010 | Tão ruim quanto eu, só você!

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Corremos até ela

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Corremos até ela.

— Ei, fala comigo! — Seu rosto está machucado, seus lábios estão cortados e algumas partes da face estão com hematomas. — Me perdoe, eu não deveria ter saído de perto de você.

— Essa puta... merece morrer.

Deinert segura Joalin e eu me levanto, dando de frente com Collins em pé. Ele tem a mão sobre a barriga, e com o polegar limpa o sangue que escorre do nariz.

— Como pode ser tão filho da puta? — me aproximo com os punhos cerrados.

— Traindo a mulher, Bailey? Que feio. Tão ruim quanto eu, só você!

— O que você disse pra ela? — pergunto entredentes.

— Você pensa que eu não sei sobre a Gracie?

Gracie... merda!

— Não esgota a minha paciência, porra! O que você disse pra ela?

— A simples verdade. Você a trai. Você se diverte comendo outra.

Desgraçado.

Acerto o rosto dele com um soco no nariz, e outro no maxilar, fazendo seus dentes se baterem uns contra os outros. A minha maior vontade era que se quebrassem. Ouço gritarem desesperados atrás de mim.

— Não se esqueça que também sei brincar. — Sua mão se volta contra minha bochecha, e ele me empurra. Colido com a parede, recebendo socos.

Desvio de mais um de seus socos, acertando o seu estômago, e logo depois, o olho. Imbecil do caralho. Empurro-o contra uma estante, rebatendo todas as pancadas. Minhas mãos vão e voltam, sem dar tempo pro puto tentar se defender. O espanco, deixando-o completamente ensanguentado.

Ele cai e mesmo assim não paro. Eu vou matar esse porra. Não tenho dúvidas disso. Da sua boca sai sangue, muito sangue, sujando a minha mão. É somente isso que eu quero ver, minha mão suja do sangue desse filho da puta.

 É somente isso que eu quero ver, minha mão suja do sangue desse filho da puta

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— Sabina, chama o Pepe agora, e vocês — Lamar nos olha. — levem Joalin daqui!

Assentimos.

Sina carrega Joalin e andamos, procurando outra saída para o estacionamento.

— Como vamos para casa sem um carro? — Pergunto, impaciente.

— Ei, levem o meu! — escuto Sabina gritar do outro lado e correr até nós. — Toma. É aquele preto ali. — Aponta para o corolla estacionado logo ao lado do carro do May. — Cuidem dela! — deposita um beijo na testa da amiga que permanece inconsciente. — Eu vou ter que voltar. A polícia está a caminho e a coisa tá ficando ainda mais séria. Qualquer coisa liguem para mim.

— Pode deixar, Sabina. — Respondo, abrindo um breve sorriso. Antes que eu vá em direção ao carro, ouço novamente a sua voz.

— Me desculpem por isso tudo, era pra ser apenas uma noite de diversão e, — Soluça. — A culpa é minha, essa festa não deveria ter acontecido.

Me viro.

— Nada do que aconteceu é culpa sua, você jamais saberia que o Ryan era amigo do Pepe. Fique tranquila. — Suspiro. — Vamos levá-la pra casa, quando chegarmos te avisamos.

Nos despedimos.

Enquanto Sina dirige, Diarra fica no banco da frente e eu no banco de trás com a Joalin. Ela ainda não acordou e isso me preocupa, não só pela sua saúde, mas também pela dos seus pais, que irão enlouquecer quando chegarmos com a filha nesse estado.

Sabina nos passou o endereço e informou tudo. Disse que dona Johanna e o marido Pepe estavam cuidando da pequena Lizzie.

— Nunca pensei que um dia tudo isso fosse acontecer na minha vida. Sério, sempre vi em filmes e séries esses tipos de coisa que agora estamos passando, mas nunca imaginei que fôssemos vivê-las. — Ela põe a mão no rosto. — Eu não sei mais o que fazer. Isso ainda vai piorar e muito.

— Nós estamos vivendo um filme. — Sina responde.

Suspiro.

— Precisamos ser mais fortes do que nunca, porque o final desse filme dependerá de nós. — Digo.

{...}

Chegamos na casa dos Loukamaa May fazem algumas horas. Johanna felizmente não infartou.

Chamamos o médico da família imediatamente.

Joalin obviamente precisaria dos cuidados de um profissional. Ela estava desacordada e suando de febre. Tinha alguns cortes no rosto e no pescoço. O doutor fez curativos e quando ela acordou, deu a medicação. Depois dormiu de novo.

Bailey e Lamar ainda não chegaram.

Os Loukamaa estão conversando com Sina e Diarra lá em baixo. Quanto a mim, estou sentada na poltrona do quarto da Joalin, a supervisionando.

Flashback ON

Faz pouco tempo que eles foram atrás do Ryan. Optei por ficar aqui, esperando e tomando conta da Joalin, ela pode acordar a qualquer momento.

A junção do tédio com preocupação domina o meu corpo enquanto fico sentada na cadeira, batendo os pés de nervoso no chão sem parar. Joalin não parece bem, mesmo que esteja dormindo como uma pedra. Falei para Yoon que ela estava muito abatida e a coreana disse que era coisa da minha cabeça. Bailey não acertou quando pediu para trazê-la para o seu apartamento, mas, como todos nós conhecemos o teimoso May, não conseguiríamos fazê-lo mudar de ideia.

Me desperto dos devaneios quando ouço gemidos de dor vindos do quarto do Bailey.

Flashback OFF

Eu realmente sou um anjo.

Andei pensando, enquanto sentada, sobre algo que ouvi durante a discussão entre Bay e o infeliz do Ryan.

Gracie? Mas quem é essa porra...

Escuto barulhos vindos de baixo e desperto dos devaneios. Eles chegaram.

Desço as escadas, me deparando com Bailey e a roupa toda ensanguentada, um corte nos punhos, no canto da boca e profundamente furioso. Lamar também está sujo de sangue, dando-nos a entender que o ajudou de alguma forma.

Que horror.

— Pai amado. — Johanna põe a mão na boca. — Bailey, meu filho. Quanto sangue!

Todos os olham assustados.

— Onde está a Joalin, Any?

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adolescente 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora