Jade Prado é uma mulher guerreira,uma amante dos livros, louca por signos e uma ótima escritora.
Estar casada do dia para noite sempre foi algo irreal em sua concepção,digno que livros que ela tanto lia.
A única coisa que Jade não esperava era...
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"Energia, confiança e atitude. Todos podemos e devemos ter."— Não me provoque
Meus dedos tocam em círculos as marcas roxas em meu seio que comprovam a longa rodada de sexo na noite passada. Os flashes da noite passada ficariam tatuadas em meu coração.
—Bom dia.— a voz rouca soa em meu ouvido, levando meus pêlos a se ouriçarem.
—Bom dia.— estico a mão e alcanço a escova de cabelos.
— Dormiu bem? — beija minha testa, olhando os roxos em torno de meu pescoço.
—Claro. Como não? — um sorrisinho sacana saltou de meus lábios.
Dom cruza os braços, fazendo seus bíceps se contraírem. Puta merda! Os braços fortes eram os motivos do meu tesão neste homem. Tudo nele me atrai. Tudo nele me fascina. Deus! O que essa homem está fazendo comigo?
—Ei! Meus olhos estão aqui em cima.— chama minha atenção.
Sinto um rubor em minha face. Estou literalmente uma cadelinha por este homem.
— É melhor se preparar. Hoje temos de ir naquele jantar em família.— disse não muito animada — O que deixo claro que não queria ir, porém vou somente pela minha irmã. Nada além dela.
— Não poderá ser tão ruim, certo? — indaga, sem certeza do que viria pela frente.
—Errado. Vai terminar em briga. É a cereja do bolo. — ri por conta da careta que a face bonita do homem a minha frente se formou — Minha família é um caos. Uma verdadeira bagunça. Se eu fosse você me preparia para o pior,porquê meu nome do meio é confusão.
O dia passou arrastado. Dom voltado a suas conferências e eu focada em entregar mais material do livro para meu chefe, que a propósito me deixou quase surtada por querer mais capítulos em uma única semana.
Por seus e-mails, notei que meu chefe nutria a profunda necessidade de saber e se deleitar mais em cada frase que eu escrevia. Seu humor era terrivelmente ácido com respeito a minha personagem e suas escolhas.
Às 18 horas estávamos chegando a casa de minha irmã. A casa de Luiza e de seu noivo era tipicamente europeia demais e com a fachada exatamente igual a das casas do quarteirão, a única diferença era que a casa de minha irmã possuía um mini jardim de rosas vermelhas na frente.
Os olhos voltaram-se para nós. Havia mais pessoas que supôs. Muito mais. A família de Charles em peso marcava presença no tal jantar.
Meu corpo resetou e meus músculos se contraiam de uma vez só. Notando cada fato sobre minha pessoa, Dom envolve minha mão na sua e me achega para perto de seu corpo, com a nítida intenção de tentar me defender caso alguma venha tentar me abalar.
—Este é Dom.— apresento — Meu esposo.
Patrícia, irmã mais velha de Marina ,estava sentada no sofá ao lado de Luíza. Todos estupefados com a beleza de Dom e alguns olhos cravados em seu relógio de pulso que gritava " uma cara edição limitada".