Consequences

Capítulo 15 "But I'm a Creep"

Oi oi gente, eu volteiii

Vamos aos avisos de hoje

1. Essa quarentena me deixou muito pensativa e, junto com um comentário que eu recebi de uma pessoa há um tempinho eu resolvi que tentaria uma abordagem diferente com vocês, vamos lá. A comunicação é uma das armas mais poderosas dos seres humanos, às vezes, acho que nos esquecemos disso.

Os votos caíram muito, vocês não estão gostando?

Os comentários despencaram, vocês não estão gostando? 

Eu não quero que se sintam pressionados a comentar, mas queria dizer a vocês o que um simples comentário faz comigo. Um dia desses eu recebi um comentário bem extenso, mas tamanho não significa tudo. Ele me fez lembrar porque eu escrevo, a todas as escritoras que estiverem lendo, porque vocês escrevem? Eu, porque escrevendo eu consigo ensinar as pessoas coisas que eu nunca poderia fazer da mesma forma apenas falando, escrevo porque preciso disso para liberar a minha ansiedade e a minha insegurança em algum lugar, escrevo porque amo inspirar as outras pessoas a serem mais do que são, então se eu toquei você de alguma forma e você puder dizer como ou colocar um simples continua ao fim do capítulo, vocês não sabem a diferença que vai fazer para mim

2. Esse capítulo é extremamente importante para a história, ele trás a trajetória do Jackson e da Kelly, onde a história deles se encontrou e explica muita coisa, mas esse capítulo não tem nenhuma cena supercorp, eu sei que sentem falta, mas colocar cenas delas pelo meio não pareceu se encaixar, nem pareceu certo e tiraria o foco do que esse capítulo trás, então prestem atenção, muita atenção

3. Esse capítulo é um dos mais pesados que eu escrevi, tomem cuidado aqueles que são mais sensíveis, CONTÉM CENAS DE VIOLÊNCIA FÍSICA, PSICOLÓGICA E SEXUAL EXPLÍCITAS.

4. Nos vemos nas notas finais e boa leitura.

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Narrador POV

Jackson Spheer, um jovem de mente brilhante e futuro esplendoroso, era o que seu pai lhe dizia antes de morrer quando ele ainda era jovem, no auge de seus 17 anos, era apenas mais um jovem cheio de sonhos, queria cursar engenharia química, queria poder fazer o que muitos não fizeram. Ele nunca teve uma mãe, nem mesmo uma família regular, mas estava tudo bem, seu pai sempre lhe dizia que apenas eles bastavam para si mesmos, seu irmão mais novo era como seu melhor amigo e eles nunca estariam sozinhos, até que ficaram.

Após a morte de seu pai, Jackson e Jack foram separados porque seu irmão mais novo ainda tinha família por parte materna, com 9 anos, o pequeno e amedrontado Jack foi morar com a avó materna enquanto Jackson foi submetido ao sistema público, esperando que alguém estendesse a mão para si. Sem mãe, pai, perspectiva de vida, sem seu herói, Jackson precisou se tornar um, o seu próprio, mesmo que seu irmão já não pudesse lhe ver porque suas visitas foram restringidas a quase zero. Então, aos 18 anos, Jackson havia aprendido algumas coisas bem interessantes, a primeira era que a vida é uma filha da puta manipuladora, que lhe tirou tudo em questão de minutos, a segunda é que não existem heróis depois que seus pais morrem, apenas eles poderiam ser seus heróis, a terceira? Porque ele estenderia a mão para alguém, se, quando ele precisou, todos haviam se recusado a fazer o mesmo?

Jackson Spheer, 18 anos, um jovem de sonhos destruídos e a alma corrompida pelo mundo cruel. Em seu primeiro dia longe do maldito sistema público de lares adotivos falidos, ele conheceu aquele que seria seu melhor amigo, Han Lecter, o homem de cabelos loiros, olhos azuis e a pele pálida era mais misterioso do que o próprio Jackson, sabia ser cruel com as pessoas certas e, ao mesmo tempo, resolvia estender as mãos a algumas outras. Jackson nunca entendeu o que fez para receber as mãos do homem e, quando perguntava, a única resposta que recebia era que um olhar desesperado reconhece outro, havia uma conexão ali e eles se tornaram parceiros tão logo.