Capítulo 13

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Beatrice sentiu-se só. De repente o quarto era grande demais para ela.

Por que seu esposo não passaria a noite ali? Já tinha ouvido alguns boatos sobre casais que não dormiam juntos. As suítes conjugadas era uma moda antiga, mas que alguns casais convencionais usavam.

Não imaginava que seria assim com ela e o lorde.

Ele era um homem sensual, com certeza teria tido diversos casos. Um relacionamento no qual ele dormisse separado, seria um perigo. Beatrice ficou enciumada. Não pelo fato de que o lorde dormiria separado, mas que outras mulheres poderiam deseja-lo também.

No entanto, como estava cansada, não pensou muito naquilo e logo dormiu.

Na manhã seguinte, com os primeiros pássaros cantando, as criadas a acordaram.

Imediatamente a vestiram, fizeram penteado em seu cabelo e a deixaram atraente para os olhos do lorde. Beatrice foi tomar o café da manhã, e o lorde a esperava de pé, sorrindo.

—Bom dia, minha esposa. —ele beijou sua mão, carinhosamente. —Como passou a noite?

—Bom dia, meu esposo. Passei bem, embora me senti um tanto solitária. —ela se sentou na cadeira que ele havia puxado.

—Lamento muito. Porém, eu trabalhei muito ontem. Não queria mantê-la acordada. Finalmente tudo está nos conformes e poderemos passar mais tempo juntos.

Tomaram o café em silencio.

Logo embarcaram para mais um dia de estrada.

—Está tudo bem? —ele perguntou, ao notar que o intervalo de silêncio se prolongava.

—sim. Eu nunca tinha viajado tanto em toda minha vida. —ela respondeu, olhando pela janela.

     —Posso te levar para conhecer o mundo. Sabia que eu tenho meu próprio navio? —ele sussurrou, tocando seus joelhos.

     —Eu soube dessa informação, mas imaginei que fosse outro boato. Eu adoraria conhecer o mundo. Minha vida se resumia aquela fazenda.

O lorde se aproximou de seu rosto.

—Eu realmente lamento muito por não ter passado a noite contigo.

—Seremos aquele tipo de casal que dorme em quarto separados e só se encontra para as obrigações de produzir um herdeiro?

—Claro que não. —ele disse, rindo. —Eu não quero ficar longe de você.

Beatrice queria beijá-lo, estava tão próximo dela. Podia sentir seu cheiro e se lembrava da noite passada, sentia seu corpo tremer e ferver. Não se controlou e beijou-o.

O lorde se assustou com sua ação, mas retribuiu imediatamente. Queria seu corpo mais próximo, mas havia muitas roupas.

—Espere. —ele falou, se afastando.

—Oh, me desculpe... —Beatrice corou.

—Não, não se desculpe. É que seu vestido é tão bufante e estamos com muita roupa. Eu quero sentir sua pele próxima a minha! —ele dizia, enquanto tirava o casaco e a camisa, ficando com seu peito forte de fora. —Permita-me que tire pelo menos um pouco dessas vestes.

Beatrice continuava corada, queria muito fazer o que o lorde pedia.

—Estamos em uma carruagem... —ela resmungou.

—Essa caravana tem cinco carruagens e lhe garanto que ninguém irá nos incomodar. —ele beijava seu pescoço. —Permita-me...

Ela virou de costas, permitindo que ele abrisse todos botões e colchetes que havia em seu vestido bufante. Tirou as vestes, e Beatrice estava praticamente nua. O lorde a admirou por um instante e a colocou no colo, com uma perna de cada lado e com o rosto próximo ao seu.

—Você não imagina o efeito que tem sobre mim. —sussurrou em seu ouvido, enquanto tocava seu corpo. Pegou sua mão e colocou sobre a virilha, demonstrando a excitação que estava muito aparente. —Viu só o que você me causa?

Beatrice estava admirada. O lorde a tocava e a beijava por todo lugar onde sua boca alcançava. Ela sabia dentro de si o que deveria fazer, mas não tinha certeza. Ele segurou sua cintura com uma mão e com a outra posicionou seu membro.

—Mi lady... —ele sussurrou no seu ouvido.

—Diga, mi lorde.

—Cavalgue para mim.

Ela ficou confusa por um instante, mas sua intimidade latejava e seu corpo sabia o que fazer. O lorde puxou sua cintura para baixo, encaixando-os completamente. Um gemido de prazer escapou de sua garganta. O lorde a abraçava e beijava, com toda intensidade e paixão. Beatrice continuou os movimentos, segurando para não gritar de prazer. Ele mordiscava seus seios e pescoço, ao mesmo tempo que ajudava nos movimentos.

Cada vez mais intensos e rápidos, até que ela teve a sensação de estar explodindo. O lorde a segurava, mas sentia que flutuava. Quando voltou a si, ele a olhava com um olhar apaixonado.

—E então? O que achou?

Beatrice não respondeu, abraçou-o e ficou imóvel por um instante. Quando tentou levantar, ele a segurou pela cintura.

—Onde pensa que vai? Isso ainda não acabou.

Ela engoliu em seco e ficou esperando uma ordem de seu lorde. Enfim, ele disse:

—eu te quero mais. Você não imagina o quanto.

Soltou-a. certificou-se de que as cortinas estavam fechadas. Colocou-a de quatro. Enrolou a mão em seus cabelos, acariciou sua nuca, beijou suas costas. Beatrice ficou imóvel, esperando a vontade do lorde. Ele se posicionou entre suas pernas, admirando suas nádegas. Não pode mais esperar, entrou nela de uma vez. Beatrice soltou outro gritinho de prazer, segurando as almofadas. O lorde não parava, ele segurava sua cintura e continuava penetrando-a com intensidade, não ligava para os solavancos da carruagem e nem se o cocheiro ouvia algo. Os gemidos de Beatrice deixavam-no mais excitado e aquele momento parecia durar a eternidade. Então, ele explodiu também.

Depois de suas respirações voltarem ao normal, Beatrice procurou alguma coisa para vestir.

O dia na carruagem parecia não ter fim. Fizeram paradas para o almoço e para o chá da tarde. O lorde permanecia elegante, enquanto Beatrice sentia que seu corpo iria desmoronar de cansaço. Queria se deitar em um colchão confortável e descansar todos seus músculos. O lorde parecia não ter cansaço algum, suas atividades de prazer não diminuíram em nada sua disposição para a viagem. No entanto, conforme anoitecia, Beatrice desejava chegar logo ao destino.

E foi assim mesmo.

O Grande Amor De Um LordeOnde histórias criam vida. Descubra agora