7° Capitulo

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Este capitulo é dedicado a minha melhor amiga, espero q gostes !!

Esta é a Jaqueline Vasconcelos.

Hugo demorou bem mais do que vinte minutos, mas finalmente chegou. 

— Você espera aqui. — Hugo botando Leonardo no carro. 

— Deixa eu ir, eu não vou sair correndo, não quero ficar aqui sozinha. 

— Por que eu confiaria em você? — Ele perguntou desconfiado.

— Porque você é três vezes é meu tamanho, e tem uma arma. — Olhei para sua cintura. 

— Ok.

Ele entrou no carro e entrei no carona, ele dirigia rápido, estava escuro, eu não conseguia enxergar nada.

— O hospital mais próximo é na outra cidade. — Hugo falou olhando para estrada.

— Muito longe? 

— 40 minutos mais ou menos, vou tentar ir mais rápido. 

— Não precisa, vai acabar matando a gente. 

O caminho foi em silêncio, só dava para ouvir o barulho do vento e da chuva, passamos por uma cidade pequena, de ruas estreitas, havia várias pessoas na rua, ouvi o barulho do carro travando as portas, olhei para Hugo e o mesmo me deu um sorriso debochado. Chegamos a um hospital, era um estrutura antiga, saímos do carro, antes do Hugo pegar o Leonardo no colo, ele me deu um casaco com capuz.

— Vesti isso, prende o cabelo e bota isso na cabeça. — Eu era muito lerda, então provavelmente fiz cara de que não entendi. — Eu não sei a proporção que tomou o seu sequestro, não vamos correr o risco.

Assenti e vesti o casaco, prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e coloquei o capuz. Entramos no hospital. Hugo falou com a recepcionista. 

— Identidade dele, por favor. — Hugo olhou para mim e sinal para pegar sua carteira no bolso. 

Ele mexeu e vi duas identidades falsas. Um que estava com foto do Hugo se chamava Guilherme e o Leonardo, era Lucas. Logo apareceu uns enfermeiros com uma maca, Hugo botou Leonardo encima da mesma, e o médico nos mandou aguardar. 

— É...agora é só esperar. — Ele falou e respirou fundo.

— Você se importa com ele. — Afirmei. 

— Talvez, um pouco. — Eu dei um riso fraco. — Que foi?

— Vocês dois, não sei quem mais orgulhoso. 

— As circunstância da vida, nos tornou no que somos hoje. Não fomos criados que nem você. 

— Isso não dá o direito de destruir nossas vidas. — Falei e ele respirou fundo. 

Os minutos iam passando e aquela cena seria engraçada se fosse séria. Eu acabei de ajudar o cara que me sequestrou e agora estou apreensiva por notícias do mesmo. Quase duas horas depois o médico aparecer e perguntou os parentes do paciente " Lucas ". 

— Hemorragia foi controlada. Ele fraturou duas costelas, terá que fica uns dias de observação e vai ficar tudo bem. — Eu e Hugo respiramos fundo. — Ele está dormindo, daqui a pouco podem entrar no quarto. 

Agradecemos e o Médico saiu, alegando que poderíamos chama-lo a qualquer hora. Liberaram a entrada no quarto, Hugo foi primeiro a entrar. Na realidade primeiro e o último porque eu não iria entrar. Ele ficou 10 minutos lá dentro, depois saiu, eu poderia ter fugido, pedido ajuda a alguém, mas não, fiquei ali sentada esperando o Hugo sair.

Proibida para mimOnde histórias criam vida. Descubra agora