Boa tarde amores, feliz dia das mães para quem é mãe, e para a mãe de vocês! Espero que estejam todos(as) bem nesse tempo de epidemia! Gente, tô intrigada com a fic, vocês estão gostando? Não tem comentários então não tenho idéia se estou agradando! Comentem o que estão achando! Boa leitura :*
Kara tomava café com Tim Jenkins no primeiro andar do chalé.
- A que horas termina o seu turno? - Jenkins perguntou.
- Agora. - ela respondeu ao consultar o relógio. - Conk vai me substituir. E o seu?
- Às seis da manhã, mas duvido que aqueles dois saiam do quarto...
Depois de ficar um tempo com os filhos, Clay havia pedido que levassem o jantar para a suíte e que não os incomodassem, a menos que as crianças precisassem deles.
Kara mudou de assunto ao se lembrar que a esposa de Tim estava grávida.
- Como vai Célia?
- Bem. - ele respondeu, satisfeito. - Mas não temos nos visto muito.
- Vai mesmo deixar a DPVP, mesmo se Clay se reeleger?
- Está na hora de eu deixar esta tensão para trás. Tenho alguns contatos no escritório de Nova York... Você já trabalhou lá, não?
- É um excelente ambiente de trabalho.
Ela soltou um suspiro. Jamais teria largado o emprego se não fosse por David.
- Se eu trabalhar lá, posso ver Célia todos os dias. - prosseguiu seu colega. - Ela acabou de herdar uma casa em Connecticut, e já se mudou com os meninos para que comecem na escola nova, em setembro. Por enquanto, só os vejo nos meus dias de folga.
- Fico feliz, Tim. Essa vida não deve ser fácil para quem é casado.
Lílian Luthor apareceu na porta.
- Kara, poderia subir um instante, por favor?
- Algo errado? - Ela se levantou em um pulo, já buscando a arma.
-Nada disso. Rory está começando a se comportar mal, se recusa a ir dormir antes de jogar no computador. Não faço ideia do que esteja falando e não quero interromper Lessa. Sem falar que ele está começando a cansar o avô...
Kara a seguiu até o andar de cima, e encontrou Rory e o avô no corredor.
Mike já devia estar dormindo. Desde o acidente, vivia atrás dela como um filhotinho perdido. Em uma das tardes, ele a havia pegado pela mão e, a olhando nos olhos, agradecera por ela tê-lo salvo. Emocionada, ela o abraçou e, desde então, sempre que tinha tempo livre, procurava passá-lo com ele.
- O que está acontecendo, Rory?
- Quero jogar Hagnarok.
- Não sei o que é isso. - resmungou Lionel Luthor, parecendo cansado.
Apesar de não ser obrigada a fazer às vezes de babá, Kara sorriu.
- Eu cuido disso. Por que não vão se deitar?
- E quem vai colocá-lo na cama? - perguntou Lílian Luthor, preocupada.
Ela se voltou para o menino.
- Se eu conseguir encontrar esse jogo no computador e deixar você jogar um pouco, promete que depois vai dormir? - Rory assentiu. - Podem ir, então. - ela garantiu com um sorriso.
Aliviado, os Luthor se afastaram.
Kara olhou para a porta do quarto fechado com um suspiro.
- E agora? Não quero acordar Mike.
- O jogo está no computador da tia Lena.
Ela sentiu um aperto no estômago. Apesar de parecer antiético, contudo, considerou que não haveria problema em entrar no quarto vazio, já que Lena a espreitara naquela manhã...
O cômodo arrumado a surpreendeu, pois imaginava Lena uma bagunceira. Pelo visto, não conhecia a mulher nem um pouco.
Ao se sentar e ligar o computador, foi como se ela estivesse presente. O quarto exalava uma personalidade que Kara imaginou de Lena, o que a fazia se lembrar de lençóis desarrumados, corpos ardentes e longas e preguiçosas manhãs...
Bufou, contrariada.
Estava carente, só podia ser isso. Quando esse tipo de sensação a pegava desprevenida, se surpreendia com a solidão que sentia. Talvez devesse ligar para a irmã, que residia perto dali.
Satisfeita com a decisão, se concentrou no jogo que não demorou a encontrar, mas, após alguns minutos, Rory começou a bocejar.
- Hora de ir para a cama, campeão.
- Papai me chama assim.
Kara sorriu e o pegou no colo, com a cabeça do menino apoiada em seu ombro. A sensação era deliciosa.
Mais uma vez pensou na família. Só que, dessa vez, pensou em uma só sua: marido, filhos, uma vida normal...
O que dera nela, afinal?
Depois de acomodar Rory na cama, tornou a passar pelo quarto de Lena. A tela do computador brilhava, pois se esquecera de desligá-lo. Antes de apertar o comando para encerrar o programa, um ícone de imagens chamou sua atenção: Lago 07/07.
Incapaz de conter a própria curiosidade, clicou sobre ele e as fotos de Lena preencheram a tela: o nascer do sol, o lago, a corça com o filhote...
Sorriu, sem conseguir despregar os olhos. Cada imagem revelava uma faceta de Lena. Sua mente, sua alma... Seu coração.
Certa de estar invadindo sua privacidade, já ia desligar o computador quando, sem querer, esbarrou no mouse, fazendo a sequência de fotos avançar.
- Oh, meu Deus! - exclamou, chocada. - Como ela teve coragem?!
Ao estacionar o carro na garagem, Lex se virou para a irmã, indignado.
- Não acredito que teve a coragem de voltar para casa.
- Eu também não. Dançar sempre foi uma forma de preliminar para mim.
Lex desligou o carro, porém não desceu.
- Aquela policial bonitona estava babando por você. Por que a deixou lá?
Lena deu de ombros. Apesar do escuro, sabia que era observado. Dos irmãos, Lex era o que a entendia melhor.
- Tem a ver com o que conversamos antes?
- Talvez. Vai contra os meus princípios dormir com uma mulher, quando passei o dia inteiro com outra na cabeça. - Chateada consigo mesma, abriu a porta.
Lex também saiu e ambos se dirigiram para a casa.
Pararam de imediato ao verem a silhueta de alguém no balanço: Kara, sem dúvida.
-Olá, Kara... - Lex a cumprimentou, ressabiado. - Aproveitando o ar fresco?
- Não. - ela respondeu seca, e olhou para Lena. - Estou esperando para falar com a Sra. Luthor.
- Qual delas? - Lena tentou fazer graça.
- Por que não guarda suas gracinhas para uma ruiva qualquer?
Lex achou por bem dar boa-noite.
- Vou deixá-las à vontade. - respondeu Lex Luthor.
- Em que posso ajudá-la, agente Danvers? - indagou Lena após um suspiro.
- Que tal uma caminhada perto do lago?
Lena piscou. Será que entendera bem? Ha poucos minutos atrás ela parecia enfurecida, e agora queria caminhar?
- Claro.
Kara pousou a caneca que segurava, se levantou, falou com um dos guardas perto do deck, e se afastou a passos rápidos. O fato de ela ir na frente a desagradou, mas Lena se lembrou de que Kara estava acostumada a isso: esquadrinhar o perigo e enfrentá-lo.
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Perto de Você - Karlena
FanficA bela agente Kara Danvers trabalha para o Serviço Secreto há apenas seis anos e já conseguiu se destacar. Sua dedicação à carreira lhe rendeu uma rara oportunidade: proteger a esposa do vice-presidente dos Estados Unidos. Lena Luthor se sente respo...