quero e eu sei que sera muito feliz com a mary.' As duas estavam em prantos se abraçando 'Oh! Minha pequena menina. Eu também te amo! Você foi a coisa mais especial que entrou na minha vida, chegou no meu momento mais dificil e cicatrizou meu coração, você e uma filha tão amorosa, dedicada... as vezes e chata pra caralho mas, tem a quem puxar né.' As duas começaram a rir e se afundaram em uma abraço. Depois de muitos abraços, lágrimas e risadas os maquiadores e o cabeleleiro chegaram, a sala que desocuparam estava lotada de gente, aurora não conseguia tirar mary da cabeça 'Marie! A mary está bem? Como ela está?' A ruiva falou um pouco mais alto por conta do barulho 'calma dona aurora! Ela tá bem sim, tauret inteira ta junto com ela la na sala, minha mãe ta tão linda quanto a senhora.' Aurora sorriu, ja podia imaginar o vestido extravagante que mary escolheu 'Vai querer que penteado musa?' O homem perguntou passando as mãos pelo seu cabelo, aurora se olhou levemente no espelho pensativa e teve a brilhante ideia de radicalizar. Muitas horas depois a ruiva estava pronta, agora se encontrava, enfim sozinha na sala em frente ao enorme espelho, e até ela choraria de felicidade ao se ver assim, o vestido cobria seus braços, era brilhante e com renda, ele realçava cada parte do seu corpo, principal os seus seios que Estavam quase saindo para fora, uma coroa de brilhantes em sua cabeça chamaria facilmente a atenção de qualquer um, ela optou por não ter grinalda, a coroa chamava atenção suficiente, por baixo estava descalça, estavam sem vontade de colocar sapato, aurora quase não reconhecia a sí própria olhando no espelho. Marie adentrou a sala encontrando a ruiva em um ponto, e seu queixo foi ao chão 'se antes você tava linda agora então... meu deus!! Tenho nem palavras pra descrever, a senhora tá maravilhosa mãe...' a ruiva estava sorrindo de orelha a orelha 'olha para você! Tão linda minha filha!' Aurora a puxou para um abraço, a garota levantou o olhar e apertou os olhos 'mãe?!!' A ruiva sabia que a garota tinha acabado do notar 'Não estou acreditando!! Aaaahh! Você corto o cabelo? Não acredito! Agora sim eu acredito que você foi trocada, onde está a minha mãe?' Marie estava quase pulando de felicidade, aurora revirou os olhos rindo 'Para de bobagem!! Eu so dei uma cortadinha.' Marie levantou uma sobrancelha 'cortadinha? C-o-r-t-a-d-i-n-h-a? Dona aurora você CORTOU bem curtinho o cabelo, isso sim e radical.' Marie falou debochada, aurora sorriu, o celular da garota começou a tocar bem na hora 'Ok! Ai calma! Já ta sim, e um charme isso ta bom. Tá boomm.' A garota revirou os olhos e desligou o telefone 'Mamãe! Eu sei que e um charme a noiva se atrasar e tals mas, a tia hock ligou e falou que se a gente não chegar em meia hora a mary vai cair dura no chão.' Aurora assentiu e saiu cuidadosamente da sala junto com marie, do lado de fora uma limusine branca as esperavam. A ruiva olhava a paisagem e seu coração estava a mil, isso parecia uma grande loucura, estava se casando! O rosto de mary veio a sua mente, o sorriso, cada traço da morena, seus olhos azuis que brilhavam sempre que se olhavam, passaram tanto tempo para poderem enfim estar juntas, e não tinha duvida nenhuma que a amava, seus arrepios sempre que ela a tocava, as loucuras e a tagarelisse da morena que era o complemento em seu charme. As colinas conhecidas por ela a anos, pareciam passar em camera lenta diante de seus olhos 'Mãe?!! Vamos?' A ruiva despertou com a garota a chamando, agora estavam elas paradas em frente a passagem de girassois, a ruiva respirou fundo tentando se controlar, o motorista abriu a porta para a ruiva sair, aurora olhou em volta e respirou o ar puro, amava salt clarice sempre tão vivida. marie chegou ao seu lado segurando seu braço 'tudo bem mãe?' A garota perguntou preocupada 'Sim! Ta tudo bem.' A garota deu um breve assobio e uma música começou a tocar para a entrada da noiva, aurora estava tremendo inteira 'ah! Quase me esqueci!' Marie correu perto ao lado do arco de girassol e pegou um arranjo de flores, aurora pegou em sua mão e se posicionou novamente 'pronta?' A ruiva apenas assentiu, a grama fresca tocava o pé de aurora ela agradeceu por ter vindo sem sapatos, a cada passo a ruiva tentava regular a  respiração, do ponto que estava ainda não conseguia ver mary, aurora chegou mais perto vendo os convidados levantados todos a olhando, no fim da estradinha mary estava a olhando com um grande sorriso, a ruiva abriu a boca, mary estava muito linda - seu vestido era vermelho como sangue, bordado, o decote nele era exageradamente sensual, ele tinha pequenas pedras que brilhavam - o cabelo da morena estava em um coque estiloso e como ela estava com uma corona na cabeça. Hock, Rosalina, robert e um homem que aurora não conhecia estava dos dois lados de mary, Hock estava em prantos, a ruiva manteve contato com mary quase conseguia ler seus pensamentos, estava tão tensa quanto ela própria, a morena passou a mãe pelo o rosto rapidamente "wonnt ela ta chorando?" A ruiva pensou consigo mesma, e se a morena chorasse ela também não aguentaria, elas estavam a poucos passos de distancia, aurora podia sentir seu coração batendo nos ouvidos, marie tirou os braços nos de aurora e pegou seu buque 'eu amo vocês.' A garota sussurrou chorosa e foi ficar ao lado de Hock, mary e aurora se olharam encantadas, a morena estendeu o braços que a ruiva entrelaçou 'Você ta tão linda!' Aurora sussurrou para mary 'Você também!. É gostei do corte do cabelo.' Mary sussurrou de volta e piscou, as duas se voltaram para o padre em frente as duas, ele começou a cerimonia falando as falas padrões, parecia que tinha durado so alguns minutos quando mary disse "sim!" e a ruiva sem pensar duas vezes disse "sim!." Também, e enfim, chegou a hora dos seus votos a ruiva começou primeiro ja chorando 'Mary! Passamos tantas dificuldades, tantos anos para estarmos juntas, eu nunca vou me cansar de lembrar a primeira vez que te vi, descendo aquelas escadas, me senti nos céus. você me encantou pela sua inteligencia, loucura e claro por sua tagarelisse, nunca contei isso mas, depois do nosso primeiro beijo eu fiquei três dias sem dormir pensando naquilo, enfim, eu não sei viver sem você ao meu lado, você me ofereceu seu coração e eu agarrei ele com toda a força para ficar ao lado do meu, dizer que te amo e muito pouco pra descrever o que sinto, eu te quero ao meu lado enquanto vivermos.' Mary estava em prantos agora, seu sorriso era imenso e seus olhos brilhavam muito mais 'Oh deus! Essa vai ser dificil de superar.' Mary passou a mão pelo rosto limpando a lágrimas 'Meu amor! Você falou exatamente o que eu iria falar, então... quero que saiba que você mudou a minha vida, uma ruivinha muito da debochada e teimosa, tenho contado nos dedos quantas vezes quis sair no tapa com você, mas as vezes que eu quis te beijar foram ainda maiores. A primeira vez que eu te vi, as borboletas no meu estomago dançaram valsa, fazia de tudo so para ficar um pouco mais perto de você, porém eu nem precisava me esforçar, porque você vive no meu coração. Você me deu uma familia maravilhosa, e eu quero que saiba que... eu quero voltar a beber meus whisky que você escondeu.' todos começaram a rir, a ruiva passou a mão em seu rosto 'eu te amo.' Mary beijou sua mão 'eu também te amo.' O padre pediu que as duas assinassem o livro, e então estavam casadas 'eu as declaro esposa e esposa. Pode beijar a noiva!' As duas se olharam mais felizes do que nunca, mary puxou a ruiva para mais perto e a beijou, os convidados se levantaram aplaudindo, marie se jogou no meio das duas 'eeeee!! que horas começa a festa?' Mary a abraçou 'daqui a pouco, filha.' A garota a olhou com um sorriso enorme 'Filha!? Ah assim eu não aguento.' Uma lágrima desceu por seu rosto, as três se abraçaram, estar feliz com certeza era uma palavra muito pequeno para o que sentiam.