Capítulo 7

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JADE PRADO

“A vida não é como um MP3 que toca o que você quer, é como um rádio que você tem que aproveitar o que está tocando!”—Zayn Malik

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“A vida não é como um MP3 que toca o que você quer, é como um rádio que você tem que aproveitar o que está tocando!”
—Zayn Malik

  Chega um momento da sua vida que você não quer brigar,você simplesmente não quer fazer nada que possa te desgastar.
   Creio que estava entrando nesse nível de evolução.Entretanto,os espinhos de meu cacto se atendia por nome e sobrenome e estava parado bem ali na minha frente.
    
      Ergui uma sobrancelha,esperando a sua resposta.Meus olhos o fuminavam,impiedosos.

—O que você quer?— indago,seca.

—Queria conversar com você,Jade.Há algumas pendências que temos que discutir.— explica,unindo as mãos.

  Ri,odiando-o.Não tínhamos nada a discutir.Deveríamos seguir nossas vidas,que a essa altura estava quase retornando aos trilhos.

—Ah,não me diga.É sério?— coloco a mão no peito,irônica —Vou ligar para Carrocinha e dizer que deixaram um para trás.

   Adorei ver as faces do homem a minha frente se incendiarem por perceber que não seria tão fácil.
   Seus olhos verdes adquirirem um brilho feroz,quase letal.
   Queria morrer ao admitir,mas esse olhar e a ideia de que despertava o pior em Dominik  me deixava excitada.

—Cuidado com suas palavras,Jade.— me mede com o olhar,tendo que engolir seu orgulho para tentar me fazer escutá-lo.

   Odeio dizer que estou encantada pelas íris verdes cinzentos.Dom era perfeito quando calava a boca.

—Veja bem,está um pouco tarde.Estou cansada.Tente amanhã,quem saiba esteja disposta a escutar suas ladainhas.— ia fechar a porta em sua cara,mas ele impede colocando o sapato entre a brecha.

  Puta merda!Ele não se mancava.

—Você não irá me dar paz,certo?— suspirei.

—Desistir não faz minha linha,princesa.— o sorriso cínico despertou um ponto específico em meu corpo e não pude ignorar.

    Dei espaço para que ele podesse entrar,enquanto liguei o ventilador da sala que em um romper de minutinhos pareceu mil vezes mais quente.

—10 minutos,Becker.— cronometrei mentalmente.

     Dom examinou a minha sala de estar.Óbvio que em relação a sua forma de vida e sua riqueza,eu era um ponto perto de uma montanha.
   Entre nós havia um abismo claramente intransponível.

—Sua mãe?— se aproxima do painel e pega um quadro nas mãos.

—Sim,é minha mãe,Alesia Martínez.

   Ele observou por segundos a bela imagem que tinha de minha mãe.
   Mamãe era uma mulher linda.Olhos verdes,pele da cor de jambo,rosto fino e delicado.

Quase CasadosOnde histórias criam vida. Descubra agora