Mudanças são difíceis, mas necessárias.
A vida é assim, a gente pode planejar cada passo que vai dar e em como um fenômeno natural que ninguém espera tudo muda e você não pode fazer nada para evitar.
Foi assim com Rebecca e Samanta. Tudo era lá e...
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Há situações sociais que, em minha opinião, ninguém deveria ser obrigado a passar. Um exemplo? Ficar presa em um carro com duas pessoas que, nas ultimas duas semanas, não trocaram meia palavra. É desconfortável e ninguém parece mover um músculo para que não seja assim. Luke dirige seu carro pela pouca distância entre nossa casa e a universidade, enquanto Sam evita ardilosamente todos os olhares dele que refletem no retrovisor na esperança de encontrar os dela. Estou no banco do carona e Kat ao lado de Sam no banco traseiro. Além da música baixa que toca no radio, o carro é preenchido por silêncio e mais silêncio.
Isso acontece desde a noite do aniversário de Sam. Quando fomos dormir, eles pareciam flertar por esporte, agora, não olham nem na cara um do outro. Perguntamos a Sam o que houve e ela teve a cara limpa de olhar nos nossos olhos e mentir. Dylan e Matt também tentaram arrancar algo de Luke, mas a mentira foi à mesma. Nada aconteceu, foi o que os dois disseram. Agora, desde aquele dia, todos os dias que entramos nesse carro, esse silêncio constrangedor volta mesmo quando Luke liga o radio na tentativa de não ter que conversar.
- Luke, eu e Kat não voltaremos com você hoje. – Digo quebrando o silêncio quando ele para perto do nosso departamento e as meninas descem. – Ela vai sair com Casey e eu tenho compromisso. – Seus olhos parecem estar em pânico, mas ele não demonstra. – Volto com Dylan. – Sorrio.
- E ela? – Ele pergunta olhando para Sam saindo do carro.
- Ela volta com você. – Sorrio e lhe dou um beijo na bochecha. – Até mais. – Saio sem esperar resposta.