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“estamos todos reunidos aqui nesse dia iluminado por Deus, para nos despedimos do ex-prefeito, amigo, irmão e pai… joseph fonsio de mézoto. A pequena tauret sentira falta da sua presença, que Deus conforte o corações dos familiares e amigos. ”
  A voz do padre ecoava no meio do campo uma grande multidão de pessoas assistiam o enterro - todos vestidos de preto -, a maioria prestava condolências a mary e aurora. o dia estava escuro, uma fraca chuva caia do céu, todo pareciam tristes, a ruiva estava abraçada fortemente ao lado da morena, ambas choravam incontrolavelmente ‘ele… meu pai!! Eu sei que o sempre te julguei errado, a minha vida toda você apenas quis me proteger mas, eu te amo!' Aurora disse em voz alta perto do caixão de seu pai, soluços involuntários sairam de sua boca, muitos se emocionaram, mary puxou aurora a abraçando na frente do caixão ‘Joseph foi meu primeiro amor!, ele me deu oportunidades, eu o amei verdadeiramente, ele me entendia, hoje meu marido será enterrado com glória, ele viveu com honra e morreu com ela!’ a morena falou em um soluço, pessoas aplaudiam e assobiavam ao longe, após longas e tortuosas horas seu caixão desceu com cuidado à terra, flores foram jogadas dentro, aurora sentiu seu coração se quebrar ao meio, sabia que seria a última vez que veria seu pai e não tinha como voltar atrás, não tinha mais familia e ninguem na vida, não tinha nenhum vinculo sanguíneo com mary por mais que gostasse muito dela e ela fosse casada com seu pai por vários anos. a ruiva estava desnorteada, com medo e sozinha tinha um homem solto por tauret tentando a matar, a policia so sabia duvidar de sua palavra não se sentia nem um pouco segura, e não colocaria a única pessoa que importa para ela em risco, por mais que isso a doesse profundamente.
‘mary eu tenho que ir, não vou te colocar em risco.’  seu queixo tremia com as lágrimas que descia por sua bochecha, enquanto arrumava sua mala ‘mas… mas… a gente pode dar um jeito, a policia está atrás dele!’ a morena estava na cama sentada a olhando, seu olhar estava mais que triste, quase implorava para a ruiva ficar ‘Não, a única coisa que a policia fez foi duvidar de mim, não me sinto segura aqui' a ruiva fechou sua mala e sentou ao lado da morena que chorava compulsivamente ‘mary… eu nunca te colocaria em perigo, me desculpa… mas, eu tenho que ir, eu…’ a morena a olhou fortemente enquanto a ruiva segurava seu rosto ‘eu te amo demais pra te perder.’ mary pareceu surpresa com a afirmação da ruiva, sua lágrimas se intensificaram ‘Por favor…’ quase em um sussurro mary falou, aurora chegou perto de seus lábios e a beijou com instensidade, a eletricidade passou por todo seu corpo, suas linguas se tocavam com amor, o coração da ruiva se apertou e errou alguns batimentos, elas se desvencilharam com as testas encostadas ‘Me diga pelo menos pra onde você esta indo.’ disse mary com os olhos fechados, a ruiva pareceu relutante ‘bem… vou para a Europa, não posso falar onde, quanto menos saber, melhor!.’ a morena olhou furtivamente em seus olhos ‘você e tudo o que eu tenho!’ a ruiva sorriu tristemente antes de se levantar e dar um último beijo em mary ‘Você também e tudo o que eu tenho’ disse em um sussurro, e saiu do quarto deixando uma morena chorando incontrolavelmente para trás. o advogado havia passado na mansão um pouco mais cedo logo após o enterro, a ruiva se recusou a ficar com qualquer coisa e deixou tudo para sua madrasta, inclusive suas filias do consultório de tauret, por mais retulante que a morena fosse, aceitou, mas aurora ficou com um pouco de dinheiro para se mudar e desaparecer sem deixar rastros. A ruiva decolou deixando seu passado para trás, isso a doia mas, era o certo a se fazer, queria encontrar uma solução e despistar o homem que um dia chamou de marido. ‘que começo de ano em!!’ disse para sí mesma olhando a cidadezinha passando de cima em meios as nuvens, nem teve tempo de se despedir de Hock, seus amigos ficaram para trás sem uma explicação. um sorriso triste se formou em seu rosto, uma pequena foto 3 por 4 de mary estava em suas mãos, nunca à esqueceria.
As ruas da grande cidade de J-roc island, era bem diferente de tauret, grandes postes iluminavam as avenidas movimentadas, carros passavam a todo momento, o mar quebrava na costa ao lado das paredes rochosas da cidade, pessoas andavam a pé e de bicicleta, após longas horas de viajem no avião a ruiva somente precisava de um lugar para descansar e o taxi estacionou em um predio enorme o hotel mais próximo do aeroporto, já era de manhã seus olhos estavam pregando de sono, sua mente estava a mil, mal sabia o que fazer, a única coisa que fez em todos esses ano foi psicologia, talvez abrisse um pequeno consultório na cidade, após, um longo banho quente aurora deitou-se na cama e adormeceu profundamente, em seus sonhos a morena apareceu com tanta clareza que a fez arrepiar dos pés a cabeça.

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