44º Capítulo

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C. 44 - Dinner

(vocês já sabem mas eu sou palerma e aviso na mesma: música na mulitimédia s2)

- Ora cá estão eles. – Joana parou olhando assustada para a personagem à sua frente. Ergo-me um pouco e arregalo os olhos. Estamos fritos.

O polícia que nos apanhou na fonte estava ali mesmo, à frente de Joana, olhando-a nos olhos. Tinha os olhos cansados. Será que andou a noite toda à nossa procura?

- Com que então os jovens tentaram fugir à autoridade… - Comentou o polícia, batendo com a mão na arma pendurada no cinto e a outra mão apoiada na anca.

- De-Desculpe… - Disse Joana, enquanto dava pequenos passos para trás.

- Vou ter de vos levar para a esquadra. E é melhor se prepararem porque não vão sair impunes de tudo o que fizeram. – Anunciou o polícia, enquanto mexia nas algemas.

Estávamos totalmente encurralados pelas rochas e pelo polícia roliço. Se fossemos para a esquadra provavelmente iriam punir-nos a fazer trabalhos públicos. JOANA, SALVA-ME, EU NÃO QUERO APANHAR LIXO COM UM FATO-MACACO!

- Hum… - Murmurou Joana, continuando a afastar-se para trás. – Niall, o que se passa com aquela senhora ali? – Perguntou-me Joana, apontando para além do polícia.

Eu olhei para onde ela apontava, mas apenas via uma família com duas crianças pequenas. O que quereria ela dizer com aquilo?

Joana aproximou-se de mim. Olhei para ela com cara de parvo, perguntando com o olhar que raio queria ela dizer. Joana piscou-me o olho.

- Não sei, mas… parece que a senhora está a ser assaltada! – Exclamei olhando novamente para a família inocente.

O polícia logo largou as algemas e, numa aflição medonha, olhou para trás. Joana agarrou a minha mão, arrancando-me do chão e, quase a rastejar, fui levado por ela a toda a velocidade. Aproximou-se da ponta das rochas e saltou, levando-me com ela. Sim, Joana saltou de um rochedo e levou-me com ela. Para além de se querer suicidar, queria também cometer um homicídio. Ela era realmente louca e queria pôr-me louco também.

Caímos na areia que me arranhou até aos ossos. Depois daquela queda suicida, Joana levantou-se rapidamente enquanto eu ainda tentava acreditar no que estava a acontecer. Ela agarrou-me novamente.

- NIALL PÁH, DESPACHA-TE! – Reclamou ela levantando-me. – QUERES QUE O SENHOR LEI NOS APANHE?

- ANTES DO SENHOR LEI, É DEUS QUE NOS APANHA! – Levantei o meu corpinho dorido, a sacudi-me. – EU SOU DEMASIADO NOVO PARA MORRER!

- Oh senhor. – Disse Joana revirando os olhos. Agarrou a minha mão e começou a correr pela areia, até chegar ao paredão.

(…)

- Já não me aventurava assim há séculos! – Contou Joana, abrindo a porta de casa e entrando de súbito, deixando um rasto do cheiro fresco dos seus cabelos.

- Eu também já não me suicidava há séculos! – Comentei com voz irónica, fechando a porta e caminhando atrás de Joana com as mãos nos bolsos.

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⏰ Última atualização: Dec 17, 2014 ⏰

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