Capítulo 30 Ben P.V

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    Quando for para colocar a música eu aviso :)

P.V Finn:

      Após deixamos o sistema voltamos para a Resistência e soubemos de cara que Leia havia morrido, Chiwie ficou desolado e Poe perdido:
              - Leia fez de você General Poe. - Rose diz se aproximando de nós, Poe por sua vez fica mais perdido do que já estava.
              - Amigo, preciso de você como General. - ele diz olhando para mim.
              - Nossa, eu me sinto honrado. - falo admirado. - Tenho algo para te falar.
      Eu ia começar a falar algo, mas somos interrompidos por um X-Wing entrando na nossa atmosfera:
              - O que tá acontecendo agora? - falo indo até lá juntamente com Poe.
              - Eu vim em paz. - uma voz feminina diz e ela sai da nave, ela tinha cabelo longo castanhos e olhos castanhos também, ela começa a olhar surpresa. - Meu nome é Mary, a Ana me pediu para ajudar. Procuro Poe e Finn.
              - Somos nós. - Poe diz e vamos até ela, a ajudando a descer.
              - A Ana te mandou então. - falo levemente desconfiado.
              - Sim, ela disse que vocês precisavam de pilotos e aqui estou eu. - ele fala sorrindo e tiro a desconfiança que tinha dela. - Ela disse que temos menos de duas horas e ela tá indo até a frota.
              - Ela o que? - Poe fala levemente surpreso. - Ela está nos mostrando o caminho até Exegol.
              - Até onde? - a menina fala meio perdida
              - Vem. - digo. - Eu sou Finn e esse é o Poe, vamos te explicar tudo.
     Levamos ela até a sala de controle e explicamos tudo e demos uma roupa de piloto para ela. Quando estava pronta veio até nós pronta para ajudar:
               -  Não temos tempo, Ana já está a caminho. - Poe fala preparado. - Todos em suas naves agora.
      Sumimos todos nas naves e seguimos Ana até Exegol, mesmo da Terra: Mary era uma pilota perfeita. O caminho até lá era complicado e logo que chegamos vimos uma frota gigante, a maior frota da galáxia no mínimo e como de costume começaram a atirar na gente:
                 - Mirem nos canhões! - Poe ordenou. - Cada um que destruímos é um planeta salvo.
                 - Aí, isso é divertido. - disse Mary enquanto detonava dois canhões ao mesmo tempo. - Vamos tentar não morrer.
                 - Ana vai enfrentar o Palpatine, se ela conseguir a frota inteira caí. - digo meio preocupado.
                 - É bom ela voltar viva, se não eu mesma mato ela. - ela diz e eu sentia que ela se preocupava demais com a amiga.
                 - Por que tem um caça da Primeira Ordem vindo? - Poe pergunta confuso.
                 - É o Ben, ele veio ajudar. - digo, sabia que ele não era mais o Kylo.
                 - É bom mesmo. - Poe diz meio desconfiado.
                 - Quem é Ben? - Mary pergunta curiosa.
                 - Ninguém importante por enquanto. - digo, pois é bem difícil explicar aquele garoto.
                 - Ok né. - ela diz e volta a atirar nos canhões.
     Eu e minha nave fomos em direção torre de controle, a frota só conseguia decolar com aquilo. Mas a mesma foi desligada e só tinha um lugar para onde o controle tinha sido mudado: O destróier principal.
                  -  Precisamos saltar naquela nave. - falo. - O sinal está vindo de lá.
                  - Vocês ouviram o General. - Poe diz. - Todos os Wings deem cobertura para a nave de pouso.
      Descemos então da nave usando os cavalos, não poderiam nos acertar assim. Fomos em direção a torre da nave, mas StoormTroopers chegaram para nos atacar. Estávamos tentando chegar a torre, mas fomos pegos de surpresa pela guarda, quando chegamos perto o suficiente, BB-8 começou a tentar abrir a escotilha na qual iriamos detonar muitas bombas. Conseguimos abrir e dotamos tudo desligando o sistema.
        Só que tínhamos um problema, eles iriam reiniciar o sistema e alguém tinha que ficar para tentar impedir:
                      - Eu tenho que ficar, arrumar um jeito de não reiniciarem o sistema. - falo para Diaanah que veio comigo.
                      - Eu vou ficar com você então. - ela disse.
                      - Temos que acertar a área de comando. - digo e vou direto a um dos mini canhões da nave e direcione ele para a sala.
                      - Finn! Cadê você? - Rose pergunta através do comunicador.
                      - Vão sem mim. - falo. - Nós vamos destruir essa nave inteira.
Estávamos quase destruindo a nave quando recebemos um alerta:
- Temos um problema com o tal Palpatine. - Mary diz e eu fico confuso. - Olhem para a abertura naquele prédio.
- São eles! - Poe grita. - Ana é Ben estão desacordados, temos que derrotar essa frota sem eles por enquanto. Finn tudo pronto aí?
- Quase! - digo, eu só pensava que eles precisavam acordar ou a gente já era de vez.
Perdemos um monte de naves e de repente uma quantidade absurda de naves chegam para ajudar e todos começaram a atacar as naves. Iríamos conseguir, agora os dois lá embaixo precisavam fazer a sua parte. Conseguimos finalmente ligar o mini canhão e acertar a sala de controle que explodiu, de repente senti a energia de Ana....ela tava indo embora, ela morreu:
- Não....Ana... - falo quando não sinto mais sua energia.
- Finn. - Poe me chama. - O que aconteceu?
- Ela morreu....Poe... - eu falo... - A Ana morreu...
- Não é possível... - ele fala desacreditado. - Não...
- O que faremos agora..? - pergunto sem saber mais o que fazer.
- Nós temos que ir..... - ele fala triste. - Ela não iria querer que ficássemos mais tempo aqui.
Apenas concordei e fomos embora daquele lugar, deixando nossa melhor amiga para trás, sabíamos que não íamos conseguir salvá-la e aquilo me partia o coração.

Ben P.V.

Tinha que ir para Exegol o mais rápido possível, Ana não conseguiria derrotar Palpatine sozinho. Eu tinha que fingir ser Kylo Ren uma última vez e consegui um caça que me levaria até meu destino. Cheguei lá e estava uma confusão, a Resistência era pouca comparada a essa frota gigante. Pouso a nave e vou correndo até a construção, e eu torcia para não ser tarde demais, era a única chance de eu fazer a coisa certa.
O elevador não tava ali e então tive a brilhante ideia de pular e tentar me agarrar na corrente de metal, mas doeu. Minha única opção era descer. Demorou um pouco,mas consegui chegar até o corredor que levava a sala do Palpatine, mas tinha um pequeno problema: Os caçadores de Ren estavam aqui e eu só tinha uma arma simples, eles estão me cercaram.
Tentei me defender, mas eles tinham armas e eu só tinha a Força, os mesmos me acertaram e eu então tive uma ideia. Precisava me conectar com Ana, agora. Me concentrei então e a vi pronta para matar o Palpatine, mas ela não queria, então a mesma teve uma ideia de tentar me enviar o sabre através da Força. Coloco então a minha mão para trás e o sabre surge, quando vejo era o mesmo sabre de quando eu era mais novo.
           Então tinha uma chance agora, comecei a acertar os cavaleiros. Havia derrubado eles e quando terminei fui direito para a sala do Palpatine, havia apenas um guarda de vermelho e eu o matei. Vi Ana então na minha frente e me aproximei dela, ela então me olhou feliz, nós viramos então para Palpatine com os sabres ativos, lembrava de quando éramos crianças:
                        Pego então o meu sabre e o ativo, mas Palpatine já havia se afastado e seus guardas vinham em minha direção. Eles tentaram atiram em mim, enquanto com uma mão me defendia girando o sabre, na outra redirecionava o tiros com a Força, fazendo eles se acertarem. De repente Ben surge acabando com o último guarda, ele então vem até mim e eu vejo que o meu Ben voltou e sorrio. Viramos então para Palpatine:
- Resistem juntos, morram juntos! - ele diz e usa a Força para nos fazer ficar ajoelhando perante ele, nossos sabres estavam longe e ele começou a pegar nossa energia. - A Força vital na sua conexão...uma Díade da Força, o poder da própria vida. Ele não é visto a gerações e agora o poder dos dois restaura o Único Imperador.
Ele volta a arrancar nossa energia, mas com mais intensidade e era como se nossa alma fosse arrancada a Força do corpo. Aquilo doía demais e quando ele parou cai desacordado no chão. Acordo e tento me levantar, estava com muita dor, quando Palpatine percebe me levanta com a Força novamente:
                     - Assim como eu caí, o verdadeiro SkyWalker cairá também. - ele diz e me empurra para um poço e apago novamente.
Abro os olhos e vejo que eu estou em um buraco, precisava voltar lá para cima, se fosse tarde de mais Ana estaria morta. De repente ouço uma voz:
- E eu....todos os Jedis. - era ela falando e rapidamente uma luz forte surge e eu não ouço mais nada. Subi então a parede ignorando toda a dor.
Quando consegui sair não vi mais Palpatine e seus discípulos, vi Ana caída no chão. Seu sabre estava em pedaços, vou então me arrastando até ela, não tinha forças para conseguir andar. Cheguei perto da mesma e a coloquei em meus braços: ela estava gelada..ela havia morrido. Isso não podia acontecer, não agora...ela era tudo o que eu tinha, ela me fez voltar, ela era a luz quando eu estava no meio das trevas, ela estava comigo sempre.....eu não podia perdê-la.
Ouço então passos vindo em minha direção, era Luke: ( coloque a música do começo do capítulo.)
- Oi sobrinho. - ele diz.
- Luke.... - falo em quantas chorando. - O que a gente faz......?
- O que a gente não....o que eu. - ele fala e eu o olho confuso. - Eu falhei muitas vezes com você, com ela. Agora eu tenho uma chance de consertar tudo, de dar a ela e a você a chance de ficarem juntos. Ela pode não ter demonstrado e nem você, mas a origem de sua conexão é o amor que sentiam um pelo outro desde o início e é isso que vai fazer com que ela fique.
Ele então coloca a mão sobre Ana e fecha os olhos transferindo sua vida para ela:
- Estou com saudades da minha Madeleine. - ele diz abrindo os olhos novamente. - Cuide dela Ben, por favor.
- Eu vou. - falo e o mesmo desaparece.
Sinto então uma mão em cima da minha e quando olho vejo Ana me olhando, ela se levando ficando de frente para mim:
- Ben... - ela diz e me beija, era uma coisa tão boa, que envolvo ela mais em meus braços.
- Ana...eu achei que tinha te perdido. - digo quando nos separamos. - Não faz isso comigo..
- Você jamais vai me perder. - ela diz. - Eu te amo.
- Eu também te amo. - digo, foi tão bom falar aquilo. Coloco minha mão em seu rosto e a beijo novamente.
Quando nos separamos novamente ajudo ela a se levantar e vamos para fora daquele lugar terrível. Tínhamos que ir para a Base da resistência, seria meio ruim, mas Finn sabia que eu mudei e principalmente ela. Cada um subiu em uma nave e eu fui a seguindo.

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