Jade Prado é uma mulher guerreira,uma amante dos livros, louca por signos e uma ótima escritora.
Estar casada do dia para noite sempre foi algo irreal em sua concepção,digno que livros que ela tanto lia.
A única coisa que Jade não esperava era...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
“Ela apenas sabia exatamente o que fazer.” — Tully
Acordei deitada em uma cama que não era minha,com lençóis que não eram meus,em um território que não conhecia.
O gosto em minha boca era horrível,mas apostaria que minha cara estaria mil vezes pior.Minha cabeça era uma confusão total.
Meu celular toca insistentemente.Encontro-o jogado ao chão,perto de uma pilha de toalhas.
Vejo o nome de minha melhor amiga piscar na tela.Cambaleio ao meu levantar da cama e tomo posse do aparelho.
—Jade?Onde você está?—escuto a voz de Manu ao fundo,preocupada.
Olhei ao redor,catalogando o ambiente.Não havia nada que me fosse familiar naquele quarto.
Um vento leve soprava as cortinas claras,movendo-as devagar.Alguns raios de sol entravam pelo quarto e o iluminava.
—Eu não sei,Manu.—sinto uma parte de minha cabeça latejar como o inferno —Estou com uma puta ressaca...E provavelmente em cativeiro.
Gemi com meu corpo doendo.A acidez típica de bebedeira se manifestava em seu glorioso retorno.
Nunca mais irei beber,faço uma nota mental.
—Bem,em cativeiro eu sei que não está,então liga a Tv.—ela ordena.— Melhor,veja esse link que acabo de te enviar e se prepara.
—Okay.— me sentei na beirada da cama.
Abro o link,que por sua vez cai em um site de fofoca.Leio a matéria e quase caio morta com o título.
Estou casada?O que são essas fotos minha sentada no colo de desconhecidos?Rebolando até o chão?Meu Deus!
—Que merda é essa?— avalio o anel de diamante rose em meu dedo.— Como isso pode acontecer?Seja mentira,por favor.
Manu tagarelava do outro lado da linha e eu pensava que poderia ser uma piada de muito mau gosto.Poderia ser apenas um engano,certo?
O anel brilhante em meu dedo anelar dizia o contrário.
—Eu te ligo depois.— encerro a chamada de voz.
Ando em direção à porta.Abro-a devagar e acabo por sair em um corredor. Catalogo alguns quadros pendurados na parede.O lugar era incrivelmente grande e arrumado.
—Onde diabos estou?— me pergunto,assustada.
Será que fui sequestrada?Droga!Por que inventei de sair ontem a noite? Deveria ter ouvido meus instintos e ficado quieta em casa.Aposto que ao final da noite estaria me divertindo com uma série qualquer da Netflix,mas não estaria casada.
