Hugo Biachi
Saio do hotel onde deixei Alira sedento de ódio, meu sangue ferve e meu nervos tremem de ansiedade pra encher Kostas na porrada. Acionei a polícia, falei com uns contatos para ele apodrecer na cadeia mas antes vou fazê-lo engolir cada coisa que fez, Átila e meus seguranças estão comigo. Chego em uma casa bem afastada da cidade, com muito cuidado entramos e meus seguranças já mobilizam os dele e tiram dele a força onde fica o quarto de Kostas, e partimos para procurá-lo, abro a porta com um chute e encontro deitado
— MAS QUE PORRA ESTÁ ACONTECENDO? — ele grita — QUEM VOCÊ PENSA QUE É ? SEGURANÇAS! — ele vem até o meu encontro e eu o derrubo com um soco.
— Eu sou seu pior pesadelo, eu te avisei, não avisei? — dou mais um soco — Para deixar Alira em paz, eu a comprei de você para nunca mais mexer com ela — dou um chute na costela.
Dois homens entram no quarto armados e mesmo assim parece que só enxergo Kostas em minha frente, ele se levanta e vem pra cima pegando um vaso de flores jogando contra mim e logo em seguida vem descartando socos em minha direção, dou outro soco com mais força ele se desequilibra e se ajoelha no chão, mas ao se levantar traz um canivete em sua mão tentando acertar minha barriga mas eu me afasto e pega somente de raspão, mesmo com a barriga e o ombro feridos parece que meu corpo está anestesiado e eu vou de novo para cima dele dando a surra que ele merece, pego o canivete da mão dele e enfio na sua perna. Ouço Átila me chamar.
— Hugo, já chega, você vai matá-lo! Já chega. — ele tenta me tirar de cima dele mas não consegue, ele chama os outros e com ajuda de mais dois homens eles me puxam — Vem, a polícia já chegou, temos que ir. Você tá todo machucado, cara. — ele diz e eu olho para o meu corpo, e olho para Átila também que está com o lábio e supercílio sangrando. Os polícias entram para pegar Kostas que está desmaiado no chão, seguimos caminhando.
— Cadê os seguranças que entraram no quarto, o que fizeram ? — pergunto e Átila da um sorriso.
— Digamos que alguns CPFS foram cancelados.
— Era o que queria fazer com o Kostas. — respondo ainda com raiva entrando no carro, a adrenalina do meu quarto vai diminuindo e as dores vão chegando.
— Você sabe que ele precisa ficar vivo para entregar onde estão o restos das meninas, quem está por trás de tudo isso. Kostas não está sozinho Hugo, o buraco é muito mais em baixo. — apenas concordo balançando a cabeça — Você não acha melhor irmos no hospital ?
— Não. — respondo e Átila apenas me olha sabendo que não irei mudar de ideia.
Chegamos no hotel ja um pouco tarde e fomos para o elevador, em vez de apertar o botão da cobertura aperto o que me leva ao quarto de Alira, sem pensar, apenas quero vê-la.
— Hugo, o que pensa que está fazendo? — Átila me olha intrigado.
— Nada, eu só ... preciso ver ela. — confesso.
— Acho melhor não, vamos para a cobertura, amanhã temos que voltar — A porta do elevador se abre.
Átila tenta me impedir mas sem sucesso, sigo no corredor a caminho do quarto e Átila falando o tempo todo. Começamos a discutir, paramos na porta do quarto de Alira e Átila diz em português.
— Fale com ela amanha cara, são 23:30 da noite, ela deve está dormindo e olha o seu estado — Átila diz e a porta do quarto é aberta, vejo Alira me olhar com uma expressão de pavor e percebo o quão incoerente fui ao vim aqui todo machucado.
— Hugo, o que aconteceu? Você está bem? Pelo amor de Deus, me diga que está por favor. — ela diz fechando a porta atras dela.
— Calma bambina, eu estou bem. Se você acha que eu to horrível é porque não viu o outro cara — eu digo dando um sorriso ao lembrar do Kostas desmaiado no chão, e ela fecha a cara com raiva.
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Flor de Jambu
Roman d'amour** FLOR DE JAMBU ** Prazer, dono da COSMETIC BIACHI, meu nome? Hugo Biachi. Minha empresa de cosméticos que herdei de meus pais é uma das maiores do mundo, a maior da Itália. Comando meu império de perto e acompanho tudo nos mínimos detalhes. Meus...