"É um erro tentar ver muito longe no futuro. A corrente do destino somente pode ser puxada um elo por vez."
Winston Churchill
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Gahyeon já esperava na porta do hospital antes mesmo das primeiras ambulâncias serem ouvidas. Seu coração batia como louco e olhava em expectativa para o portão por onde os veículos passaram com as sirenes ligadas, acompanhadas por viaturas logo atrás.
A equipe médica à disposição logo se pôs em serviço, ajudando a levar macas com os pacientes enquanto chegavam os sinais, os soros e direcionavam cada um ao destino mais adequado.
A enfermeira correu entre os carros, buscando pelas pessoas que almejava encontrar. Observou que entre as pessoas desaparecidas também haviam muito caçadores feridos e até em estado grave, preocupando-a mais ainda.
– Jimin! – chamou, não vendo o filho em lugar algum, até que uma pessoa sobre uma maca chamou sua atenção. – Seojoon?
O homem rapidamente olhou na direção da voz, ficando quase que hipnotizado pela beleza da mulher que amava vestindo a roupa que mais combinava consigo, pois transmitia muita paixão pelo que fazia.
Havia sido de uma maneira similar que se conheceram, então estava sendo como o primeiro encontro.
Rapidamente a senhora Park pediu para que a esperassem, pois precisava falar com o marido.
– Meu amor, você está bem – murmurou, alisando o rosto maltratado pelo tempo em que ficou preso, ainda que já tivesse sido cuidado na floresta, melhorando seu aspecto comparado a forma que havia sido encontrado nas teias. – Pensei que nunca mais o veria.
O abraço desesperado fez o sr. Park retribuí-la com um sorriso divertido, acariciando os cabelos lisos que soltaram em meio a sua afobação.
– Disseram que foi um animal selvagem que atravessou a pista quando eu e um ônibus passávamos – comentou desgostoso, ainda sentindo dores pelo corpo algumas vezes pelo movimento que sofreu com o impacto do caminhão.
– O que? – a expressão confusa no rosto da mulher durou pouco tempo, pois Namjoon a encarava ali de perto, após dizer aos enfermeiros que se aproximaram de si de que estava bem. – Sim sim, mas agora vão cuidar de você. Vou até seu quarto assim que terminar de ajudar aqui – sorriu, tentando não transparecer estar compactuando com a mentira.
Seojoon, no entanto, a segurou mais um pouco, deixando que se afastasse o possível para ver os olhos lacrimejados.
– Gahyeon, só me perdoe. Eu não sei onde nosso filho está. – Em seu rosto havia muita culpa por ter levado o garoto consigo. Por mais que o dissessem que não havia qualquer pessoa consigo no momento do acidente, não conseguia esquecer do rosto de Jimin olhando a floresta passar rapidamente diante de seus olhos pelo banco do carona.
A enfermeira aproveitou que Seojoon segurava seu rosto e deixou um selar sobre os lábios ressecados, permitindo que o levassem para dentro sem dizer qualquer coisa. Andou rapidamente até o homem parado próximo as escadas com um olhar perdido e empurrou seu peito, chamando alguma atenção de quem estava em volta.
– Namjoon, o que foi isso?! Onde está meu filho? – conteve-se para não gritar na cara do caçador. Ele havia prometido trazê-lo de volta e agora além de Jimin não estar ali, seu marido ao menos se lembrava do que poderia ter acontecido e onde esteve todo aquele tempo.
Namjoon achou-se merecedor daquela reação, mal se considerava um bom líder até então. Ainda que caçadores tenham se aproximado para agradecê-lo por se preocuparem com cada um, não se sentia suficiente. Devolveria o cargo para Wonho assim que melhorasse.
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Vorlianth
Fanfiction[CONCLUÍDA] Havia anos desde que os humanos fizeram um trato com dragões para que vivessem separados de vez devido a incompatibilidade de conviverem sem premeditarem um verdadeiro caos. As pessoas guardavam as histórias daquelas criaturas como mito...