004 | Vai continuar agindo assim?

1.3K 168 240
                                    

Fomos embora assim que meus pais retornaram com a Lizzie

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Fomos embora assim que meus pais retornaram com a Lizzie. Estamos no carro há alguns minutos. Não fiz e não disse nada além de olhar para a janela o tempo inteiro.

— Você continuar agindo assim? — Bailey pergunta ríspido.

Eu não temo que a Paliwal possa fazer mal a mim de novo, mas sim à minha filha. Ela é um bebê, não sabe se defender.

— Joalin, eu fiz uma pergunta.

Me enraivece o fato dele não se preocupar mais; achar que tudo vai ficar bem pra sempre e não pensar nas possibilidades.

— Para o carro que eu vou descer com a Liz. — Exijo. Bailey sempre estaciona o carro na garagem, mas dessa vez não pretendo esperar.

— Você só pode estar brincando.

— Só para a porra do carro! — grito e ele freia bruscamente, furioso. Liz acorda assustada e começa a chorar.

Saio e tiro a minha filha da cadeirinha. Passo pelo jardim com ela em meus braços, abro a porta e subo as escadas, caminhando em direção ao cômodo dela. Logo, entro na suíte do seu quarto.

— Mamãe vai preparar seu banho, tudo bem? — A ponho sentada na pia.

Por muito tempo fingi tranquilidade e escondi meu receio dessa possível liberdade antecipada da Shivani. Bailey, por ser meu marido, deveria confiar em mim mais do que ninguém.

Depois que a banheira enche, tiro sua roupa e coloco metade do seu pequeno corpo na água.

— Maa-mãe! — brinca.

— Bonequinha da mamãe! — Ri, mostrando seu sorrisinho banguela.

Depois do banho, a visto e a deito na cama. Me sento do seu lado, cantando a canção de ninar que Bailey cantava para mim quando éramos crianças. Seus olhinhos se fecham aos poucos.

Hoje foi mais fácil de conseguir fazê-la dormir. Graças à minha mãe, ela gastou todas as energias.

— Boa noite, princesinha. — Apago a luz do abajur.

Seria tão mais fácil se ele tivesse acreditado em mim. Estou exausta demais para a discussão que virá assim que eu entrar no quarto.

Urgh.

Um, dois, três, quatro, cinco. Respira, Joalin.

Viro a maçaneta e abro a porta, me deparando com Bailey sentado na cama. Faço exatamente o que eu queria fazer: finjo que não o vi.

— Vai me ignorar mesmo?

— Até você parar de ser um babaca e acreditar em mim... Sim, vou. — Respondo, procurando minha roupa de dormir.

— Olhe para mim. — Se aproxima por trás.

Olho, e com ódio.

— Pra você é muito fácil falar que eu devo esquecer todo o passado, não é?

— Não, Lin. Não tem um dia que eu não me sinta arrependido de ter me envolvido com a Shivani. Eu não esqueci, é óbvio que não. Eu só não aguento mais você falando sobre ela.

— Você quer que eu finja estar tudo bem? Porra, é tão difícil entender que ainda não acabou? Eu a vi. Você precisa acreditar em mim! Nós temos uma filha agora, não podemos deixar isso passar.

— Shivani está presa, Joalin. Presa. Se ela tivesse fugido, o país inteiro saberia.

— Ela nunca está sozinha. Ela pode ter recebido ajuda. A Paliwal é uma das pessoas mais conhecidas de Las Vegas! Acredita em...

De repente, Bailey puxa minha cintura e ataca ferozmente minha boca.

Afasto meu rosto. — Bay, agora não é hora.

— Você não quer?

Não suporto quando faz isso. Ele sabe que eu não consigo resistir.

— Responda. — Arrasta seus lábios nos meus. — Não quer?

Já submissa as suas provocações, devolvo o seu beijo na mesma intensidade. Ele me pega no colo, prendendo minhas coxas nos seus quadris, e não permite uma mínima distância entre nossos corpos.

Bailey me carrega até o banheiro, empurrando a porta com a perna.

— Para onde você está...

— Não diga nada. Não agora. — Entra no box comigo e liga o chuveiro. A água morna cai sobre nós, molhando toda a nossa roupa.

Sou colocada no chão e prensada na parede. Sua língua desce dos meus lábios e percorre o meu pescoço.

— Eu preciso fazer amor com você. — Ele rasga minha blusa de cetim. — Não posso pensar em ficar sem tocar em você. — Desabotoa meu sutiã e abre o zíper da minha saia.

Viro-me para ajudá-lo a se despir.

— Eu confio em você, Joalin. Só estou cansado de  lembrar de uma pessoa que tanto nos atormentou.

— É difícil viver em paz quando não temos certeza de que estamos verdadeiramente seguros, Bailey. Nós temos uma filha agora, nossa preocupação atinge um nível absurdo.

— Me perdoe.

— Está tudo bem. Vamos passar por isso juntos. — Olho em seus olhos, sentindo borboletas no meu estômago.

Bay encosta sua testa na minha.

— Eu quero te sentir. — Sinto seu pênis ereto pulsar para fora da boxer.

Ele entra em mim devagar, me arrancando um leve gemido. Seu membro entra e sai da minha intimidade lentamente, de modo que o anseio por mais mais agilidade cresça.

Sua boca namora o meu pescoço, enquanto as mãos seguram firmemente meus quadris.

Tão delicada.

adolescente 2.Onde histórias criam vida. Descubra agora