Capítulo 23

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de Ana_Macqueen

de Ana_Macqueen

   Estávamos reunidos na Área principal, convocaram uma reunião de emergência sobre a mensagem do espião:
   - A mensagem confirma o pior... - Poe diz hesitante. - Pelo que parece Palpatine retornou.
- Pera aí, pode ser verdade? - Rose pergunta desconfiada. - Ele está morto.
- Ele tem planejado sua vingança, seus seguidores fabricam uma coisa a anos: a maior frota que a galáxia já conheceu, a Ordem Final. - ele diz preocupado e eu começo a me assustar. - Em 16 horas os ataques começaram, o imperador e a frota se escondem nas regiões desconhecidas chamado Exegol.
Ele diz e eu me lembro de algo que li nos livros do Luke, ele havia deixado alguns comigo, sai dali correndo e fui buscá-lo em minhas coisas. Começo a procurar entre as páginas algumas anotações e finalmente eu acho:
- Leia. - falo e todos me olham. - Acho que sei um jeito de encontrar Exegol, Luke quando mais novo procurou também e quase encontrou o Localizador Sith, só existem dois e é meu dever terminar o que meu pai começou.
- Não.. - ela diz aflita, não queria revelar a ela que Luke não é meu pai, a não ser que ela já saiba.
- Eu não quero ir sem a sua permissão, mas eu vou. - digo determinada. - Eu preciso ir.
No dia seguinte acordei cedo e fui até a Falcon e consegui arrumar alguns estragos que o Poe fez e de repente o mesmo aparece:
- Conseguiu arrumar? - pergunta surpreso.
- Sim, eu vou continuar a busca de Luke por Exegol. - falo um pouco temerária com tudo aquilo, mas eu tinha que acabar com a Primeira Ordem. - Vou para o deserto proibido, o rastro dele parou lá.
- Eu sei e nós vamos com você. - ele diz e eu fico sem entender, e ainda já foi entrando na nave para arrumar as coisas.
- Eu vou sozinha Finn. - digo, não queria que ninguém se machucasse.
- Vai. - ele diz e me deixa um pouco mais aliviada. - Sozinha com amigos.
- É arriscado demais, não quero que nada aconteça. - falo preocupada.
- A gente vai junto ok? - ele diz determinado e Chiwie para ajudar concorda.
- Tudo bem. - digo sorrindo, sabia que não ia convencê-los. - O que eu faria sem vocês?
- Nada, exatamente. - Finn fala sorrindo e me puxa pra nave. - Vem vamos.
Antes de ir, eu precisava falar com a Leia, ela foi como uma mãe pra mim esse tempo todo. Então sai da nave e fui a sua procura, a avistei vindo em minha direção:
- Obrigada por tudo. - agradeço chorosa e dou um abraço nela. - Eu preciso te contar tanta coisa.
- Me conte quando você voltar ok? - ela diz e me solta do abraço.
- Ok. - falo e a abraço mais uma vez e vou em direção a nave.
- Só me prometa que não tenha medo de quem você é.. - ela diz e eu fico confusa. - Você é uma pessoa incrível, não se esqueça disso.
Os meninos já estavam me apressando para entrar e aceno para ela uma última vez antes da porta fechar. A nave decolou rapidamente e dessa vez eu estava pilotando. Usando o salto, chagamos rapidamente no planeta e paramos a nave bem escondida. Estávamos andando e seguindo as coordenadas de C3PO e avistamos um festival imenso:
   - É o festival dos ancestrais dos Akiakis. - o Droide fala. - Acontece a cada 42 anos, é incrível!
   - Que ótimo. - Finn disse sarcástico.
   Precisávamos nos misturar e então entramos no festival. Era bem divertido lembrava o carnaval que havia na Terra, era famoso principalmente no Brasil. Eu não podia me desconcentrar, precisava achar o localizador:
   - Fiquem de cabeça baixa. - Poe aconselha. - Soldados da Primeira Ordem costumam estar em lugares como esse. Vamos nos separar e falar com os nativos.
   Eu fiquei com C3PO e os outros permanceram juntos, estávamos andando e eu começo a ficar encantada com aquilo, vejo um grupos de bebês que me deixa paralisada de tanta fofura. De repente sinto algo puxando minha mão:
   - Ela disse bem vinda. - era uma nativa, provavelmente uma criança, eu me abaixo e ela coloca um colar muito fofo em mim. - O nome dela é Namadima.
- Seu nome é lindo. - digo carismática. - Meu nome é Ana.
- Ela se sentiria honrada em saber seu sobrenome. - C3PO traduz e eu fico pensando, seria errado eu usar o nome do Luke, ele não era meu pai, então vou usar meu sobrenome que eu usava na Terra.
- SkyMiller, Ana SkyMiller. - falo sorrindo. De repente ouço um barulho e vou lá ver o que era e como sempre uma sensação bem familiar se aproxima de mim: Kylo.
   Eu estava a procura dele e quando me viro ele está ali:
- Palpatine quer você morta. - ele diz e eu penso de novo querem me matar, noto que o mesmo voltou com o capacete.
- Outro que quer me matar...novidade. - digo sarcástica. - Vejo que voltou com o capacete.
- E você voltou a usar saia e mudou o cabelo. - ele diz. - Está incrível. - dava para sentir o sarcasmo em sua voz.
- Você mudou de mestre então? - pergunto.
- Não, eu tenho outros planos. - ele fala e eu fico curiosa. - Eu ofereci minha mão uma vez e eu sei que você queria aceitar, por que desistiu?
   - Por que eu não quero ficar do lado de alguém como você. - falo e eu queria que isso tivesse atingido ele. - Você também queria me matar, por que desistiu?
   - Você não pode se esconder, não de mim. - ele diz e se aproxima.
- Eu vejo pelas rachaduras da sua máscara, o seu medo. - falo. - Do que está com medo Ren?
- Eu não estou com medo de nada, mas você deveria estar. - ele fala e se aproxima ainda mais de mim, quando chegou perto o bastante, continuou. - Eu vou te encontrar e você virá para o meu lado. Quando eu oferecer minha mão outra vez..você vai aceitar.
   - Como pode ter tanta certeza? - pergunto esperando uma resposta convincente.
- Por que eu sei quem é você de verdade. - ele fala e arranca o colar do meu pescoço. Eu fico em estado de choque por um tempo, como ele sabia?
   Saío correndo a procura de Finn e Poe, Kylo estvava vindo atrás de nós, ou melhor, atrás de mim. ao encontralos , vejo que falam com um nativo:
- Nós temos que sair daqui agora! - falo interrompendo. - Voltem para a Falcon.
   - Por que? - Finn pergunta curioso.
- Kylo esta vindo. - digo séria.
- Porcaria! - Poe exclama. - Como ele nos encontrou?
   - Longa história. - falo tentando não entrar no assunto.
- Ah, é melhor você contar. - Finn fala.
- Corre primeiro e depois eu conto. - falo e finalmente fomos em direção a nave. Quando estavamos saindo do festival e vimos alguns stoormtroopers vindo em nossa direção. Logo em seguida uma flecha acerta ele e ficamos sem entender nada:
   - Vai contar agora ou depois? - Poe fala insistindo no assunto. Antes que eu pudesse responder vimos um cara saindo de uma barraca.
   - Me sigam. - o homem fala e o seguimos.
   - Bem... - começo a falar meio receosa e todos olham para mim. -É uma conexão que a força cria entre a gente, não temos controle de quando e nem quanto tempo vamos ficar ligados. Isso acontece desde quando Leia e Han me buscaram na Terra.
- Vocês o que?! - Poe pergunta irritado.
- Ishi, fica assim comigo não. - falo me defendendo. - Culpa a Força não a mim, não tenho controle disso.
- Isso acontece faz muito tempo então. - Poe fala indignado. - Por que não nos contou?
- Por que não acontecia faz tempo...mas agora parece que voltou a ocorrer.
- Então só ocorre quando a gente precisa ficar longe dele?. - Finn fala indignado e pensando bem é muita coincidência.
- Pensando bem...sim. - digo.
- Que maravilha. - Finn diz sarcástico.
Ficamos um tempo sem dizer nada, eu sentia que o mesmos estavam levemente irritados comigo por eu não ter dito antes, mas eles deviam entender tambem que eu não tenho culpa. Logo chegamos a uma especie de carro que passava pelo festival e entramos nele rapidamente, o homem tira o capacete e se vira para nós novamente:
- Como achou a gente? - Finn pergunta curioso.
- Wookies tendem a se destacar. - ele fala e Chiwie vai rapidamente abraçalo, eu ainda fico meio espantada por saber quem é. - Que bom te ver Chiwie.
- Esse é o General Landon Cau... - C3PO fala mas eu o interronpo.
- Nós sabemos quem é. - falo admirada.
- É uma honra. - Finn fala tão admirado quanto eu, mas rapidamente o mesmo susurra algo. - Relaxa, tá tudo bem. Sabemos que você não tem culpa.
- Obrigada. - falo no mesmo tom sorrindo e Poe olha para mim confirmando como se tivesse entendido o que Finn tinha dito.
- General, nós procuramos o Sinalizador Sith. - Poe fala. - Nós vamos em busca de Exegol.
- É claro que estão. - Landon diz zero surpreso e liga seu relógio que mostra um holograma do sinalizador.
- Luke veio aqui para achar um. - falo.
- Eu sei, eu estava com ele. - ele diz e conta como chegaram até aqui e aonde exatamente o rastro deles parou. Ele diz que tem uma nave no dserto que poderia ajudar, então resolvemos ir até lá.
De repente ouvimos um barulho de naves e quando eu vejo era os caças da primeira ordem. Landon nos deu a localização da nave e saimos do carro rapidamente, fomos correndo até uns Speeders e Poe conseguiu ligá-los, subimos neles e fomos até o deserto com velocidade maxima. Para o nosso azar os Stoormtroopers estavam atrás de nós e ficava um pouco dificil atirar e dirigir ao mesmo tempo.
Em segundos alguns guardas começaram a voar:
- Eles voam agora? - Finn diz indgnado.
- É eles voam. - Poe confirma e aumenta a velocidade.
Para conseguirmos detelos tivemos que nos separar, mas não deu muito certo eles ainda estavam atras de nos. Ficamos assim até acabar com todos e deu certo. De repente nos acertaram e caimos em uma especie de chão escuro:
- O que é isso? - Poe fala desesperado.
- É areia movediça! - grito. - agarrem em alguam coisa., mas estavamos afundando rapido. - BB-8!
- Ana! - Finn grita deesesperado. - Eu nunca te disse...
Finn afunda e depois eu afundo em seguida. Eu fico presa na areia por um tempo e começo a ficar desesperada, quando eu senti que eu ia cair começo a gritar eu estava assutada:
- Ana! Finn! - ouço Poe gritando.
- Poe! Preciso de ajuda! - grito assustada e em segundos o mesmo me pega no colo e me colaca no chão.
- Ei, calma. - ele diz tentando me tranquilizar. - Você tá bem?
- Tô. - digo mais calma. - Cadê o Finn?
- Cade o Chiwie? - ele pergunta também.
De repente Chiwie cai e Finn aparece:
- Que lugar é esse? - Finn pergunta.
- Achei que a gente já era. - Poe desabafa, como era um lugar escuro, resolvo pegar meu sabre e dar um lado para o Finn e o outro ficava comigo. Poe tinha uma lanterna.
- Vem vamos, não podemos perdem tempo. - falo e saio andando a procura de uma saída. Finn eu ativamos os sabres e Poe ativou sua lanterna, era engraçado pois os sabres emitiam muito mais luz e eu me segurei para não rir. Andamos por um tempo e eu lembro que Finn iria dizer algo:
- O que queria me dizer?- pergunto curiosa.
- Ah, melhor não falar agora. - ele fala e eu não entendo.
- Por que? - pergunto.
- Por que ele não quer que eu ouça. - Poe fala do nada e eu levo um leve susto.
- Isso mesmo. - Finn concorda, o que tava acontecendo com eles?
- Então a gente vai morrer com segredinhos? Beleza. - Poe fala indignado e sai na nossa frente.
Andamos por mais um tempo e encontramos um Speeder antigo que o dono provavelmente estava morto. C3PO notou que havia um simbolo Sith nele. Entrei em um tuneo perto e eu vejo um cadaver:
- Acho que achamos ele.- falo um pouco assustada.
- É, ele não saiu daqui não. - Finn fala.
- Ossos, eu não gosto de ossos. - Poe fala virando o rosto.
- Espera o que é isso? -falo e pego uma adaga no chão, ela tinhas uns escritos que não pude indentificar.:
- C3PO. - chamo. - O que está escrito aqui?
- Eu não posso traduzir, é uma lingua Sith. - ele fala calmamente e nós três entramos em pânico.
- Você o que? - poe fica irritado novamente. - Você sabe 22, 4 bazinhões de linguas e justo aque a gente precisa você não pode traduzir?
- Sim. - ele confirma. - Minha programação proíbe que eu traduza.
Atrás do droide uma cobra gigante surge e todos ficamos assustados. Tento me aproximar mais um pouco e vejo que ela está machucada. Entrego meu sabre a Finn e vou até a serpente:
- O que raios você está fazendo? - ele pergunta sussurrando. - Ana!
- Eu vou atirar. - Poe afirma.
- Não, você não vai. - Finn fala e abaixa arma do amigo
- Shiu! - falo e me aproximo ainda mais da serpente, quando chego perto o suficiente me abaixo e fecho meus olhos a curando da parte machucada. A serpente então se aproxima de mim e vai embora, liberando uma passagem para gente.
Quando saimos avistamos os cavaleiros de Ren e então fomos até a navem sem sermos vistos e subimos a rocha que estava a nave:
- Precisamos de alguém que traduza a Adaga, tipo um droide útil. - Poe diz e de repente eu sinto que tem alguem por perto e eu sabia quem era esse alguém.
- Vão entrando. - falo e vou descendo. - Eu já volto.
- O que foi? - Finn pergunta preucupado.
- Tá tudo bem. - digo o acalmando e volto a descer a rocha.

Finn P.V
Ana desceu a rocha meio preucupada, mas eu sabia que não podia impedi-la e então entrei na nave com Poe, ela estva velha e empoeirada. Logo eu e ele fomos para a cabine e ana estava demorando muito. vejo ela indo um pouco mais longe do que deveria:
- Chiwie, avisa a ana que está na hora de irmos- peço a ele e o mesmo vai rapidamente.
Voltei a consertar a parte elétrica da nave e ainda nada deles. Ao conseguir ligar o motor Poe resolve falar:
- O que ela tá fazendo lá? - pergunta ele confuso. - Onde é que tá o Chiwie?
- É o Ren. - digo e Poe me olha confuso. - Quem mais deixaria ela desse jeito?
- Verdade. - Poe afirma, mas eu já havia deixado o lugar. - Mas o que ela vai fazer?
Saio da nave e fico em um lugar seguro olhando por um tempo tentando achar Chiwie e eu o vejo sendo capturado pelos cavaleiros de Ren. Eu não sabia o que fazer, Ana tava longe demais e eu e Poe não tínhamos nada para nos defender.

Ana P.V
Fui andando até mais pra frente do deserto, eu sentia ele ficando mais perto. Quando finalmente parei vi o caça de Kylo vindo em alta velocidade em minha direção, eu sabia que ele não iria parar. Eu tinha uma ideia maluca na cabeça, ela tinha que dar certo: Pego o meu sabre e o ativo, viro de costas e espero ele chegar mais perto, olho para trás e corro tentando pegar distância e eu pulo para trás e acerto umas das abas do caça com o sabre e caiu em pé no chão novamente.
   O caça perde o controle e explode, espero que Kylo tenha explodido junto, ele estava me irritando esses dias:
- Ana! - Finn grita desesperado e apontando para um transporte. - Pegaram o Chiwie!
   Eu então tento me concentrar e eu consigo segurar aquele transporte, estava tentando trazê-lo de volta, mas era complicado. Para piorar Kylo saía ileso daquela explosão e usa a Força para controlar o transporte também. Eu estava forçando demais, não podia desistir, e Kylo continuava a segurar mais forte, até que eu forcei uma última vez e raios saíram das minhas mãos e eu explodo o transporte:
   - Não!! - grito alto e desesperada. - Chiwie!!
   - Não! - Finn gritava atrás de mim indignado e Kylo havia se afastado do local.
   - Ana! Finn! - Poe grita chamando a nossa atenção. - Eles estão vindo!
   Eu não conseguia me mexer, o que eu tinha feito..... Kylo havia sumindo e eu não acreditava que eu tinha matada o Chiwie... Eu tinha que sair dali o mais rápido possível, então fui correndo até a nave e rapidamente saímos dali.