capítulo 21

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Três semanas depois

Estiquei os braços para me espreguiçar e bocejei algumas vezes para espantar o sono.
Eu amava que era domingo e que eu não teria que trabalhar e, o melhor de tudo, me virei para o lado e meus olhos pairaram no rosto de Bailey que dormia tranquilamente.

Ele estava dormindo aqui quase todo fim de semana e eu agradecia à Sofya por levar a Bel para ficar com ela.
Hoje, por exemplo, ela iria passear com ela no shopping e lá encontrariam Andrey para lanchar.
Eu estava feliz em como tudo estava se encaixando.

- Bom dia. - Ele falou todo preguiçoso.

O observei se espreguiçar e adorei a visão de seu peito nu.

- Bom dia, moço. - Respondi.

Ele me deu um beijo no rosto e depois no pescoço e meu corpo reagiu instantaneamente àquele ato de carinho.
Eu estava toda arrepiada com aquela sensação boa.

- Ainda me impressiono com a forma que você acorda. É sempre tão linda e cheirosa. - Sibila enquanto beija meu maxilar.

Escorrego a mão por seus braços e fecho os olhos para receber aquele carinho maravilhoso.

- Eu adoro o jeito que você dá bom dia, sabia? - Falei toda manhosa sabendo muito bem onde aquilo iria dar.

°°°° °°°°

Depois de tomar um banho maravilhoso com Bailey, peguei meu fusquinha e fomos até a padaria comer algo já que meu gás tinha acabado e o rapaz iria demorar para entregar.
E estávamos famintos demais para esperar.

- O que você acha de um pão na chapa? - Bailey perguntou debruçado sobre o balcão assim que chegamos no estabelecimento. - E quem sabe um café duplo?

O cheiro de pão misturado com café e tantas outras delícias me deixavam zonza e feliz. Pedi o pão e um suco de laranja e fomos até uma mesinha que ficava no canto perto da janela.

Ainda não haviam muitas pessoas, mas era o suficiente para ocupar umas três mesas.
A TV estava ligada em um canal de jornal, mas nós dois estávamos alheios à tudo.

Eu amava olhar para ele e isso era tudo que importava.

- Você é bonito. - Falei.

Ele deixou o celular em cima da mesa e sorriu.

- Ah, e eu achando que era sexy e maravilhoso também.

Revirei os olhos e desisti.
Ele era convencido demais.

- Você é um homem muito chato. - Reclamei.

Bailey sorriu ainda mais e pegou minha mão para levá-la até os lábios.

- E você é uma mulher belíssima, minha amada.

Aquele homem era um golpe baixo. Não dava nem pra se irritar com ele.

- Você precisa começar a me contar seus defeitos antes que eu peça você em casamento para sempre. - Brinquei.

- E se eu contar você não pede? Ah não, assim eu não falo. - E cruzou os braços me fazendo rir ainda mais.

Eu já ia retrucar quando meu celular tocou na minha bolsa e depois de retirar um monte de coisa de dentro dela eu encontrei.

Era a Sofya.

- Oi, amiga! - Falei animada.

Escutei um barulho estranho do outro lado da linha e depois a voz arrastada de Sofya preencheu a linha.

𝐏𝐨𝐫 𝐚𝐦𝐨𝐫; 𝐌𝐚𝐥𝐢𝐰𝐚𝐥 / 𝐒𝐡𝐢𝐯𝐥𝐞𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora