Fomos embora assim que meus pais retornaram com a Lizzie. Estamos no carro há alguns minutos. Não fiz e não disse nada além de olhar para a janela o tempo inteiro.
— Você continuar agindo assim? — Bailey pergunta ríspido.
Eu não temo que a Paliwal possa fazer mal a mim de novo, mas sim à minha filha. Ela é um bebê, não sabe se defender.
— Joalin, eu fiz uma pergunta.
Me enraivece o fato dele não se preocupar mais; achar que tudo vai ficar bem pra sempre e não pensar nas possibilidades.
— Para o carro que eu vou descer com a Liz. — Exijo. Bailey sempre estaciona o carro na garagem, mas dessa vez não pretendo esperar.
— Você só pode estar brincando.
— Só para a porra do carro! — grito e ele freia bruscamente, furioso. Liz acorda assustada e começa a chorar.
Saio e tiro a minha filha da cadeirinha. Passo pelo jardim com ela em meus braços, abro a porta e subo as escadas, caminhando em direção ao cômodo dela. Logo, entro na suíte do seu quarto.
— Mamãe vai preparar seu banho, tudo bem? — A ponho sentada na pia.
Por muito tempo fingi tranquilidade e escondi meu receio dessa possível liberdade antecipada da Shivani. Bailey, por ser meu marido, deveria confiar em mim mais do que ninguém.
Depois que a banheira enche, tiro sua roupa e coloco metade do seu pequeno corpo na água.
— Maa-mãe! — brinca.
— Bonequinha da mamãe! — Ri, mostrando seu sorrisinho banguela.
Depois do banho, a visto e a deito na cama. Me sento do seu lado, cantando a canção de ninar que Bailey cantava para mim quando éramos crianças. Seus olhinhos se fecham aos poucos.
Hoje foi mais fácil de conseguir fazê-la dormir. Graças à minha mãe, ela gastou todas as energias.
— Boa noite, princesinha. — Apago a luz do abajur.
Seria tão mais fácil se ele tivesse acreditado em mim. Estou exausta demais para a discussão que virá assim que eu entrar no quarto.
Urgh.
Um, dois, três, quatro, cinco. Respira, Joalin.
Viro a maçaneta e abro a porta, me deparando com Bailey sentado na cama. Faço exatamente o que eu queria fazer: finjo que não o vi.
— Vai me ignorar mesmo?
— Até você parar de ser um babaca e acreditar em mim... Sim, vou. — Respondo, procurando minha roupa de dormir.
— Olhe para mim. — Se aproxima por trás.
Olho, e com ódio.
— Pra você é muito fácil falar que eu devo esquecer todo o passado, não é?
— Não, Lin. Não tem um dia que eu não me sinta arrependido de ter me envolvido com a Shivani. Eu não esqueci, é óbvio que não. Eu só não aguento mais você falando sobre ela.
— Você quer que eu finja estar tudo bem? Porra, é tão difícil entender que ainda não acabou? Eu a vi. Você precisa acreditar em mim! Nós temos uma filha agora, não podemos deixar isso passar.
— Shivani está presa, Joalin. Presa. Se ela tivesse fugido, o país inteiro saberia.
— Ela nunca está sozinha. Ela pode ter recebido ajuda. A Paliwal é uma das pessoas mais conhecidas de Las Vegas! Acredita em...
De repente, Bailey puxa minha cintura e ataca ferozmente minha boca.
Afasto meu rosto. — Bay, agora não é hora.
— Você não quer?
Não suporto quando faz isso. Ele sabe que eu não consigo resistir.
— Responda. — Arrasta seus lábios nos meus. — Não quer?
Já submissa as suas provocações, devolvo o seu beijo na mesma intensidade. Ele me pega no colo, prendendo minhas coxas nos seus quadris, e não permite uma mínima distância entre nossos corpos.
Bailey me carrega até o banheiro, empurrando a porta com a perna.
— Para onde você está...
— Não diga nada. Não agora. — Entra no box comigo e liga o chuveiro. A água morna cai sobre nós, molhando toda a nossa roupa.
Sou colocada no chão e prensada na parede. Sua língua desce dos meus lábios e percorre o meu pescoço.
— Eu preciso fazer amor com você. — Ele rasga minha blusa de cetim. — Não posso pensar em ficar sem tocar em você. — Desabotoa meu sutiã e abre o zíper da minha saia.
Viro-me para ajudá-lo a se despir.
— Eu confio em você, Joalin. Só estou cansado de lembrar de uma pessoa que tanto nos atormentou.
— É difícil viver em paz quando não temos certeza de que estamos verdadeiramente seguros, Bailey. Nós temos uma filha agora, nossa preocupação atinge um nível absurdo.
— Me perdoe.
— Está tudo bem. Vamos passar por isso juntos. — Olho em seus olhos, sentindo borboletas no meu estômago.
Bay encosta sua testa na minha.
— Eu quero te sentir. — Sinto seu pênis ereto pulsar para fora da boxer.
Ele entra em mim devagar, me arrancando um leve gemido. Seu membro entra e sai da minha intimidade lentamente, de modo que o anseio por mais mais agilidade cresça.
Sua boca namora o meu pescoço, enquanto as mãos seguram firmemente meus quadris.
— Tão delicada.
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adolescente 2.
Fanfic| Segunda temporada The Final Três anos se passaram. Após muito terem sofrido, Joalin e Bailey permaneceram fortes e conseguiram vencer o mal que os rodeava e atormentava de maneira cruel. Agora, chegou o momento de dizer boas vindas para uma...