Narrado por Pilar
Voltamos para a mesa e todos pararam o que estavam fazendo para nos olhar.
- O que foi gente? Eu hein, credo! – Falei sentando e dando um gole na cerveja do Santiago.
- Aquilo que vocês fizeram no palco foi animal! Todo mundo pirou. Bom ver também que vocês se resolveram. – Rena falou super animada.
- Não nos resolvemos. Aquilo não foi combinado. – Respondi seca.
- É, então, nós estávamos pensando em ir pra Montevidéu semana que vem! Voces topam? Saímos daqui cedinho e passamos o dia lá. – Caro falou olhando pra mim e pro Purre.
- Tô dentro! – Falamos ao mesmo tempo e nos olhamos.
- Ainda dá pra levar os violões e fazer um luau! Fiquei até animado. – Purre falou super feliz e não consegui conter o sorrisinho de lado. Ficamos mais um tempo jogando conversa fora e decidimos ir embora. Chegamos na casa e chamei as meninas para irmos pro quarto delas.
- Meu! Não sei nem por onde começar. – Disse entrando no quarto e deitando na cama. – Desde que o Dani disse ontem que o bar teria show aberto, eu comecei a pensar em cantar algo. Até aí ok, mas nunca passou pela minha cabeça que o Purre entraria para cantar comigo. E pior, QUE ELE ME BEIJASSE! Eu fiquei super brava, sabe. Falei várias coisas pra ele atrás do palco, ele queria que eu o perdoasse mas não funciona assim, ele não me deu tempo nem de respirar direito!
- Ai amiga, eu te entendo. Mas ele gosta de você. Tenta ser mais de boa! Estamos numa viagem super legal sabe, não acho que você devia estragar por isso. Eu acredito nele quando ele diz que não estava de fato com ela. Ele nunca faria isso com você Pilar, eu sei o quanto ele te ama. – Renata falou enquanto passava a mão no meu cabelo. – Confia em mim, Pili. Eu nunca iria querer seu mal e se ele realmente fosse ruim pra você, eu e a Caro seríamos as primeiras a dizer.
- Eu posso dormir aqui com vocês? – Falei virando e olhando pra elas. – Tô sem quarto, eu iria dormir com ele no início, né...
- Pode, meu amor. Essa cama de casal é enorme, da pra dormir nós três juntinhas. – Caro falou enquanto sentava na cama pegando na minha mão.
- Ok! Vou tomar um banho lá e pegar minhas coisas. – Levantei e fui em direção a porta. Respirei fundo ao entrar no quarto porque não sabia o que eu ia encontrar la. Bati na porta e ninguém respondeu. Abri a porta e avisei que estava entrando. Fiquei de joelhos para mexer nas minhas coisas e pegar uma roupa pra tomar banho.
- Pilar! – Purre falou assustado. Olhei pra frente e ele estava com a toalha enrolada apenas na sua cintura, fiquei uns 10 segundos paralisada olhando pro seu corpo todo molhado e senti um calor acender dentro de mim. Porra, como ele era gostoso
- Pilar? Eu to falando com você. – Voltei ao normal e percebi que devia estar agindo como uma boba.
- É, desculpa, eu..eu só vim pegar minhas coisas pra tomar banho e levar minhas malas pro quarto das meninas. – Levantei pra entrar no banheiro mas ele não havia se movido da porta, dei de cara com seu peitoral. Respirei fundo. O cheiro do perfume dele me deixava louca, o tesão que estava no ar era fora do normal, levantei a cabeça e olhei pra ele, estava tão louco quanto eu. Mordi meu lábio inferior e senti sua mão na minha cintura.
- Purre.- Minha voz saiu baixo. Ele apertou minha cintura e minhas mãos foram direto pra suas costas, arranhei ela de leve. Ele deu um passo pra trás e eu andei junto, me encostou na parede, pegou as coisas da minha mão e colocou em cima da pia. Logo depois, trancou a porta. Encostou seu corpo no meu novamente colocando uma mão na minha cintura e outra no meu pescoço, apertava minha cintura e beijava meu pescoço devagar, passando a língua e dando pequenas mordidas. Eu estava a ponto de morrer. Ele foi subindo o beijo e chegou na minha orelha, dando uma mordida leve.
- Você quer que eu pare? – Ele perguntou com a voz rouca.
- Quero.. – Respondi fraca.
- Olha pra mim, Pilar...- Ele disse olhando fundo nos meus olhos. – Você tem certeza que quer que eu pare? – Eu assenti com a cabeça. Estava tentando resistir, mas quem eu queria enganar? Ele passou a língua novamente no meu pescoço e eu apertei sua cintura forte. – Você gosta quando eu faço isso, é?
- Gosto.. – Eu não tinha mais forças.
- Eu vou te perguntar a última vez. Você quer que eu pare?
- Não, Purre. Eu não quero. – No mesmo instante ele me empurrou mais na parede e me beijou, sua língua passava por toda parte da minha boca, como se ele quisesse matar a saudade de tudo. Ele tirou minha blusa e meu shorts com a maior rapidez do mundo, me pegou no colo e fomos para de baixo do chuveiro. Senti-lo assim era tudo que eu precisava. Ele era tudo que eu precisava.
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P.s. Eu te amo - #Pilurre
Fiksi RemajaDois atores, uma série, um casal fictício. Será que eles vão ter forças para levar esse amor para a realidade?