Capítulo 14

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"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade." - Martha Medeiros

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- Está tudo certo então? - ouvia ela dizer - ótimo, boa tarde - ela desligou e sorriu para mim - seus pais estão seguros e sua editora está ótima. Aproveitei e comprei umas armas mais robustas e bastante munição. Não me pergunte como porque tive que ameaçar de morte algumas pessoas.

- Eu te amo, meu amor - dei um beijo nela e dei partida no carro. Eu não perguntaria onde ela conseguiu as outras armas, confio nela de olhos fechados. Parei para admira-la rapidamente: Estava incrivelmente sexy, usava um macacão de couro todo preto e botas de cano alto também pretas. Usava braceletes pretos que comportavam uma faca em cada. Seu cabelo estava solto, estava sem maquiagem, não tínhamos tempo para isso. Seus olhos realçavam com o preto da roupa...

- Também te amo, anjo - ela passou a mão pelo meu cabelo - e para onde que a gente vai?

- Petrópolis - eu disse - vamos levar esses putos para lá - ela sorriu para mim com um sorriso desafiador - estou louco para estourar a cabeça desses imbecis - eu disse olhando para a estrada

- Acho que já chegou a hora disso - ela disse olhando pelo retrovisor - estão nos seguindo - olhei pelo retrovisor e vi um carro atrás de nós

- Você já sabe o que fazer, não é? - eu perguntei a desafiando

- Claro que sei - ela disse sacando sua arma - acelera esse carro e deixa comigo - a Garota foi para o banco de trás e abriu o teto solar. Então ao levantar e começar a atirar, eu pisei fundo no acelerador. O carro foi metralhado assim que ela começou a atirar. Me protegi e comecei a atirar com uma mão enquanto dirigia com a outra. Nossa sorte é que não tinha ninguém na estrada de terra que estávamos.

- Preciso pegar um armamento mais pesado - ela abaixou e carregou uma metralhadora - MORRE, SEUS PUTOS - ela atirou sem parar e o carro deles capotou. Nós gritamos de tanta histeria - AMOR, VOCÊ FODA - ela me deu um beijo e eu ri tentando ainda me concentrava na estrada. Enquanto ela tentava voltar para o banco do carro eu olhei de novo para o retrovisor e vi duas motos.

- Temos mais companhia - eu disse a ela

Uma das motos veio até o meu lado e eu atirei na cabeça do cara. Ele caiu da moto.

- Meu Deus, eu matei uma pessoa - eu disse

- ISSO NÃO É HORA DE VOCÊ FICAR SE REMOENDO, AMOR - a Garota gritou enquanto voltava ao teto solar e eu continuei acelerando

- VOCÊS VÃO VIRAR CHURRASCO -  o cara da outra moto disse e eu fiquei confuso

- PORRA, MARCOS PULA DO CARRO AGORA - ela gritou

- O que houve? - eu perguntei

- ELE COLOCOU UMA BOMBA NO CARRO, SÓ PODE SER ISSO - ela disse como se fosse bem óbvio, então pegou o saco com as armas e as munições e abriu a porta de trás - PULA AGORA - ela se jogou do carro e eu fiz o mesmo. Um segundo depois meu carro explodiu. Nós rolamos pela estrada de terra senti meu braço arder mas levantei correndo para procurar a Garota.

Fui atrás dela e vi ela lutando com o cara. Ele deu um soco no rosto dela mas ela não deixou barato: derrubou ele no chão e encheu a cara dele de porrada. Ele subiu em cima dela e começou a bater nela. Corri atrás dele e dei um chute em suas costas o derrubando e logo depois, um mata leão.
Ela olhou para ele com um sorriso cínico, revistou e tirou todas as armas que ele tinha.

A Garota Secreta: Medo AbsolutoOnde histórias criam vida. Descubra agora