In My Head (Ariana/You - G!p)

Capítulo 13

A semana seguinte me deixou ansiosa, eu já podia sentir S/N livre. As provas que havia conseguido seria o meu maior triunfo. Naquela semana Liz insistiu em dormir em minha casa, era engraçado ver o quanto para Liz tudo era tão empolgante e assustador ao mesmo tempo. Talvez fosso o medo de que alguém fizesse algo comigo que havia feito com que Liz quisesse ficar em minha casa, mas diferente dela, eu não estava com medo, estava mais confiante que nunca.

─ Preparada para hoje Liz? – Indaguei assim que acordei naquela quarta─feira maravilhosa.

─ Eu não sei, e se alguém quiser nos matar?

─ Liz, hoje eu vou salvar a S/N, sei que vou conseguir! Anime-se e vista o seu melhor terninho! – Exclamei animada.

Liz ficou quieta, talvez ela estivesse travada ainda por tudo. Pegamos o táxi de sempre e seguimos para o tribunal.

─ Ariana, podemos conversar antes de você entrar no tribunal? – Pediu o senhor Hansen me encarando.

─ Claro, Liz entra e pegue um pouco de café para nós!

─ Ariana, eu entendo o quanto você está preocupada com esse caso, afinal é o seu primeiro caso, mas não se esqueça de que você é uma advogada e não policial ou medica. Comporte-se como advogada ex apenas isso. Sobre o seu relacionamento, evite dizer ao mundo sobre isso. Eu não me importo com quem você transa, mas alguns podem usar isso contra você! – Exclamou o senhor Hansen.

Eu sabia de tudo aquilo, mas agradeci o quanto ele era preocupado comigo, a maneira dele, mas amava. Assim que entrei no tribunal, me senti como em um programa de televisão, mas com a diferença de que eu precisava proteger S/N.

"Tribunal em seção! Todos de pé mediante a presença do juiz Colegan Suen! "

O juiz apareceu, o encarei por alguns segundos e por alguns momentos senti um pequeno nervosismo. Nos sentamos assim que o meirinho avisou e ele leu o artigo, era o povo contra o S/N, assim como em todos os programas de criminosos e advogados. Quando o guarda trouxe S/N, a encarei por alguns minutos, ela estava um pouco mais magra e pelo visto tinha apanhado. Ela se sentou ao meu lado e me inclinei para falar com S/N.

─ O que fizeram com você?

S/N não me respondeu e comecei a me preocupar com o que realmente a fizeram passar ali. Aos poucos as detentas foram as primeiras testemunhas do defensor público que havia sido contratado para depor contra S/N e agradeci por elas terem contado apenas coisas boas. Tudo parecia fluir bem, mas tudo mudou quando Justin foi depor.