ANOS

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     Me desculpem por minha pessoa ser tão filha da puta mas, foi mais forte que eu.

A ruiva acordou sorrindo quando o sol adentrou a janela, ela tentou alcançar o corpo que a esquentava na noite anterior mas, a cama estava vazia, aurora levantou-se confusa e notou que estava ainda de roupão “foi um sonho, não!!” pensou consigo mesma tentando encontrar alguma explicação lógica, porém, um prato de comida ainda esta na mesinha do lado da cama, uma faísca de esperança cresceu dentro de sí, resolveu então tomar um longo e demorado banho para esclarecer as ideias, mil coisas passaram a sua mente, aquele sonho foi tão vivido sentiu cada toque, seu coração se despedaçou em sentir que tudo aquilo era uma mentira. a ruiva se levou até seu quarto, a roupa mais confortavel que encontrou a usou, sua mala ainda estava intacta, teve tempo apenas para dormir; aurora saiu de seu quarto indo em direção ao doce cheiro de comida que fez sua barriga roncar, desceu as escadas indo em direção a cozinha. A cena que viu foi a que mais aqueceu seu coração mariane e mary sentadas tomando café da manhã enquanto conversavam alegremente, como sempre sua ex-madrasta sempre estava elegante, uma verdadeira rainha, a ruiva despertou com marie a chamando 'mãe!!?, ta tudo bem?’ aurora lançou um sorriso envergonhado e andou ate seu lado ‘Claro filha, eu so estava… observando.’ marie deu de ombros conformada, mary a olhava do outro lado da mesa de cima a baixo ‘desculpa… acho que nunca vou parar de pensar que estou louca.’ a morena falou olhando para as duas que riram com a afirmação ‘Talvez eu também… alguem entrou no meu quarto ontem?’ exclamou a ruiva curiosa, estava envergonhada demais para olhar nos azuis da morena ‘Bem… eu entrei pra levar comida mas, você simplesmente comeu como se estivesse dormindo ainda e se deitou novamente soltando uns gemidos de dor.' Aurora arregalou os olhos, podia sentir seu rosto queimar de vergonha, se a morena ao menos soubessem que aqueles gemidos não eram nem um pouco de dor ‘Meu deus!! Eu estava tão cansada, tive um sonho muito...vivido’ pigarreou a última parte, as duas mulheres a olhavam curiosas ‘vivido?’ perguntou marie curiosa, a ruiva apenas assentiu, mary a olhou com curiosidade mas, não se atrevia a perguntar o que era.
     ‘onde irei estudar? Já que pelo visto iremos morar aqui?’ perguntou a garota se esticando preguiçosamente entre o sofá e o colo da mãe ‘quem disse que vamos morar aqui?’ a ruiva perguntou tentando não dar o braço a torcer ‘Oras, mamãe!, eu sei que vamos, você e mary se dão muito bem, nunca te vi assim com ninguém.’ disse a garota encarrando a ruiva ‘Talvez, mas so talvez iremos morar aqui, depois pensaremos em escola. Não e de se esperar que eu me de bem com a mary, eu só a conheço a mais de VINTE ANOS!.' Aurora proclamou a última frase com ironia, a garota revirou os olhos se levantando do colo da ruiva ‘Hum… sei.’ a garota se levantou do sofá deixando um sussurro para trás ‘eu shippo’ aurora olhou para trás vendo a garota desaparecer de sua visão, e balançou a cabeça em negação, Uma mary a olhava divertida e com os olhos arregalados em outro sofá ‘sua filha e bem… esperta, e direta, parece você.’ a morena olhou o charuto em suas mãos - o mesmo tinha um cheiro peculiar - antes de se virar para aurora ‘não e muito cedo pra ta fumando?’ a ruiva perguntou ‘nunca e cedo demais querida!’ a morena assoprou a fumaça no ar, aurora se levantou e sentou a o lado da morena ‘que bom, porque eu também não acho.’ a ruiva tomou o charuto da mão de mary e o tragou com rapidez, uma grande tosse saiu de seus pulmões, aquilo era mais forte do que um simples charuto ‘que porra e essa?’ mary gargalhou tirando o suposto charuto de suas mãos ‘charuto mas, charuto de maconha, comprei na india, 40.000 mil libras cada, suponho que tenha algumas coisas a mais dentro dele, querida! Você vai estar nos céus em poucos segundos.’ a ruiva por algum motivo achou muita graça do que a morena estava falando ‘ops, já está.’ mary sorriu para aurora que estava totalmente relaxada, a ruiva balançou a cabeça algumas vezes tentando recobrar os sentimos mas, apenas desistiu e continuou fumando com a cabeça apoiada no peito da morena ‘Sabe como o pintinho caipira pia?’ a ruiva pronunciou com os olhos fechados, mary a olhou confusa ‘não, como?’ aurora soltou algumas gargalhadas antes de falar e se virou olhando a morena ‘Pir, entendeu? Ele faz pir.’ um pequeno silêncio se fez na sala até mary e aurora se olharem e começarem a rir altos não contendo a risada ‘essa foi boa!.’ mary enfim falou conseguindo respirar, a morena abraçou aurora e uma corrente elétrica atravessou seu corpo ‘Aurora… você sentiu isso? Eu levei um choque.’ aurora a olhou intrigada ‘Eu também, na verdade… eu sempre levo choque do seu lado, acho que você é o super choque mary.’ a morena começou a rir com o tom de surpresa que a ruiva fazia ‘mas eu também, então somos duas super choques.’ aurora sorriu com a possibilidade dos poderes, minutos depois as duas descediram ir para um dos quartos de hospedes, a sala de estar estava emanando um forte cheiro e mariane poderia descer a qualquer momento. Mary sentou-se apoiada na cabeceira e a ruiva entre suas pernas de costas para a morena ‘sabe… já que você e psicologa, vou te contar um segredo… quando eu era pequena eu tinha vários sonhos estranhos.’ exclamou mary acariciando as madeixas da ruiva ‘como?’ aurora parecia intrigada com a afirmação da morena ‘como… bares de época, roupas velhas, e uma garota… linda muito linda, olhos castanhos, pele branca, cabelos loiros, um pouco gordinha… um verdadeiro anjo.’ a ruiva congelou e lembrou-se de seus próprios sonhos e a memoria de mary a chamando de angelic veio a tona ‘e essa garota se chamava angelic?’ mary parou de massagear os cabelos da ruiva na hora ‘como… você sabe?’ aurora sentiu seu coração acelerar um pouco mais que o normal ‘porque eu também tinha sonhos assim, sempre tenho desde que me entendo por gente, mas, eu que era a loira e via um homem… lindo que me olhava em um bar.’ a ruiva se ajoelhou na cama olhando no rosto pálido da morena ‘o que isso significa?’ mary perguntou se ajoelhado na frente da ruiva ‘não sei…’ respondeu aurora para o colchão ‘essa maconha e muito forte acho que mexeu comigo, quer saber… vamos esquecer é…’ a ruiva falou espantando os pensamentos se jogando nos braços da morena ‘é?’ mary olhou para a ruiva que estava praticamente em cima dela, aurora sentiu a mulher olhar com intensidade para os seus lábios o que fez sua boca ficar seca ‘Mary?’ aurora notou que agora era ela que olhava para a boca da morena 'aurora!' Imagens do sonho que teve com mary passou a sua mente, o jeito que a morena gemia seu nome… ‘Me beija.’ a morena disse firme colocando uma mão no pescoço da ruiva, um leve selinho foi colocado em seus lábios, um beijo lento e apaixonado começou, mary puxava a ruiva para mais perto, aurora apertou a beijando e colocou aos mão em cada lado da cabeça da morena no colchão, suas linguas molhadas se tocavam com saudade, suspiros altos saiam de ambas ‘Mãe?, mary?’ a voz da garota no corredor despertou a ruiva que saiu de cima da morena se arrumando ‘desculpa… meu deus! Que merda!’ exclamou a ruiva, mary estava corada e com a boca inchada ‘calma… foi so um beijo, um beijo que mexeu comigo.’ a morena sussurrou a última parte praticamente para sí mesma ‘eu sei... mas eu não sou mais uma jovenzinha, eu tenho Quarenta e cinco anos!’ mary se aproximou da ruiva levantando seu queixo ‘eu tenho uns a mais que você, é ate onde eu sei, somos mulheres livres!, fazemos o que bem entender.’ a morena se desvencilhou indo em direção a porta, a ruiva segurou seu pulso a virando para ela, um longo beijo foi deixado em seus lábios antes da ruiva sair pela porta deixando uma mary bastante surpresa e com um sorriso no rosto ‘Meu deus!’ exclamou a morena suspirando apaixonadamente, a morena saiu da sala e encontrou aurora e uma animada marie falando algo ‘Por favor!! Vamos!. ’ aurora revirou os olhos para a garota ‘agora!?’ marie fez uma carinha fofa ‘sim, vamos!’ um pigarreio veio atrás das duas ‘pra onde você quer ir marie?’ a garota sorriu contente ‘quero conhecer tauret!, um passeio seria ótimo.’ a morena assentiu em concordancia ‘também acho, se quiser ir estou disposta a dirigir até a cidade.’ a morena disse animadamente 'vou me trocar primeiro' disse a ruiva enquanto ia na direção do seu quarto, poucos minutos ela apareceu arrumada 'Uau!' Marie e a morena falaram ao mesmo tempo vendo a ruiva a garota sorriu colocando os braços em volta de sua mãe e de mary,  ‘que cheiro é esse? Parece maconha.’ disse a garota respirando o ar enquanto descia as escadas, mary e aurora que estavam atrás dela se olharam e riram baixinho ‘espera ai... como você sabe que cheiro a maconha tem?’ a garota deu de ombros indo até a porta e a abrindo ‘Que lindo dia!’ a ruiva passou na frente da morena ‘me responda dona mariane elizabethy mézoto.’ a porta da casa se fechou fortemente.
  Tauret parecia igual mas, ao mesmo tempo diferente, aurora caminhou até ao grande prédio onde costumava ficar seu consultório, a fachada era a mesma de dez anos atrás, a vontade de entrar a inudou, sua ansiedade aumentou deliberadamente mas, mary apertou as mãos em volta do seu ombro tentando acalma-la. O predio por dentro parecia mais alegre e colorido ‘esse lugar era seu mãe?’ marie perguntou admirada ‘esse e mais alguns’ a ruiva respondeu andando pelo corredor ‘era não, ainda é !’ mary se pronunciou sorrindo ao lado das duas, as três adentraram o elevador apertando para o ultimo andar, aurora sentia que tudo aqui lembrava seu passado e nunca pensou que estaria lá de novo, uma recepcionista alegre conversava com um paciente do balcão ao notar a presença das três ela sorriu largamente mas, ao olhar para o rosto da ruiva seu queixo caiu no chão como se tivesse visto um fantasma ‘oh... Deus!!! Dra. Mézoto?’ aurora olhou sem jeito para a sua antiga recepcionista, havia envelhecido bastante, aurora se virou para a placa que estava na única porta daquela sala onde estava gravado um nome diferente ‘se a Dra. Rosalina não estiver ocupada, eu queria conversar com ela.’ aurora disse gentilmente para a recepcionista ‘claro, sim, não… so um instante.’ a mulher saiu apressada até a sala ‘que mulher mais… alegre.’ exclamou a garota que observava a cena divertido ‘como sempre.’ aurora disse por fim, a recepcionista voltou informando-as que podiam entrar a sala, aurora girou a maçaneta e adentrou a sala que costumava a ser sua, uma mulher de jaleco a olhava paralisada dos pés a cabeça, seu rosto estava surpreso e a morena sorriu e se aproximou da ruiva com cuidado ‘Aur… aurora? Oh meu deus!!! Eu achei que você tinha morrido!’ a morena sorriu a abraçando fortemente, ela mantinha os olhos arregalados, um pigarreio veio atrás dela e então a morena notou que tinha mais duas mulheres atrás da ruiva ‘olá senhora mézoto quanto tempo!, e você quem é?’ a mulher se aproximou da garota a cumprimentando ‘marie, mariane elizabethy, sou filha dela.’ marie falou apontando para a ruiva ‘filha?’ exclamou a morena, mary olhava a cena um tanto quanto desconfortavel, talvez fosse ciumes da mulher com a ruiva. ‘longa história rose, é lionel? Onde está?’ aurora perguntou virada para a morena ‘depois que você sumiu, ele foi embora com outro doutor e deixou o marido dele.’ aurora arregalou os olhos em surpresa ‘Uau! Bem… podemos marcar de nos encontrar e colocar o papo em dia' Rosalina sorriu calorosamente ‘claro! Porque não?’ mary sorriu para a morena forçado e puxou o braço da ruiva saindo da sala, quando adentraram o elevador aurora a olhava esperando uma resposta ‘o que foi aquilo?’ mary deu de ombros ‘não podemos ficar o dia todo olhando vocês duas mal conversando, afinal, temos que mostrar a cidade para marie.’ a garota que olhava a cena divertida falou ‘Calma mary, deixa o ciúmes para depois.’ aurora pareceu surpresa com o que a filha disse, a ideia de mary estar com ciúmes dela a animou ‘não diga bobagens’  a morena falou saindo do elevador.
      As três andaram praticamente por toda a cidade, cada museu, loja, lanchonete e estabelecimento que estava aberto ‘Meu deus! Eu estou morrendo, vamos embora.’ aurora exclamou andando rapido até o carro ‘Que dramatica.’ marie falou enquanto adentrava o carro ‘aurora tá certa. Oh céus como e bom sentar, meus pés estão me matando.’ exclamou a morena fechando os olhos dentro do carro ‘Preciso arranjar amigos mais ecléticos, vocês andam cinco minutos e já estam mortas.' Aurora olhou para trás encarando a garota ‘Talvez porque eu tenha uma certa idade, e esteja de SALTO e andamos por SETE HORAS sem parar.’ a ruiva se virou novamente massageando os pés, mary dirigiu novamente para a mansão, as pessoas da cidade conseguiam ser exageradas, olhavam para aurora e mary como se vissem fantasmas, nessas horas a cidade inteira talvez soubesse que a ruiva tinha voltado, aurora tirou esses pensamentos da sua mente e notou a paisagem sempre magnifica de todas as colinas, mal notou de como sentia falta do ar puro de tauret, o por do sol se estendia ao céu dando tonalidades diferentes, o caminho para a mansão era um pouco longo talvez chegassem lá ao anoitecer ‘está pensando no que?’ mary falou de repente olhando a ruiva de canto de olho ‘em como eu sentia falta de tudo isso…’ a morena sorriu calorosamente e apertou a mão da ruiva, aurora olhou para trás com medo da garota ter visto algo mas, estava em um sono profundo ‘até que enfim dormiu, ela fala demais.’ a ruiva sorriu se virando para a frente ‘ela e legal e bastante inteligente, parece um pouco você.’ a morena exclamou, aurora sorriu em como sempre alguem afirmava que marie se parecia com ela, sentia-se realmente mãe de sangue da garota. ‘O que você fez depois que eu fui embora?’ perguntou a ruiva olhando a estrada ‘Eu dividi meu tempo entre ficar aqui e viajar o mundo.’ a ruiva pareceu intrigada em saber o porque ‘É porque?’ a morena ficou em silêncio aparentemente envergonhada ‘eu me sentia sozinha, e queria matar a tristeza rodeada de pessoas. E porque… eu tinha esperança de te encontrar.’ aurora a olhou surpresa, no fundo também queria que mary a tivesse encontrado em J-roc, um silêncio constrangedor pairou no ar ate a ruiva pigarrear‘Bem… você se relacionou com muitas pessoa?' Isso parecia invasivo mas, aurora estava curiosa ‘Na verdade… se eu disser que não você acreditaria?’ mary pronunciou ‘Claro… que não.’ aurora riu com ‘então sim, me envolvi com algumas pessoas mas, nada que me prendesse, foi apenas carnal.’ aurora olhou para fora novamente, não era santa mas, não tinha se envolvido com muitas pessoas, tinha traumas depois de fernando, imaginar mary com outra pessoa fazia seu estomago doer, e tinha uma parcela de culpa, afinal, foi ela que deixou a morena sozinha para trás; o carro estacionou ao lado da casa é mary desceu tentando ajudar a ruiva carregar a garota adormecida ‘Abigail?’ gritou mary no hall em poucos segundo a mulher apareceu apressada ‘consegue levar a garota pro quarto dela?’ a mulher apenas assentiu e pegou a garota no colo ‘como ela e leve.’ exclamou a mulher indo em direção a uma pequena porta ‘aonde ela está indo?’ perguntou a ruiva preocupada ‘no elevador da casa.’ aurora franziu o cenho ‘elevador? E você me deixou subir e descer essas escadas?’ mary deu de ombros e seguiu para uma outra sala em frente a lareira ‘E que sua bunda fica mais gostosa quando você sobe as escadas, você acha que eu fico sempre atrás porque?’ a morena sorriu e se jogou na poltrona ‘Oque? Sua pervertida.’ aurora riu e ficou em pé do lado da poltrona ‘apenas aprecio o que é bonito.’ em um rapido movimento ela passou os braços e fez a ruiva cambaleiar e sentar no seu colo ‘Ah! Louca.’ gritou a ruiva ainda sentada em seu colo ‘um trono para uma rainha.’ aurora riu e encostou o rosto no pescoço da morena retirando um pouco da juba dela, a ruiva sentiu aquele perfume que sempre acompanhou a morena, mary deu um suspiro apertado, aurora tentada deixou um leve beijo em seu pescoço o que causou um leve arrepio na morena os beijos continuaram e mary apertou suas pernas com força ‘não brinque comigo senhorita.’ mary exclamou em um suspiro, aurora riu e levantou a cabeça vendo as pupilas de mary dilatada e os olhos azuis brilhando ‘não era minha intenção, vossa alteza’ ela deu um leve sorriso no canto da boca ‘senti sua falta!’ falou a ruiva involuntariamente ‘eu também’ a morena falou um pouco mais perto da ruiva ‘olh…olha o beijo de hoje…’ mary se afastou um pouco e jogou a cabeça para trás na poltrona ‘eu sei, foi um erro né.’ ela bufou mas, aurora levantou sua cabeça ‘NÃO!! eu iria falar que podia se repetir novamente.’ mary a olhou surpresa, sem dizer nada elas apenas se beijaram, um beijo longo e demorado, as mãos da morena apertou uma coxa da ruiva e um de seus seios o que a fez gemer no beijo, mary rapidamente desabotou a blusa de aurora e olhou para baixo surpresa ‘Olha!! sem sutiã’ ela riu e voltou a beija-la, a ruiva jogou as pernas uma de cada lado do corpo de mary, suas respirações estavam pesadas, a morena distribuiu os beijos no pescoço e entre os seios da ruiva fazendo suspense para abocanhar um ‘mary!’ exclamou a ruiva, a morena sorriu, e passou a lingua por um dos mamilos rosados apertando o outro, um gemido saiu da boca da ruiva que pressionou ainda mais os seios na boca da morena, mary apressou e passou a lingua no outro, aurora se contorcia em cima dela, mal tinha notado o intenso formigamento na barriga até mary parar e olhar nos olhos da ruiva ‘vamos lá para o meu quarto.’ a ruiva assentiu e se levantou mary se levantou logo em seguida e a puxou apressada para o pequeno elevador.

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