"...Sabe, depois que eu te conheciFicou difícil de viver
Eu fico aqui imaginando coisas com você
Viu, o nosso som é parecido
Será que isso é obra do destino
Pensando bem, contigo até combino..."
ANAVITÓRIA e Vitor Kley –Pupila
- Você entendeu o que ele disse? – Olho para Matt, nada convencida. – Quer dizer, eu entendi. Entendi tudo. – Ele afirma tentando me convencer.
- Você não entendeu nada, não é? – Pergunto, já sabendo a sua resposta.
- Não. – Começo a rir e ele me acompanha. – Quer dizer, ele falou tudo tão rápido e eu não consegui acompanhar o raciocínio. – Ele explica. – Não sou rápido como você.
- Não gosto de me gabar, mas... – Antes que eu termine, ele me dá uma leve cutucada, enquanto ri. – Não se preocupe, te conto tudo mais tarde. – O acalmo.
- Por que mais tarde? – Ele pergunta curioso.
- Vou para a casa dos meus pais assim que sair daqui, devo chegar um pouco tarde em casa. – Explico.
Mamãe e Alvi, pediram que eu fosse almoçar com eles hoje. Pelo que entendi, tem algo importante que eles querem conversar comigo, espero que não seja nada importante demais. Conversas sérias me assustam.
- Aconteceu alguma coisa? – Ele pergunta preocupado.
- Nada, que eu saiba. Provavelmente só querem um almoço em família. – O tranquilizo.
Matt tem a grande qualidade de se preocupar com seus amigos, mesmo que não seja preciso. Talvez esse seja um dos milhares de motivos que me fazem ficar totalmente perturbada quando estou com ele. Estar apaixonada é complicado. Quando a outra pessoa não faz a mínima ideia, passa do nível complicado e atinge um patamar bem mais elevado.
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8° ANDAR (SENDO REESCRITA)
Teen FictionMudanças são difíceis, mas necessárias. A vida é assim, a gente pode planejar cada passo que vai dar e em como um fenômeno natural que ninguém espera tudo muda e você não pode fazer nada para evitar. Foi assim com Rebecca e Samanta. Tudo era lá e...