031 | Eu te odeio.

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que tal alegrar a autora nessa reta final?
comentem bastante e votem bastanteee.

⚠️Leiam com muita calma e atenção.

Sejam muito bem-vindos ao penúltimo capítulo de Teenager 2

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Sejam muito bem-vindos ao penúltimo capítulo de Teenager 2.

Em minutos meu mundo se virou de cabeça para baixo de novo.

Lizzie está sentada no assento traseiro, e por mais que eu estivesse correndo contra o tempo, fiz questão de colocá-la na cadeirinha com o cinto afivelado. Ela não tem nada a ver com o que está acontecendo, não merece sofrer as consequências do meu desespero.

Meu celular vibra a cada 5 segundos. Não olho para ele, nem quero. Não me vejo em condições de observar a foto na tela, pior ainda em atender e ouvir aquela voz novamente. Sou tão ingênua. Eu o perdoei e ainda pedi perdão por ter sido tão amarga. Era aquele tratamento que ele merecia, que ele sempre mereceu.

— Mamãe! — aos prantos, Liz pronuncia a palavra pela primeira vez.

Não consigo ao menos esboçar um sorriso leve nos lábios. Ela não grita brincando ou fazendo pirraça, ela grita porque está apavorada. Eu a tirei do seu conforto muito de repente, e agora estou lidando com as consequências.

— Vai ficar tudo bem, meu amor. Não chore.

Estaciono o carro em frente ao prédio dos meus pais. Eles são os únicos que podem me abrigar a essa hora da noite, no entanto, também são os primeiros que o Bailey procurará.

Esses pensamentos só vão te atrasar, Joalin.

Saio do carro e me apoio na porta, respirando bem fundo. Eu tenho que me reerguer, tenho que estar firme até encontrar com Johanna e Pedro. Pego a Lizzie.

Por não parar de vibrar na minha mão, desligo o celular e o coloco no bolso.

— Não chore, Lizzie. Não chore. — Seco as gotas de água em seu rosto, depois de entrar no elevador e apertar no botão do andar.

— Mamãe! Mamãe! Mamãe!

— Isso, filha. Mamãe. — Sorrio fracamente para tentar acalmá-la — Viu, eu sabia que você conseguiria.

— Papai, mamãe. Papai.

— Papai não. — Deito sua cabecinha no meu ombro e saio do elevador.

Paro em frente ao apartamento dos meus pais e toco a campainha.

— Papai, mamãe! — os gritos dela ecoam pelo corredor. — Papai, mamãe!

A porta é aberta por Hanna.

— O que você faz aqui a essa hora, querida? — me pergunta, confusa.

Inspiro e expiro devagar.

O momento de desabar é esse. Mais uma vez aqui, pelo mesmo motivo.

— Aconteceu de novo. Bailey ainda se encontra com Gracie. Eu vi fotos horríveis, de novo.

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