13- Capítulo *-*

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Rodrigo

Enquanto Giovanna e Jonas quase estão se engolindo, aproximo meu corpo com o de Thamires no intuito de ganhar um beijo também, mas tudo que ela faz é me empurrar.

— Não pense que vamos nos beijarmos também.

Thamires está com as suas duas pequenas mãos apoiadas em meu peito, me impedindo de colar meu corpo no dela, mesmo comigo deitado na sua cadeira.

— Sério? Não mereço nem um beijinho? - Faço uma cara de choro. - Você é muito mau comigo, sabia?

Jogo meu braço sobre a sua cintura de implicância e ela me dá um tapa de leve.

— Será que você não pode deitar em outra cadeira? - Seus olhos verdes encontram os meus e apenas observo o como é engraçado irritá-la.

— Somos namorados, temos que ficar juntos. Assim a mídia não vai ter o que desconfiar. - Aproximo meus lábios dos seus a deixando calada. - Ou você não consegui me resistir? - Dou um sorriso safado.

— Você que não me resiste Rodrigo. - Ela não se esquiva dessa vez e se vira, ficando cara a cara comigo. - Não sou eu que corro risco de me apaixonar, é você que corre.

Dou uma risada e volto a fitar os seus olhos.

— Meu coração é muito grande para ter somente uma mulher.

Ela encosta o seu dedo no meu abdômen e desce lentamente até a borda da minha sunga preta.

— Que bom então que não somos namorados de verdade... - Fico louco com o seu toque e sinto meu pau pulsar. - Porque se realmente fosse Rodrigo Prado, eu te colocaria na linha.

Encosto meu corpo no dela e agora ficamos colados, aproveito sua liberdade e deslizo meus lábios pelo seu ouvido, dando algumas mordidas de leve.

— Não brinca com o fogo Thamires. - Alerto ela.

— É mesmo? Mas eu não tenho medo nenhum de me queimar.

— Deixa eu te beijar então. - A desafio.

Ela apenas dá um sorriso malicioso e nega com a cabeça.

— Vou beijar o seu pescoço então.

— Pode parando, não vai beijar nada. Pode ficando quietinho. - Ela sussurra. - Quero só  te usar para matar minha carência.

— E apenas nossos corpos colados já está matando a sua carência?

— Isso mesmo, agora fica quietinho porque quero ouvir o barulho do mar. - Ela se mexe um pouco e volta a melhor. - Acho que deitamos em cima do protetor solar, tem algo duro aqui.

— Não é o protetor solar, mas se você quiser colocar a mão para mexer nesse negócio duro que está incomodando.

Ela me dá um tapa no peito me advertindo sobre minha frase.

— Você não vale nada!

Dou uma risada e volto a fitar os seus belos olhos.

— O que acha de fazer uma massagem em mim?

— E vê se eu tenho cara de massagista? - Ela retruca.

—Eu mereço por ter te ajudado na minha entrevista. - Tento convencê-la. - Uma massagem rápida nas minhas costas e depois faço o que quiser.

— O que eu quiser? - Ela repeti.

Confirmo com a sua cabeça e ela se senta na cadeira empolgada.

Thamires

Ao mesmo tempo que quero jogar Rodrigo para longe de mim, tenho vontade de tê-lo por perto. É uma mistura de tesão com raiva e quanto mais o implico com ele, o cretino parece gostar. Confesso que sentir seu corpo próximo do meu é confortável. Sentir o seu perfume másculo e sentir seus braços musculosos em minha volta, é uma tentação. Tenho a sensação que a qualquer momento posso agarrá-lo, mas então apenas o provoco o deixando desapontado. Então, Rodrigo sugeri uma massagem e em troca teria o que quisesse. Não penso nem duas vezes e me sento na cadeira empolgada.

Loucura Te AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora