CAPÍTULO 18

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Hello my babies, tudo bem com vocês? Espero que sim, e comigo tudo melhorando. Primeiramente, desculpem a demora para postar o capítulo, segundamente, aí está e espero que gostem.

No mais, votem, comentem, compartilha a história.

   CALLYEN

ANTES

"Ykner me observou enquanto eu tomava frente ao posto. Ao meu lado os soldados do Círculo de elite em seu treinamento pessoal. Valissa e Callena uma de costas para outra e ambas com duas adagas em cada mãos cercadas por machos do exército do Rei, com metade deles caídos mostos em poças de seu próprio sangue. Valissa, a mais insana das duas, se é que uma poderia ser considerada mais insana que a outra, lambeu a lâmina com um sorriso diabólico a medida que dois machos com o dobro de seu tamanho correu para ela, em dois talvez três golpes certeiros ambos caíram no chão enlameado segurando as gargantas abertas jorrando sangue. Do outro lado Karill tinha a cabeça de um dos oponentes na mão, e a espada sendo cravada no estômago de um outro. Mais a frente, Yvanik quebrava o pescoço de um dos soldados.

A Iniciação era brutal. E marca registrada da força de Elite Vermelha. A própria Inquisidora de do rei, Amarantha, quase não sobrevivera.  Recordo-me de quando eu vim parar aqui, de quando meu pai me ofereceu livremente a ele, a sua Coroa traiçoeira pelo simples fato de eu ser uma fêmea e... De ser especial, e ele saber disso. Que poderia em algum momento me tornar uma ameaça para ele. Observo o macho de cabelos negros longos e olhos mais negros ainda caminhando até mim no centro do campo de treinamento. Seus olhos... eram sempre seus olhos o que me assombrava em relação a Ykner. Seu rosto, apesar de lindo e bem esculpido, não era provido de emoções. Ykner, aprendi rapidamente desde que chegará aquele maldito lugar, era desprovido de qualquer emoção, e seu rosto e alma, eram cravejados no gelo, ou na mesma rocha negra e infértil do reino de seu pai.

— Gosta do que vê? — O macho me questiona quando estava próximo o bastante de mim, as minhas costas, a um passo de distância. Inclino minimamente o rosto para observar o sorriso ferino e dissimulado que ele exibia. Tal como uma víbora formando seu ataque.

— Eu deveria? — sibilo em resposta, mas não ouso me mover mais que o necessário para observa-lo. Ykner entretanto, leva isso não como um aviso para se afastar, quase com diversão ele se aproxima o bastante para que eu sentisse o calor do hálito em minha nuca quando ele fala.

— Você sabe, Princesa... Uma palavra, e tudo o que está diante de ti... — vejo que ele sinaliza para o terreno a frente, para seus exércitos e para o Castelo. — Tudo isso pode ser seu.

Engulo em seco, evitando a bile subir pela minha garganta acima a medita que suas palavras parecem rastejar como insetos na minha pele, com um arrepio impiedoso.

— Não deixe que Valissa e Callena o ouçam. Suas noivas já tentam me matar sem um motivo plausível, não quero dar-lhes um.

— Elas não me são caras como você me é.

— Eu, ou o meu sangue que lhe é importante? — sibilo.

Ele puxa um dedo pela pele do meu braço, puxando com uma delicadeza não pertencente a ele, por meu braço em direção ao meu ombro, tocando o centro das minhas costas, onde as minhas asas despontam contra a minha vontade.

— Você faz parte disso, Callyen. — ele sussurra próximo demais do meu ouvido. — Você foi criada para isso.

— Errado. — eu o corto num breve surto de sinceridade. — Você me criou para isso.

Príncipe das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora