Capítulo Catorze

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Scott Prescott:

— Sou eu — Zack falou contra o meu ouvido. — Posso tomar um banho com você?

Levei minhas mãos até as suas e as tirei da minha cintura, mas ele as colocou de volta.

— Você não quer? — ele perguntou com a voz rouca, e senti seu pênis me cutucar de tão duro que estava. — Tem certeza?

— Como você entrou aqui? — Perguntei, quase entregue a ele, que acabou colando seu corpo ao meu. A água do chuveiro caindo sobre nós me fazia sentir como se estivesse em um sonho.

Virei-me para ele, olhando em seus olhos, e me assustei com o tamanho e as veias em seu pênis.

— Eu quero — Falei e roubei seus lábios, mordisquei-os. — Faça de mim seu!

Zack não esperou mais um momento. Seus lábios famintos capturaram os meus em um beijo apaixonado, cheio de desejo e intensidade. Nossas línguas dançavam em um ritmo frenético, explorando cada canto da boca um do outro.

Enquanto a água quente do chuveiro continuava a cair sobre nós, nossos corpos se pressionavam, tornando impossível distinguir onde um terminava e o outro começava. A sensação da pele molhada e escorregadia apenas intensificava a paixão que ardia entre nós.

Zack desceu os beijos pelo meu pescoço, deixando uma trilha molhada de carícias e mordidas suaves. Cada toque dele enviava ondas de prazer através do meu corpo, e eu me entregava completamente àquele momento.

Nossas mãos exploravam ansiosamente os contornos um do outro, revelando nossos desejos mais profundos e secretos. A intensidade do desejo que compartilhamos era avassaladora, e eu me derretia em cada toque seu sobre meu corpo.

******************

— Scott, sai desse chuveiro - Ouvi a voz de Rol do outro lado do box do chuveiro e abri meus olhos. — Está demorando demais!

Me via sozinho no boxe, com as gotículas de água caindo lentamente sobre meu corpo.

— Foi só um sonho — Resmunguei para mim mesmo, colocando a cabeça contra a parede. — Merda!

Terminei o banho, limpei a parede e peguei minha toalha. Depois me enxuguei e coloquei minhas roupas, ou seja, um pijama. Saí do banheiro com Rol me esperando, e estranhei que ele não estava usando um pijama, na verdade, estava com um short de pano leve e uma camiseta vinho.

— Da próxima vez, não se masturbe em um banheiro público. — Rol sussurrou no meu ouvido enquanto íamos em direção a nosso quarto. — Ainda mais com um lobo ao seu lado, que tem super audição. — Fez uma expressão de desgosto. — Podemos ser amigos, mas nossa amizade deve ter limites.

Fiquei vermelho, desejando poder me esconder em algum lugar, o que fez Rol rir da minha cara.

— Claro, que todos podem bater uma — Rol falou. — Mas que não seja em um local lotado de pessoas.

— Dá pra parar — Falei sem graça. — Nem eu percebi, achei que estava com o...

Rol me olhou debochado.

— Seu Alfa — Rol falou baixinho. — É normal, às vezes, companheiros só pensam um no outro para se satisfazer sexualmente.

— Sério isso? — Perguntei, e Rol assentiu. — E se o companheiro abandonar o outro ou pior, morrer?

— É meio difícil isso acontecer com um alfa ou um ômega, pois estão ligados até o fim de suas vidas. Betas que se envolvem com esses dois sofrem também, pois uma hora vão perder o alfa ou o ômega para o seu verdadeiro companheiro — Rol falou. — Mas no caso da morte, não sei ao certo, nunca ouvi falar sobre isso em lugar nenhum.

Líder da Alcatéia (ABO/MPreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora