Capítulo 21

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Era noite do dia seguinte depois do jantar, Lídia ia fazer uma festa do pijama com algumas fadas então eu estava sozinha no meu quarto.

Coloquei uma rouba parecida com a que eu usei, uma legging preta, blusa verde musgo, casaco preto e botas. Coloquei as adagas nos mesmos lugares.

Fiz um rabo de cavalo baixo dessa vez, estava com medo e nervosa.

Sai do quarto com cuidado porque já passava do toque de recolher, fui até a entrada da ala oeste.

- Pronta, Angel?- Raphael diz assim que eu chego.- Quem é agora?

- Fome, Springtown.

- Nunca fui lá.- Raphael estava com calças jeans, blusa cinza, casaco preto e tênis e os óculos.- Me da carona?

Rio fraco e toco no seu ombro, nos teletransportamos até o quarto vazio de um hotel que eu tinha visto.

- Onde nós estamos Angel?- Raphael diz olhando a janela do quarto, estávamos no último andar.

- No quarto de um hotel, são 10h da noite. Senhora Watson disse que a Fome chegaria de madrugada, o internato ergue a barreira as 11h então eu não poderia usar os poderes depois disso. - falo tirando meu casaco porque o aquecedor do quarto já estava ligado.

O internato tinha uma barreira contra magia, para os alunos não usarem seus poderes de madrugada, Senhora Watson que me avisou.

- Nossa da para ver a cidade toda.- não era uma cidade grande, mas naquela vista dava para ver as principais ruas para procura os rastros.- Eu vou ver TV.- Raphael diz indo procurar o controle.

[...]

Se passou algumas horas e não vi nada de anormal nas ruas. Raphael acabou tirando um cochilo na cama.

Levantei da cadeira a onde eu estava, alongando minhas costas. Vou para a cama e deito no lado vazio, fecho os olhos por alguns segundos e os abro com Raphael colocando o braço na minha cintura.

- Acordou por que?

- Lembrei que tenho prova de astrologia daqui a dois dias, odeio essa matéria.- rio fraco.- Será que a Fome vai ser pior que a Guerra?

- Não sei, mas estou nervosa.- viro meu rosto para Raphael e ele me da um selinho.

- Você vai conseguir, Angel.- sorrio fraco, Raphael sela nossos lábios, cedo quando ele pede passagem de língua.

O beijo era calmo ficando mais rápido a cada segundo, Raphael ficou em cima de mim e voltou a me beijar, coloco meus braços na sua nuca.

Raphael separa o beijo e começa a morder de leve meu pescoço, fecho os olhos com a sensação, acabo arfando.

Abro os olhos e olho para o relógio na parede que marcava 5h da manhã, olho para a janela e via um rastro cinza brilhante flutuando do lado de fora.

- Raphael. Raphael!- coloco minhas mãos nos seus ombros e ele para.- Fome chegou na cidade.- Raphael balançou a cabeça.

- Quase caímos no feitiço dela ou dele. Desculpa, Angel.

- Tudo bem, temos que ir agora.- dou um selinho nos seus lábios, ele sai de cima de mim e nos levantamos. Fui para a janela e o rastro estava tomando conta da cidade.

A filha do supremoOnde histórias criam vida. Descubra agora