[09] -

2K 154 57
                                    

{finjam surpresa com o início do cap e muitíssimo obrigada pelos 1k de visualizações}

E sem que eu tivesse uma resposta para a minha pergunta, Noah foi se aproximando de mim até ficar a centímetros do meu rosto e pude notar enquanto olhava nos olhos do mesmo, seu olhar descer até meus lábios, até que...

Ouvimos um barulho de porta abrir e nos separamos bruscamente. Vejo Noah coçar a nuca nervoso olhando para algum canto do quarto, enquanto eu olho corada para a pessoa que acabara de entrar pela porta.

- Olá crianças, desculpa atrapalhar vocês, mas trouxe um lanchinho para vocês - e dito isso, eu me amaldiçoo internamente por esquecer que ela havia dito que faria isso e eu deletei completamente da minha mente - e como está indo o trabalho de vocês? Atrapalhei? - diz colocando a bandeja repleta de diversos tipos de comida por cima da escrivaninha enquanto a observávamos da cama

~ não foi o trabalho que a senhora atrapalhou Wendy

Ignoro meu subconsciente e me viro para Wendy com o sorriso no rosto e Noah toma iniciativa de responde-la

- Não atrapalhou nada mãe - digo e olho para o mesmo que cora - Muito obrigada por trazer um lanche, estava morrendo de fome - diz e levanta logo em seguida para alcançar alguns dos aperitivos que a mãe nos trouxe

- Isso são modos Noah Jacob Urrea? - diz olhando apreensiva para o mesmo - ofereça para essa adorável jovem um lanche e se comporte - diz a mesma me entregando um copo de suco e sussurro a ela um ''obrigada'' - agora vou deixar vocês a sós para poderem voltar o que estavam fazendo

Eu, que estava tomando o delicioso suco que estava em minhas mãos, ao ouvir o que a Senhora Urrea disse engasgo com o suco no mesmo instante, recebendo leves batidas nas costas pelo Noah.

~ garota, pelo menos disfarça

Passamos alguns minutos lanchando em um silêncio constrangedor até que Noah decide fazer uma de suas palhaçadas para quebrar o clima e devo admitir, melhorou. Quando terminei, me despedi de Noah e fui para casa com James, meu fiel escudeiro.

(...)

O tempo estava passando rápido demais, hoje já era quinta e o sinal que indica o início do intervalo acaba de soar pelas pequenas caixinhas de som espalhadas pela escola, causando o alvoroço de sempre entre os alunos, mas dessa vez eu não fiquei para trás, afinal fiquei traumatizada depois dos puxões de braço que levei após demorar um pouco além do horário.

Já havia guardado meu material no armário e já podia avisar meus amigos no meu campo de visão. É incrível como você pode criar laços de amizade tão fortes em tão pouco tempo. Analiso todos ali, extremamente grata por ter conhecido todos eles. Nunca tive muitos amigos, pois todos que se aproximavam de mim, envolvia algum interesse particular do mesmo que visava apenas benefícios materiais. Sim, eu já tive amizades assim que me machucaram muito e com o tempo eu acabei me fechando para futuras amizades que envolviam pessoas da realeza.  

Foi quando Sabina me abraçou que eu pude voltar para a realidade. Retribui o abraço da mesma e algumas lágrimas escorreram pelo meu rosto. Eu não sou muito de demonstrar meus sentimentos, principalmente em público. Uma das coisas que aprendi no mundo da realeza foi: mesmo que você esteja despedaçada por dentro, jamais deixe isso transparecer para alguém.

Eu só havia chorado em público uma vez, que foi quando meu pai partiu. Além de outras poucas vezes para pessoas que confiava, como minha mãe, Magda e Sina. Mas ali eu me sentia acolhida. No meio de sete garotas e um garoto, que eu percebi que todas as vezes que eu chorava estava relacionado com pessoas que eu amo. Sim, eu os amo mesmo tendo os conhecido há menos de um mês.

The Choose {Noshany}Onde histórias criam vida. Descubra agora