Capítulo 12

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O pôr do sol estava lindo, o charme da casa de campo era extremamente encantador.

O lorde instruiu os guardas e os criados sobre suas obrigações, enquanto Beatrice explorava a casa. Os móveis todos rústicos em madeira deixavam tudo charmoso e aconchegante. Havia uma criada na cozinha, preparando o jantar. Estava tudo pronto para eles.

O lorde logo voltou para junto da esposa.

—Venha, vou lhe mostrar os aposentos. Pode se banhar e vir para o jantar em seguida. —ele comentou, guiando-lhe pela casa. Abriu a porta de um quarto perfeitamente decorado: —Pode ficar à vontade, minha esposa.

Beatrice entrou no quarto e um criado trouxe suas malas.

Escolheu um vestido adequado e foi tomar banho. Duas criadas apareceram, em completo silêncio, auxiliaram-na no banho e ao vestir suas vestes. Adornaram Beatrice como se fosse para um baile. Beatrice entendeu que o hábito do lorde era estar sempre preparado para receber convidados reais e que ela também deveria se adequar a esse hábito.

Quando terminaram de vesti-la e adorna-la, as criadas deixaram os aposentos.

Beatrice reparou no quarto pela primeira vez: a cama era enorme, com vários travesseiros e almofadas, a colcha branca de cetim descia até o chão e era luxuosa, as mesas de cabeceira tinham abajures luxuosos e flores, o chão de madeira estava parcialmente coberto por um tapete de pele extremamente aconchegante.

Ela ficou sem ar.

Olhou-se no espelho e viu que estava radiante. Sabia que após o jantar, o lorde iria consumar o casamento. Sentiu um nó no estômago.

Ficou olhando para a cama por um instante, quando uma criada bateu a porta.

—Entre, por favor. —ela disse, educadamente.

—O lorde Castlegreen manda chama-la para o jantar.

—Obrigada, diga que já estou indo.

A criada imediatamente deu as costas e desapareceu.

Beatrice respirou fundo, tentou se acalma e decidiu, por fim, ir logo para a sala de jantar.

Chegando a sala de jantar, o lorde a aguardava de pé ao lado da mesa. Oh, céus, como ele estava radiante.

—Mi lady, a senhorita demorou.

—Lamento se o fiz esperar.

—Toda essa demora valeu a pena, pois mi lady está deslumbrante. É assim que deverá se apresentar, a partir de hoje. —ele disse, sorrindo e puxando a cadeira para ela. Quando Beatrice se sentou, ele disse, sentando-se também: —Podem trazer os pratos.

Uma fileira de criados surgiram e trouxeram pratos variados e deliciosos, cujos cheiros faziam a boca encher d’agua. O lorde se manteve em silêncio enquanto se deliciava. Porém, Beatrice mal conseguia engolir. Embora estivesse faminta, a ansiedade não deixava o alimento passar pela garganta.

O lorde ergueu seus olhos sobre ela, e notou sua angustia.

—Algo a incomoda? Mal tocou na comida.

—Apenas estou um pouco cansada.

—Sei. —ele disse, sorrindo. —Vou pedir para nos servir uma taça de vinho e a senhorita poderá subir para os aposentos.

—Não se incomode com isso, mi lorde.

O lorde olhou fixamente para ela.

—Está ansiosa? Eu sei que está. Mas não se preocupe. Pode ir para seus aposentos, em alguns minutos estarei indo também.

O Grande Amor De Um LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora