22°Capitulo

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Depois de algumas horas, eu não estava aguentando mais aquela gritaria toda. Lucas e Mariana estavam dançando abraçados em no meio da pista, e aquilo me fudeu mais ainda, eu precisava sair daqui. Virei as costas e saí, comecei andando sem rumo na realidade, ouvi meu nome ser gritado algumas vezes, mas não dei importância. O bar era na beira da praia, de noite o brilho do mar, aquele vento, acho que traz um pouco de paz. Senti alguém sentando do meu lado.

— Você é meu melhor amigo, nos conhecemos desde sei lá quando, eu sei que tu ta mal, e maior merda é que eu não sei mais o que fazer para ver o Mateus de antes. — Lucas falou, mas continuava olhando para o mar.

— Eu a amo Lucas, parece ser idiota, eu só tenho 17 anos, vou ter muito o viver, vou conhecer outras garotas. Mas ela é única.

— Eu gosto da Mari, mas acho que não é desse jeito todo. Eu sei Mateus, desde que você começou a ficar com a Kaila, você mudou. — Ele passou o braço pelo meu pescoço. — Eu to contigo irmão, quando a Kaila voltar vou dar umas porradas nela, por ter te feito ficar tão chato.

— Você é um pau no cu. — Forcei um sorriso e eu baguncei seu cabelo.

Ficamos algumas horas ali, olhando para o nada, conversando sobre as coisas que aconteceram desde o dia que nos conhecemos. Mariana começou a ligar desesperadamente, fomos ao seu encontro antes que ela desse um surto. Fomos para casa, cheguei era pouco mais de três horas da manhã. Entrei com cuidado, não queria acordar ninguém, subi para meu quarto, tirei minha roupa ficando apenas de cueca, peguei meu celular e fiquei olhando minhas fotos com a Kaila. 

— Eu vou te ter de volta, se Deus quiser, você vai voltar sã e salva. Eu te amo Kaila, você não sabe o quanto. — Eu não me deixei a levar pelos momentos, mas agora estava foda, senti meus olhos se encherem d'água, mas respirei fundo e mandei para essa vontade súbita de chorar, deixei meu celular na mesa ao lado da cama, deitei para dormi, demorei um pouco, mas logo consegui pegar no sono. 

Leonardo Narrando.

A semana foi tranquila, tirando a parte que a Kaila dormiu com meu pai quase todos os dias. Aquilo estava me incomodando ao extremo, se eu não me conhecesse diria que era ciúmes, mas com certeza não era. 

— Catarina desmaiou. — Júlia falou entrando no meu quarto.

— E o que eu tenho haver com isso? 

— Alguém precisa tira-la do chão. — Ela respirou fundo impaciente.

— Que inferno ein. — Levantei irritado, e fui até a sala.

Catarina estava desmaiada, mas eu não me importava com ela, mas mesmo assim peguei-a no colo e coloquei sobre a sua cama. Júlia entrou no quarto com um copo d'água, fez ela acordar, ela foi abrindo os olhos aos poucos e assim que me viu deu um sorriso, minha cara continuou fechada.

— Pronto a donzela acordou, agora estou indo. — Falei saindo do quarto, mas ela me chamou antes de eu cruzar a porta. Parei e olhei para trás. — Vem cá cuidar de mim. 

— Como é que é? — Soltei uma risada irônica. 

— Isso que você ouviu. Quero que cuide de mim.

— Bateu a cabeça no chão e ficou louca? 

— Não, estou muito sã ou você cuida de mim, ou seu pai vai ficar sabendo que foi você que pagou pela primeira noite da Kaila. — Ela deu um sorriso de canto.

— Você tá louca. 

— Você não viu nada, — Ela levantou e se aproximou de mim. — você não quer que nada de mal aconteça à ela né? Então faça o que eu estou falando.

— Você acha que meu pai vai acreditar em você? — Soltei mais um risada. — Eu nunca vou obedecer mulher nenhuma.

— Mas se derrepente o Arthur fica sabendo?! Nele seu pai acredita, muito mais do que acredita em você.

— Você também tem um segredo que eu saiba. E eu posso acabar com sua vida, em um piscar de olhos.

— Mas se isso acontecer, irá acontecer algo de ruim com sua protegida Kaila. — Ela se afastou um pouco. — Imagina se seu pai souber que você usou o dinheiro dele para passar a perna nele? Imagina também que ele descobrisse da Júlia com o Hugo? Acho que seria um estrago grande. Nem adianta desmentir nada disso, porque além de ouvir, eu vi. — Ela tirou a própria blusa, em seguida tirou seu sutiã. — Você já foi mais agiu, — Ela abaixou o short junto com a calcinha ficando completamente nua. Ela deitou na cama, e abriu as pernas.

Sinceramente? Eu não estava com tesão nenhum, minha vontade era de socar a cara dela. Ela silabou um " Me come". Era melhor fazer isso logo, não queria prejudicar ninguém e era só uma foda, nunca recusei sexo. Ela continuou com as pernas abertas, levei minha mão na minha calça abri o botão e desci o zíper, me aproximei dela. Catarina se sentou na cama, fiquei entre suas pernas, suas mãos seguraram meu pau, começou a masturba-lo devagar, não demorou para que minha ereção se formasse em sua mão, ela levou até a boca, percorreu sua língua por toda extensão do meu pau, soltei um suspiro, começou a chupar mais rápido, nunca é ruim sentir uma menina com a boca no seu pau, mas eu não estava com vontade de transar com ela. Ela continuou com seus movimentos, o que me fez não demorar a gozar. Antes que eu falasse qualquer coisa, ela ficou de quatro com a bunda virada para mim. Estiquei a mão até meu bolso, peguei um preservativo, desembolei o mesmo por toda extensão do meu pau, levei minhas mãos até sua cintura. 

— Me fode Léo. — Sua voz era a mais vulgar possível.

— Cala boca Catarina, — Penetrei meu pau nela de uma vez. — quanto menos você falar melhor.

Ela ficou quieta, continuei penetrando nela. Ela me fez deitar na cama, deitou em cima de mim, encaixou meu pau em sua entrada, e sentou de uma vez, acabei soltando um gemido abafado. Catarina começou a rebolar, ouvi o barulho da porta se abrir, me assustei ao ver a Kaila.

— Desculpa atrapalhar vocês. — Ela falou sem graça.

— Se você parar, pensa nas consequências. — Catarina sussurrou no meu ouvido e continuou rebolando.

Kaila saiu do quarto apressada e bateu a porta. Ela continuou rebolando até que eu gozasse, se ela gozou, eu não sei, não prestei a mínima atenção. Tirei ela do meu colo, peguei minhas roupas e me vesti. Ela ia pronunciar alguma coisa, mas eu saí do quarto antes disso acontecer. Procurei a Kaila pela casa e não achei, suspeitei onde ela estaria, caminhei até a casa de ferramentas. Abri a porta e ela estava lá, com o Fred no colo.

— Posso falar com você? — Perguntei assim ela desviou o olhar para mim.

— Não tenho nada para falar com você. 

— Sobre aquilo que você viu no quarto, eu...

— Você não me deve satisfação da sua vida.

— Realmente, eu não devo satisfação da minha vida à você. — Falei irritado, sai pela porta e bati a mesma.

Por agora é tudo, se eu tiver tempo/vontade de postar mais depois volto ;)

AMO-VOS <3

Proibida para mimOnde histórias criam vida. Descubra agora