Capítulo 18

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Catherine parecia melhorar algumas vezes, mas tinha dias que não podíamos vê-la por estar tão mal. Mas mesmo assim fomos todos os dias, Ryan não saia de lá e ele conseguiu dormir com ela, não na mesma cama claro. Mas no pequeno sofá ao lado.

Ela parecia continuar ser a mesma Caty, até parecia por incrível que pareça mais feliz.

A tia dela, Cleo. Nos trouxe uma vez um álbum de quando ela era criança. Catherine contava todas as histórias de cada foto e seus olhos brilhavam ao se lembrar de como as coisas costumavam ser. De quando seu pai arrancou sorrateiramente seu dente, ou quando sua mãe lhe contava coisas de suas colegas de trabalho e Caty acabou contando pra todos fazendo sua mãe morrer de vergonha, e de uma vez que ela havia ganhado passagens pra Disney do papai Noel descobrindo depois que seus pai atrasou a conta de luz duas vezes para poder pagar a passagem.

As vezes eu parava até de ouvir o que ela falava, só a olhava contando as histórias. Era cativante vê-la assim.

Teve dias maravilhosos de muitos sorrisos e teve dias tão tristes que mal podíamos esconder.

- Eu amo você. - Ryan falava no meio do beijo com Catherine.

- Eu amo melhor. - eles riram e voltaram a se beijar.

- Eu não sou obrigada a ver essas coisas. - disse me levantando. -Eu vou com você Trevor disse me acompanhando.

Ele estava estranho e toda hora olhava o relógio. - Vem vamos almoçar. - ele disse abrindo a porta do carro.

Chegamos em um restaurante que não combinava nada com as nossas roupas amarrotadas.

Ele estava sendo cavalheiro e suas piadas estavam piores.

- Por que você está nervoso? - perguntei desconfiada.

- O que? Eu não, GARÇOM. - ele gritou e todos nos olharam, abaixei minha cabeça para conter a risada. - Você só precisa levantar o dedo e ele vem até você.

Nós comemos e só eu falava, ele só assentia e metia a mão no bolso a cada cinco minutos.

-Ta bom, o que foi? - perguntei finalmente.

- Ok, tudo bem. Essas coisas que estão acontecendo ultimamente com Caty me fez perceber que temos que aproveitar o máximo do nosso tempo e nunca deixar as coisas pra amanhã. E... - ele se entortou para pegar um bilhete todo amassado no seu bolso, suas mãos estavam trêmulas, ele entortou o nariz. - Demorou pra eu escrever isso aqui uma semana e agora que eu vi que isso está uma droga. - ele disse atrapalhado, ele levantou e me fez levantar também, quando ele se ajoelhou todos nos olharam e eu senti meu coração bater mais forte, ele meteu a mão no bolso esquerdo e depois no direito tirando uma pequena aliança.

Ele deu um grande suspiro me olhando nos olhos.

- Quer... casar comigo?

O olhei sentindo meu coração palpitar de alegria, balancei a cabeça o abraçando. - Quero, isso é tudo que eu mais quero. - disse em seu ouvido enquanto nos abraçavamos, algumas poucas pessoas bateram palmas e as outras apenas sorriam.

Ja estamos na reta final desse livro pessoal, espero que vocês continuem até o finzinho.

Meu novo caminhoOnde histórias criam vida. Descubra agora