Capítulo 17

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Se a minha intensidade ainda for me matar, ah, ah
Se a minha intensidade ainda for me matar
Eu prefiro ser poesia e ter histórias pra contar

- Música Secreta - Manu Gavassi

- Música Secreta - Manu Gavassi

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Minhas lembranças da noite de ontem são apenas borrões até o momento

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Minhas lembranças da noite de ontem são apenas borrões até o momento. Claro, não faz muito tempo que eu acordei e ainda estou deitada fingindo dormir para não receber nenhum tipo de "sermão" da "mãe" Rebecca.

Meus olhos estão abertos, mas ainda sim não me sinto devidamente acordada. Escuto algum barulho vindo de fora do quarto, mas não faço questão de entender de quem são aquelas vozes e o que estão conversando. Fecho lentamente os olhos, os apertando na tentativa miserável de lembrar quais tipos de merda eu fiz ontem. Há alguns copos em uma mesa, alguém me disse o nome, era um jogo talvez? Não sei, alguém me tirou de lá...Rebecca ou Luke. Certo, foi Luke. Lembro-me bem dos seus maravilhosos braços entrelaçados a minha cintura me puxando para longe. Abro os olhos novamente, certo, o que aconteceu depois? Pergunto-me, mas antes que eu possa tentar raciocinar novamente escuto a porta do quarto sendo aberta. Silencio.

- Ela ainda está dormindo. – Escuto a voz de kat.

- Eu sei bem que está. – Maldita esperta. O quarto fica silencioso novamente, mas não escuto a porta ser fechada o que me diz que em menos de cinco segundos Rebecca estará gritando para que eu acorde.

- Se você gritar, eu juro por Deus que te atiro pela janela. – Digo baixo, sentindo minha cabeça latejar.

Tiro a coberta e me viro na cama. Kat está parada na porta rindo ainda com seu pijama rosa de calças compridas. Rebecca está poucos passos a frente como já imaginava.

- Preciso de escuro. – Digo choramingando na tentativa inútil de piedade.

- Por Deus, não sei mais o que fazer com você Samantha. – Rebecca reclama ao fechar a cortina na tentativa de escurecer o ambiente.

- Me ame e me dê carinho. – Minha cabeça dói. – Preciso de remédios e minha memoria de volta. – Digo me sentando vagarosamente na cama. Rebecca me encara com sua melhor feição de reprovação. – Não me olhe assim, sei que também acabou de acordar. – Kat ainda está na porta, agora gargalhando da minha acusação. – Você também. – Digo lhe apontando o dedo o que a faz rir ainda mais.

8° ANDAR (SENDO REESCRITA)Onde histórias criam vida. Descubra agora