Capitulo Cinco

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Desculpa a demora com o capítulo amores mas fiz um bem caprichado. Espero que gostem. ♥️♥️

Alira Cairu

Corro desesperada pelas ruas escuras e desertas pensando como pude ser burra de acreditar que aquele homem não ia me fazer mal, é claro que ele iria querer algo em troca depois de ter dado todo aquele dinheiro por mim. Não existem pessoas boas na cidade grande e eu acabei de crer.

Ouço seus passos cada vez mais próximo de mim e entro em um beco na tentativa de tentar me esconder, quando sinto uma mão cobrir minha boca.

— Olha só, o que temos aqui, carne fresquinha — diz uma voz nojenta e sinto seu fedor de sujo, entro em pânico e começo a balançar a cabeça repetidamente chorando — Não chore princesa, vai ser rapidinho que eu vou meter em ti.. — antes dele terminar de falar sinto seu corpo ser puxado para trás, viro e vejo um homem batendo nele e paraliso.

— Seu asqueroso, imundo, não a toque — fala dando socos repetidamente e eu reconheço essa voz que causa arrepios e sensações desconhecidas por mim em todo corpo. Quando o corpo do homem fica sem movimento no chão, ele vem até mim.

— Você tá bem? Porra, não faça isso. Está de madrugada, deserto, eu não conheço nada e sair correndo atrás de você feito um louco. — fala com uma voz dura me fazendo sentir culpada e me dando conta da burrice que eu fiz.

— Desculpe mas seu amigo chegou falando aquelas coisas e eu me assus.. — ele não deixou eu terminar de falar, colocou as duas mão no meu rosto e foi como se tivessem me dado um sedativo, meu corpo amoleceu e eu fiquei nas nuvens só de sentir o seu toque, e aquilo me assustou.

— Meu amigo estava bebado, perdão pela atitude dele. Eu prometo a você que nada de ruim vai lhe acontecer — fala e eu sinto sinceridade nas suas palavras, e eu sinto que posso confiar nele — Vamos para o hotel, amanhã de manhã conversamos e tentamos encontrar sua família, tudo bem? — concordo com a cabeça e seguimos andando de mãos dadas até o carro. A sensação de paz que tenho perto dele, o conforto é como se eu o conhecesse há anos, como se e ele fosse um guerreiro de outra vida que enfrentaria qualquer batalha por mim.

Chegamos em um prédio muito grande e eu to impressionada com o tamanho, a beleza que este lugar tem, para no meio e rodo olhando para o teto observando uma luminária cheia de pedras preciosas, abaixo o olhar e encontro o moço olhando pra mim com um sorriso e eu inevitavelmente sorrio.

— Em meia tanta confusão não perguntei seu nome e nem me apresentei, me desculpe. Me chamo Hugo Biachi. — estende a mão para mim.

— Alira Cairu — pego na mão dele e as mesmas sensações indecifráveis percorrem o meu corpo. Ficamos quase 1 minutos nós olhando até que a moça do balcão chama. Ele vai até ela e pega uma chave.

— Vamos, vou levar você até seu quarto. — caminha até uma caixa de metal.

— Não vou entrar nisso — digo a ele.

— Como?

— Não vou entrar nessa caixa de metal, o que é isso?
— pergunto.

— Elevador. Você nunca esteve em um desse? — pergunta com uma expressão curiosa.

— Não e nem pretendo. — ele rir um pouco e eu olho faço uma carranca.

— Certo, tudo bem. Iremos de escada então. — diz me dando uma piscadela e eu fico vermelha de vergonha e eu nem sei porque.

Fomos para escada e quando estamos no 4º andar percebo que talvez a caixa de metal era o melhor, o cansaço bate e a fome bate meu corpo e ele começa a enfraquecer.

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