Capítulo 9

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Já estava anoitecendo quando eu fui pegar a minha mochila no quarto, me despedi dos meus amigos e fui na direção dos portões.

Quando estava me aproximando, já via o carro do meu pai estacionado. Os portões se abrem e vou na sua direção, ele sai do carro e me recebe de braços abertos.

- Feliz aniversário filha, parece que foi ontem que eu estava tentando trocar suas fraudas.

- Pai!- rio e desfaço o abraço, entro no carro e ele da partida para a alcateia.

- Então está gostando do internato?

- Sim, é muito bonito e legal.

- Fez amigos?

- Sim.

- Só amigos?

- Pai, eu estou fazendo 25 anos hoje, aceite que sua menina já cresceu...- coloco a mão no seu ombro.- Mas não, não tem ninguém.- tiro a mão e coloco a mão no meu novo colar me lembrando de Raphael.

- Eu tenho que aceitar isso, você já me apresentou seus namorados antes mas você vai ser para sempre minha menina.

- Ficou meloso do nada.

- Me respeita garota.- rimos.- só os seus avós estão na alcateia, a deusa disse que era melhor só a família mais próxima.

- E meus tios? Seus betas?

- Eles estão cuidando das famílias deles, mas prometeram ligar para falar com você. Hoje é uma noite importante Angeline, para mim, sua mãe e principalmente para você.

- Vai dar tudo certo.- a mão que não estava no volante, ele passou no meu cabelo.

- Essa é minha filha, ainda bem que você puxou esse lado da sua mãe.- rio fraco.

Chegamos na casa, assim que sai do carro já via meus avós na varanda.

- Angeline! Como você cresceu!- minha avó diz abrindo os braços e eu a abraço.

- Vó Elisa, Vô James!

- Parabéns Angeline.- meu avô me abraça depois.

- Onde está minha mãe?

- Lá dentro.

Entro na casa e vou para a cozinha.

- Angeline!- minha vó Beth me abraça.- Parabéns meu doce.

- Obrigada Vó.

- Minha vez né, querida.- meu avô diz colocando a mão no ombro da minha avó, ela separa o abraço e meu avô me abraça.- Parabéns Angeline.

- Obrigada vô Raziel.- cá entre nós, ele sempre foi o meu favorito, Raziel separa o abraço.

- Eu e sua vó vamos para a sala.- eles saem da cozinha e vejo minha mãe me olhando.

- Finalmente chegou a minha vez.- ela vem na minha direção.- Aí minha pequena, feliz aniversário! Que Deus te abençoe.

- Obrigada mãe.- eu adorava o abraço da minha mãe, ela separou o abraço e colocou as mãos nos meus ombros.

- Quem deu o colar?

- Uma amiga.

- Amiga?- assenti.- Angeline, mentir é feio, eu te conheço.

- Ele não é nada.- saio do seu toque e vou buscar um copo de água.

- Claro, aquele internato é amaldiçoado, foi assim que eu conheci o seu pai. Quero ter um genro, faz tempo que você não aparece com um namorado.

A filha do supremoOnde histórias criam vida. Descubra agora