8. Chances

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Baekhyun

-Me encontrei com o Sehun. – confessei enquanto almoçávamos.

Queria que nosso relacionamento tivesse como alicerce a transparência, que fosse livre de segredos, queria ser franco e sincero com ele a todo tempo, nada de mentiras, fatos ocultos... nada pela metade, eu me daria tudo por inteiro para Chanyeol, me doaria por completo.

-Como foi? – indagou tranquilo.

Chanyeol havia se tornado meu melhor amigo já havia um tempo, eu quem não havia me dado conta, ele era meu companheiro, poderia ser meu parceiro no crime, caso necessário, alguém em que eu poderia confiar.

Confiança, era isso o que eu mais desejava sentir naquele momento.

- Ele me contou toda a verdade. – relatei toda a nossa conversa, Chanyeol ouvia pacientemente de forma compreensiva, no fim ele ficou com raiva de Sehun. – Agora é passado, e quem vive de passado é museu, então cabeça erguida e seguiremos em frente.

-Isso ai Baek! – exclamou sorrindo.

-Chanyeol. – o chamei, e ele me encarou prontamente. – Podemos fazer um trato? – indaguei.

-Depende. – me respondeu bem humorado.

-De hoje em diante, não vamos esconder nada um do outro, pode ser? – indaguei. – Por mais que doa, vamos dizer tudo um para o outro. – o pedi.

-Tudo bem. – ele cconcordou. – Expor tudo sem receios, é isso?

-Exatamente isso! – respondi desejando que ele realmente cumprisse com o nosso acordo.

-Juramento de dedinho? – Chanyeol indagou com um ar infantil, esticando o dedo mindinho, eu fiz o mesmo. E assim selamos o nosso acordo.

Chanyeol

Estava na casa da minha sogra, Baekhyun estava mais carinhoso ultimamente, ele nunca me trazia aqui quando vinha visitar sua mãe, estava amando a evolução da nossa relação.

-Como está o casamento? – Jinsun indagou enquanto Baekhyun havia ido ao banheiro.

-Estamos nos dando bem. – respondi a minha sogra.

- Ah! Eu fico tão feliz! – exclamou sorrindo, Baekhyun tinha o sorriso retangular dela. – Temi tanto pelo meu filho quando concordei em o casar com você Chanyeol, temi que a união trouxesse infelicidade. – revelou ela me fitando.

- Pode ficar tranquila senhora Byun, estamos evoluindo de forma positiva, nossa convivência é ótima. – respondi lhe sorrindo.

- Você é um bom alfa Chanyeol, seus pais lhe criaram bem, é uma pessoa de bom coração. – ela disse de forma maternal. – Que bom que a convivência tem sido boa, espero que continue assim, até o contrato findar. – a última frase da Senhora Byun me fez perder o sorriso.

Então era só isso... um contrato? Será que para Baekhyun tudo aquilo não passava só de contrato? Senti medo.

No início de fato era só um contrato, mas agora eu não encarava mais aquela união desta forma. Eu queria Baekhyun fazendo parte da minha vida, queria estar junto dele até o meus últimos dias.

- Vamos tocar piano? – Baekhyun sugeriu quando saiu do banheiro, estava tão distraído que nem percebi sua aproximação.

-Nunca aprendi tocar piano, sempre tive uma dificuldade horrível com pianos. – respondi meio cabisbaixo.

Lembrando de meu avô me chamando de burro quando criança, sempre que errava uma nota. Ele havia feito questão de me ensinar, lembro-me de passar mal e sentir dor de barriga sempre antes de ir até suas aulas.

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