Percas

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CAPÍTULO I

Por DBacellar

Harry puxou a varinha de unicórnio e viu que os olhos de todo mundo no Hall estavam nela.

— Então tudo acaba aqui, não é...? — disse Harry a Voldemort — A varinha que está em sua mão sabe que seu úiltimo mestre foi desarmado? Porque se ela souber... Eu sou o novo mestre da Varinha Mestra.

Um brilho dourado passou subitamente no céu acima deles e a luz solar ia aparecendo próximo a janela, iluminando todas as faces ao mesmo tempo. Harry ouviu uma voz alta e então também gritou:

— Avada Kedavra!

— Expelliarmus!

A colisão pareceu um tiro de canhão e as chamas douradas que saíram entre eles, na parte central do circulo que ambos formavam, marcaram o ponto onde os feitiços colidiram. Harry viu o jato de luz verde de Voldemort ricochetear e bater no seu próprio peito, viu a Varinha Mestra voar alto, a escuridão sobre a luz solar girando através do teto encantado.

E Harry, com sua enorme agilidade de apanhador pegou a varinha com sua mão livre e Voldemort caiu para trás, braços arqueados e as pupilas vermelhas rolaram para cima. Tom Riddle bateu no chão com um fim mundano, seu corpo espalhado e vazado, as mãos brancas vazias, sua aparência de cobra tinha saído de sua cara. Voldemort estava morto, morto por seu próprio ricochete de feitiço e Harry ficou com as duas varinhas nas mãos, aonde abaixo jazia o corpo de seu inimigo.

(...)

Aqueles que estavam sendo controlados com o Imperius foram libertados e voltaram a si, os Comensais da Morte estavam fugindo ou sendo capturados, os inocentes que estavam em Azkaban estavam sendo libertados naquele mesmo instante e Kingsley Shacklebolt havia sido nomeado temporariamente a ministro da magia.

(...)

Eles moveram o corpo de Voldemort e o deitaram numa câmera do Hall, longe dos corpos de Fred, Tonks, Lupin, Colin, Lilá e outros quinze que haviam morrido lutando com ele.

Depois de um tempo, exausto, Harry estava sentado em um banco ao lado de Luna.

— Eu quero um pouco de paz e silêncio se você estiver aqui comigo. — ela disse.

— Eu adoraria um pouco disso. — ele respondeu.

— Eu vou distraí-los — Luna ofereceu. — Use sua capa.

E antes que ele dissesse uma palavra ela gritou — Ohh. Olhem! Um Blibbering Humdinger! — e apontou para janela. Todos que ouviram olharam ao redor. Harry colocou a capa sobre ele e levantou.

Agora ele poderia se mover no Salão sem interferências. Ele localizou Gina duas mesas adiante. Ela estava sentada com a cabeça no ombro de sua mãe. Eles teriam tempo para conversar depois, horas, dias e talvez anos para poder conversar. Ele viu Neville, a espada de Gryffindor estava ao lado do seu prato enquanto ele comia cercado por um grupo de fervorosos admiradores. Enquanto ele andava ao longo do corredor entre as mesas, ele identificou os três Malfoys, abraçados, juntos e amedrontados, como se eles não devessem estar ali, mas ninguém estava prestando atenção.

Em qualquer lugar que ele olhasse ele via famílias reunidas, e finalmente, ele viu duas pessoas cuja companhia ele desejava mais que tudo.

— Sou eu — ele murmurou, encurvando-se entre eles. — Vocês querem vir comigo? — eles se levantaram imediatamente, e juntos, ele, Rony e Hermione deixaram o Salão Principal.

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