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A vida é curta demais para ficar se lamentando por gente insignificante                                   — Garota Infernal

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A vida é curta demais para ficar se lamentando por gente insignificante
                                   — Garota Infernal


Los Angeles, Califórnia
20:55 da  noite
Atualmente:

       Estávamos observando a joalheria mais famosa de Los Angeles. Tivemos ordens para pegar um diamante maltê sem deixar rastros, como fazíamos sempre. Berverly como em todas as vezes, ficara  responsável pela parte tecnológica: desarmar alarmes, desativar câmeras de segurança, checar o perímetro com drones e fazer leitura de calor no local. Candy e eu faríamos o trabalho sujo, pegar o diamante e substituí-lo por um falso. Era questão de tempo, para que alguém descobrisse que o substituto fosse falso.

Berverly com sua agilidade fizera uma varredura no local em questão de pequenos minutos. Enquanto Candy colocava seus aparelhos necessários para a entrada na joalheria, eu observava a rua. Não havia movimento algum, nem mesmo seguranças havia no lugar. Estávamos dentro de uma van que sempre usamos, a mesma é disfarçada por uma faixa enorme escrita Hot Dogs.

Nós estávamos prontas para adentrar o local e agir. No entanto, uma movimentação estranha fez meus sentidos alarmarem. Dois homens passavam na rua, em frente a joalheria, usavam roupas pretas e capuz. Cutuquei Candy, que não havia percebido.

— Temos problemas — falei para a garota. A mesma se virou para os dois homens que agora, falavam no celular.

— São ladrões pé de chinelo, Mave. Será molesa acabar com eles.— minha amiga sorriu maldosa. O sorriso que sempre via quando ela iria aprontar.

Saímos da van em silêncio. Fomos treinadas para não deixar rastros, não fazer barulhos e muito menos deixar testemunhas. Nos escondemos na sombra da noite escura e nublada, os dois homens estavam distraídos. O mais alto falava ao celular, enquanto o outro, observava as vidraças da joalheria.

Câmeras desativadas — avisou Beverly pelo comunicador.

Saímos das sombras, caminhamos como se fossemos garotas comuns. Assim que nos aproximamos, o cara alto desligou o celular e o outro focou sua atenção em nós. Os dois estavam de máscaras pretas, mostrava apenas o olho e a boca, facilitando para que víssemos seus sorrisos sujos. Revirei os olhos internamente e obriguei-me a sorrir maliciosa, assim como Candy fazia. Minha amiga sorria de lado e mascava um chiclete, de um jeito que a deixava sexy. Eu mordia meu lábio e enrolava uma mexa de cabelo em meu dedo indicador.

— Isso não é hora para estarem na rua, doçuras— o mais alto falou com um sotaque arrastado e uma voz grave.

— Querem diversão? — o menor perguntou me olhando e sorrindo.

Candy mordeu o lábio antes de responder:

— Queremos.

Nos aproximamos dos dois homens ainda sorrindo. Quando estávamos bem próximos, dei um soco em seu estômago, fazendo-o se afastar alguns passos. Assim que ele recuperou o fôlego, veio em minha direção xingando pelos ventos. Sorri para ele, me afastei para pegar impulso, na intenção de dar um chute em seu maxilar. Peguei impulso e fiz o desejado, fazendo assim, que o homem caísse desmaiado em minha frente.

DOSES DE PERIGO [concluído]Onde histórias criam vida. Descubra agora