Era isso que você queria?

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GIZELLY

- Nanda, você já sabe quem é o assassino? - estiquei o pote de pipoca para ela poder pegar mais uma porção.

- Ainda não, esse episódio tá muito difícil! - sua expressão era aflita.

O jantar na casa de Rafa tinha sido um momento estressante do meu dia... Mesmo depois de tudo o que ela havia feito, não conseguia guardar ódio dela, lhe falta ódio - Taís me disse... Claro que meus sentimentos em relação a ela mudaram. O amor não acabou, mas se transformou em algo que ainda não sei o que é, mas de acordo com minha musa e dona do Brasil, Marília Mendonça: traição não tem perdão e nisso, eu assinava em baixo!

Fernanda foi me buscar lá e não ficou me enchendo de perguntas sobre como havia sido, apenas me convidou para assistir Netflix com ela. Isso estava virando um hábito e um dos meus momentos favoritos do dia.  Assistir série de investigação criminal com ela enquanto a gente ficava tentando descobrir quem era o culpado, era de fato, uma ótima forma de encerrar a sexta-feira.

- Eu estou ficando com uma dor no pescoço de tanto que eu tô tensa com essa investigação! - disse ela se mexendo no sofá.

- Vem cá, deita aqui - chamei. Ela realmente ficava super tensa enquanto assistia e eu amava ver suas expressões faciais, as vezes passava mais tempo encarando ela do que o filme ou série. Ela sempre ficava sem jeito e eu também adorava isso...

Ela deitou com a cabeça na minha barriga, e enquanto eu fazia cafuné em seu cabelo e ela acariciava minha barriga com as unhas e as costas dos dedos, o movimento provocava arrepios por todo meu corpo.

- Você ainda vai querer pipoca? - disse ela me olhando de baixo.

Apenas balancei a cabeça negativamente enquanto tentava não sorrir.

- O que foi? - ela apoiou o queixo delicadamente perto da minha costela.

- É só que você é uma coisinha muito preciosa mesmo.

Ela balançou a cabeça e a demora foi só a gente descobrir quem era o assassino, quando o apresentador informou o nome do cara, Fernanda deligou a televisão. A sala ficou completamente escura e eu já consegua sentir ela distribuindo vários beijos pela minha barriga. Levantei o resto da minha blusa, lhe dando total acesso ao meu busto desnudo e sua respiração me fazia sentir uma leve cosquinha.

- Pensei que o convite era para assistir Netflix... já vi que fui tapeada - brinquei.

- Mas a gente assistiu, não houve nenhuma quebra de contrato... Você quer parar? A gente pode ligar de novo, deixa só eu procurar o controle...

Sua mão deslizava pela parte interna da minha perna, suavemente e seus beijos iam se aproximando dos meus seios. Ela sabia como me provocar... De repente ela parou e senti que se afastou e ficou em silêncio.

- Aconteceu alguma coisa? - perguntei chorando internamente por ela ter parado.

- Você não respondeu se queria voltar a assistir e eu não achei o controle, então parei.

- É brincadeira, né? - sentei no escuro e logo achei seu braço, a puxei e entrelacei as pernas em volta de sua cintura. Quando passei a mão por suas costas, entendi.

- Aaaah, agora eu entendi - falei sorrindo. Ela havia tirado a blusa e o sutiã no escuro - que surpresa agradável!

- Que bom que você gostou - seus lábios já estavam em minha mandíbula e eu já estava a querendo muito.

                                                                                       

RAFAELLA

Ela é amiga da minha mulherOnde histórias criam vida. Descubra agora