Da equipe de investigadores de Las Vegas que chegou para trabalhar no caso faziam parte Sara Sidle e Greg Sanders, encarregados pelo caso nos Estados Unidos, e Gil Grissom, supervisor deles.
Os três chegaram num jatinho no qual haviam embarcado na cidade de São Paulo. César, ao contrário da calça social e camisa que usava normalmente, estava de terno e gravata.
— Sejam bem vindos a Juiz de Fora — disse ele em um inglês enferrujado estendendo a mão para Grissom, um homem alto, de aparência séria, poucos cabelos grisalhos entre os fios castanhos e uma barba e bigode não muito espessos.
Os dois peritos que o acompanhavam pareciam ser mais jovens. Sara era alta e seu cabelo preto ia até os ombros com uma franja quase cobrindo os olhos, enquanto Greg também era alto como o supervisor, porém mais magro e seu cabelo castanho tinha várias mechas descoloridas.
Terminadas as apresentações, César quis levá-los ao hotel para um bom descanso.
— Tudo bem se trabalharmos um pouco. A viagem não foi tão ruim assim. Acho que dormimos na maior parte dela — declarou Grissom sorrindo.
— Bom, er... — César ainda desejava terminar de organizar algumas coisas antes que os peritos tivessem contato com o caso e aquele pedido atrapalhava seus planos. — Não vejo por que não começar já!
Ele seguiu à frente conduzindo os três até seu carro parado perto da pista de pouso e decolagem. César deu um sorriso forçado quando abriu a porta do carro para os peritos e guardou a bagagem que traziam no porta-malas.
Eles foram direto para o prédio da polícia e como já era noite, alguns andares estavam vazios e escuros sem os profissionais que os ocupava durante o dia. César levou o grupo direto para a sala de reunião onde dois policiais traduziam para o inglês, tudo que eles tinham sobre o caso.
— Boa noite — disse Grissom que foi acompanhado por Sara e Greg com acenos de cabeça cumprimentando os policiais. Eles retribuíram o cumprimento com o mesmo gesto.
— Vocês já terminaram a tradução? — perguntou César.
— Faltam só algumas páginas senhor.
— Os investigadores querem ver o que vocês já fizeram.
Os policiais entregaram algumas folhas escritas a Grissom. Ele deu uma olhada e passou-as a Sara e Greg. Havia também algumas fotos da cena do crime e do corpo já no necrotério.
— Em que pé está a investigação de vocês?
— Bom senhor Grissom...
— Só Grissom, por favor.
— Bom, Grissom, nós ainda estamos investigando. Nós encontramos o corpo ontem de manhã. Interrogamos a família e os amigos do menino morto.
— Pois então estendam a investigação para todos os que tiveram qualquer contato com o menino. Estamos trabalhando contra um assassino serial que deixa assinaturas. Eles normalmente conhecem suas vítimas — afirmou Grissom.
— Buscaremos as informações e amanhã sairemos para conversar com as pessoas — disse César.
— Onde está o resto da equipe? — perguntou Grissom que só havia visto mais dois policiais até àquela hora.
— Eles não imaginavam que vocês fossem vir trabalhar hoje — continuou César.
— A investigadora com quem eu falei pelo telefone? Layla... Também não está?
— Ela não está trabalhando mais neste caso, assim como os outros dois que trabalham com ela. Com o apoio que recebi não achei que seriam tão necessários e já deleguei novas investigações para eles.
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Esconde - Esconde
FanfictionO assassinato brutal de uma criança choca os moradores do interior de Minas Gerais. O que os policiais não esperavam é que o rastro do criminoso viesse de tão longe. Trabalhando junto com os peritos do Laboratório Criminal de Las Vegas, Sara Sidle e...