Este é o Hugo Mendes gnt
Mateus Narrando.
Eu passei a noite em claro. Talvez se eu tivesse ficado com ela, se eu não tivesse a deixado sozinha, ela estaria aqui conosco. O senhor Kaio já havia dado parte na polícia, só que eles só iriam sair às buscas depois de 24 horas de sumiço. Eu não queria nem pensar o que poderia acontecer nessas 24 horas. O celular dela, acabou caindo no carro.
— Rapaz, vai para casa, tomar um banho e descansar, passou a noite acordado. — Kaio disse e me olhou.
Na realidade todos nós passamos a noite acordados, Mariana havia ido embora uma hora atrás, quando sua mãe veio buscá-la.
— São que horas? — Perguntei.
— 10:00 horas — Taila respondeu.
Sabe quando você acha que gosta de alguém, mas quando tu se vê em uma situação que tem possibilidade de você a ter perdido, vemos que aquela pessoa é muito mais importante do que pensávamos. Eu cheguei orar, coisa que nunca fiz, só queria que a Kaila aparecesse por aquela porta brigando comigo porque eu xinguei. Ouvi um choro baixo e mais vez a Taila havia se entregado ao choro.
— Foi culpa minha, você não queria deixar ela ir. Eu não deveria ter insistido, meu Deus, cadê minha filha? Guarde ela, por favor. — Taila disse chorando desesperadamente.
O Kaio aproximou da mesma e abraçou.
— Não fui culpa de ninguém meu amor. Ela só estava no lugar errado, na hora errada. E Deus não vai deixar nada de ruim acontecer com ela. Ela é uma boa menina. — Ele falou e os dois ficaram ali abraçados.
— Ela está bem, ela vai ficar bem. — Falei alto, mas na realidade falei tentando me convencer.
Depois de tanto insistirem, fui tomar um banho e deitei, e não demorou muito acabei dormindo.
Kaila Narrando.
Eu estava cansada, com medo, assustada, com raiva, o que eu mais queria era o abraço dos meus pais. Quando cheguei aquele nojento me apresentou a umas quatro meninas, uma delas era a Júlia, ela até que era uma pessoa boa, pelo menos eu acho, meu pai sempre diz que ninguém conhece ninguém de verdade.
— Olha, fica calma, — Ela disse e sentou na minha frente. — no começo é horrível, mas depois fica só ruim.
Ela falou e eu sorri fraco pela tentativa dela de me animar.
— Você vai ter uma semana para se acostumar, nessa semana você vai nos ajudar nas tarefas domésticas. — Ela explicou.
— Me acostumar á que? — Perguntei baixo, com medo, muito medo da resposta.
— Pensa nisso agora não, — Ela disse e passou a mão em meu cabelo. — Leonardo disse você não comeu nada, vem comer alguma coisa.
— Aquele nojento, eu odeio ele. — Falei e lembrei do momento do sequestro, novamente me veio a vontade de chorar.
— Ei, vamos comer que é melhor, — Ela disse passando o braço pelo meu ombro.
Chegamos até a cozinha, Júlia mandou eu esperar sentada. Ela foi até a geladeira e tirou algumas coisas de lá de dentro. E começou a fazer alguma coisa, em instantes, estava um cheiro ótimo, me lembrou a comida da minha mãe, ah! Eu quero a minha mãe.
— Cheiro bom, — Uma voz menina entrando na cozinha. Ela foi até a Júlia — estrogonofe? Eu não acredito, eu te amo. — Ela disse beijando a bochecha da Júlia e rindo.
— Oi, como é seu nome? — A menina me olhou e se sentou na minha frente.
— Kaila. — Falei baixo.
— É diferente, mas eu gostei. — Ela disse e pegou uma maça. — Onde aqueles idiotas te pegaram? Que dizer, de onde você era?
— Rio de Janeiro. — Respondi.
— Puta que pariu, eles foram longe dessa vez, — eu olhei para ela assustada. — se bem que o Rio de Janeiro, não é tão longe daqui. — Ela falou e deu de ombros.
— Onde estamos? — Perguntei.
— Minas Gerais. — Ela respondeu e terminou de comer sua maça. — E à, eu sou a Ana.
— Puta que pariu. — O nojento entrou na cozinha aparentemente irritado. — Cheiro bom de comida.
— Júlia está fazendo a melhor comida do mundo todo. — Ana disse.
— E você já fez suas tarefas? — Ela perguntou sério, olhando para Ana.
— Já fiz tudo, capitão. — Ana ficou em pé e bateu continência.
— Ana. — Júlia disse em um tom para repreende-la.
— Deixa ela, — Ele disse e olhou sério para ela — depois não quero ouvir dramas.
— A comida está pronta, — Júlia disse e colocou uma toalha sobre a mesa. — chama o Hugo, Davi e as meninas.
— Ouviu Ana? Vai logo porra. — O nojento disse e sentou na mesa.
Ana saiu pisando firme e voltou com dois meninos. E o resto das meninas vieram depois. As meninas conversavam como se aquilo fosse algo normal. Eu apenas observava, Júlia encheu meu prato, e quase me obrigou a comer. A comida estava muito boa, e eu estava com muita fome.
— Estava realmente com fome. — Ana disse rindo.
Eu dei um sorriso sem graça. No final não sobrou nada, eu e Ana ajudamos a Júlia a lavar louça.
— Leonardo se não fosse o verme que ele é, dizia que ele é gostoso. — Ana disse e Júlia revirou os olhos.
— Cala boca Ana. — Júlia e fomos andando para o quarto.
Tinha uma menina sentada no chão do quarto, ela chorava de se tremer.
— O que aconteceu Catarina? — Júlia disse se abaixando em sua frente.
Ela puxou a Júlia para um abraço e chorou mais ainda.
— E-eu... eu... estou grávida, — As meninas se entreolharam — do Leonardo.
— Catarina, pelo amor de Deus, você sabe o que o Rodríguez vai fazer? Meu Deus. — Ana disse com a mão na testa, ela começou a andar de um lado para o outro.
— Se acalmem, vamos tentar conversar com o Leonardo. — Uma outra menina disse, devia ser a Jaqueline.
— Você acha que o Leonardo vai fazer o que? — Ana disse nervosa. — Você acha que ele vai assumir esse filho? E viver feliz para sempre?
— Mas uma hora ou outra o Leonardo vai saber. — Júlia disse tentando ser sensata.
— Leonardo vai saber de que? — Ouvi a voz do mesmo na porta do quarto.
Nos olhamos uma para outra.
— Que...que... eu... — Tentei falar, mas a Ana me interrompeu.
— Que ela é virgem. — Ana disse rápido e eu olhei para ela sem entender.
Ele nos olhou desconfiado e depois me olhou de cima a baixo.
— Rodriguez vai gostar de saber disso, vai render uma ótima grana. — Ele falou com aquela voz nojenta e um olhar frio que me deu medo.
Ele saiu do quarto, e Catarina respirou fundo.
— Você salvou a Catarina, e fudeu a Kaila, ótimo. — Jaqueline disse e eu estava assutada.
— Para Jaque, está assustando a menina. — Júlia se pronunciou.
— Está tudo bem. — Falei baixo.
— Vamos nos arrumar logo, se não o babaca do Leonardo vai dá aquele show. — Ana disse e abriu um guarda roupa.
As meninas começaram a se arrumar, Catarina estava com uma cara péssima. Elas se vestiram com umas roupas vulgares, maquiagens pesadas, eu estava mandando para longe meus pensamentos.
Mais um capitulo agr tou a postar mais regularmente mas dia 17 comecam as ferias e depois vai ser mais facil
Ate amanha bjs e n se esquecam de comentar!!
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Proibida para mim
RomanceDizem que a frieza é uma saída para quem já sofreu demais. Talvez seja por isso que Leonardo seja assim, talvez seja isso o motivo que ele não nutri sentimentos. Ele talvez possa ter se transformado nisso, depois que sua mãe morreu ou pode ter sido...