Ruin ~ Shawn Mendes

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Contém hot!

Dias depois...

Bella

Peter dorme no bebe conforto, ao meu lado, enquanto eu olho pela janela do avião. Está anoitecendo, dando uma vista incrível pra cidade, que se iluminava com a chegada da noite.

Não posso evitar sentir um friozinho no estômago. Achei que nunca voltaria nessa cidade tão linda, que a dor e a tristeza das minhas memórias relacionadas as Shawn me impediriam de voltar, mas aqui estou eu, já sentindo o coração aquecido. Sempre acabo voltando.

Pousamos e eu pego o bebe conforto, cobrindo meu pequeno com o meu casaco, por causa da brisa fria da noite. Cami pega as bolsas e uma das malas, enquanto eu levo a outra. Pegamos um táxi e fomos para o Hilton Toronto, que é o melhor hotel e é próximo ao metro, o que deixaria bem mais fácil a locomoção, já que eu também quero passear pela cidade, lembrar dos lugares.

 O quarto é espaçoso e claro, com uma janela gigante, com vista para a cidade. Os nossos quartos são separados por uma porta, que decidimos manter aberta. Cami decide tomar um banho pra descansar, já que foram 8 horas de voo. Peter acorda, agitado e chorando de fome. 

Como eu não trouxe as papinhas dele, amamento mesmo, acariciando seu cabelo, pra ele se acalmar e dormir. Anoto mentalmente que preciso ir no mercado e comprar papinhas pra ele. Ele dorme, depois de meia hora, e eu deixo ele dormindo na cama, pra Camila ficar de olho nele, e eu tomo um banho também.

A água quente toca o meu rosto e eu deixo as memórias e os pensamentos que eu reprimi, virem a tona. Meu corpo se arrepia ao se lembrar dos toques do Shawn, me anestesiando e me drogando com os seus dedos, me fazendo implorar por mais contato. Os resquícios do seu toque estão gravados na minha mente, fecho os olhos e quase posso sentir ele comigo, com aquele sorriso irresistível e os olhos brilhando de excitação.

Termino o banho, colocando um pijama de ursinhos. Nunca deixei de usar pijamas de bichinho, amo muito. Camila que me viciou nisso, falando nela, ela está na minha cama, vendo Elite. Deito do outro lado, ficando nós duas entre o Peter, que dormia igual um anjinho. 

Enquanto eu banhava, Camila tinha pedido comida japonesa e comemos, enquanto maratonamos. Eram 3 da manhã quando nós decidimos dormir,e é claro que eu sonhei com o Shawn. 

A luz negra dá uma vibe deliciosa pro bar. No centro, onde fica a pista de dança, é o único lugar onde as pessoas podem se ver claramente, deixando o resto num tom vileta misterioso. Me sento num banco, do bar, enquanto peço uma tequila. Viro o copinho, sentindo o líquido esquentar meu corpo. Viro mais um, me sentindo cada vez mais solta.

Alguém pega minha cintura, me envolvendo contra seu peito. Conheço esses braços fortes em qualquer lugar. Shawn me vira pra ele, deixando nossos rostos próximos. Quase posso sentir o gosto do seu beijo, as minhas mãos passeando nos cabelos dele, minha coxa sendo apertada com uma força gostosa pela sua mão.

Ele nota meus pensamentos, e se aproxima, fazendo seu háliro doce tocar meu rosto e me deixar ainda mais excitada.

"Como consegue estar ainda mais linda e mais minha do que nunca?"

A voz dele é um sussurro gostoso, cheio de excitação e desejo, como se, caso estivéssemos sozinhos, ele já estaria me penetrando com força. O pensamento me arrepia, me enlouquece. Shawn tira toda a minha sanidade só com um simples olhar.

"Vai ter que fazer mais do que isso, se quer ter algo comigo, gatinho. Não sou tão fácil assim."

A mão dele passeia na minha coxa e vai subindo, até a minha calcinha, que está úmida. Ele dá risada fodidamente sexy dele, que me deixa ainda mais doida. Ele acaricia meu rosto, com um sorriso lindo. 

"Seu corpo diz outra coisa, Isabella."

Eu me levanto e pego sua mão. Ele entende e deixa que eu o guie até o carro dele, que é tão grande que eu posso até ficar em pé lá dentro. Eu não gosto muito de transar no carro, mas eu estou tão molhada e com tanta vontade de ser fudida que até em banheiro publico eu transaria com ele, agora.

Entramos no banco de trás e o calor do veículo é convidativo. Fico por cima dele, tirando a distância que nos separava e desabotoando sua camisa.

Seus mãos seguravam com firmeza a minha cintura, aguardando ansiosamente que eu terminasse. Meus dedos quase tremem de ansiedade, com a vontade de tirar logo a camisa.

Ele me ajuda a tirar a calça dele, e arranca meu vestido facilmente, distribuindo beijos pelo meu corpo, me deixando completamente arrepiada.
Logo, ele está sem a cueca também. Tiro meu sutiã e ele acaricia meus seios, enquanto eu começo a rebolar devagar em cima do membro dele, que está eriçado, pulsando de excitação.

Ele me deixa ditar o ritmo e eu adoro ver sua agonia na paciência e serenidade dos meus movimentos, muito bem planejados para deixar ele louco.
E funciona.

Um hora ele cansa dessa brincadeira, afasta minha calcinha com os dedos e enfia o membro dele com força, me fazendo gemer. Ele acelera gradualmente, enquanto eu sinto meu corpo se acender de prazer.

O choque dos nossos corpos faz um ruído familiar, a intensidade da nossa relação, os altos e baixos, tudo isso se completa. Tudo isso é um só.

Gozo alguns minutos depois.
Rebolo mais no colo dele, que agarra minha bunda e aperta, sem machucar muito. Pego seu membro e começo a fazer movimentos com as mãos, sentindo ele pulsar nas minhas mãos.

Enfio de novo em mim e ele goza, com um gemido rouco gostoso. Ele me puxa pro peito dele, me aninhando e pondo o queixo na minha cabeça.
Ouço o barulho acelerado do seu coração, feliz por estar no único lugar do mundo onde eu estou sempre segura: nos braços dele.

"Senti sua falta, morena. Me deixa mais não."

"Não vou não. Nunca mais. Vamos ser uma família juntos, você, eu e o nosso pequeno."
Ele acaricia meu cabelo.

"Podemos ter uma menininha agora? Sempre quis uma princesinha."
Dou uma risada.

"Agora?"

"Agora mesmo."
Rimos, repetindo tudo de novo. Poderia ficar ali pra sempre, feliz, ao lado dele.