Azaléia, do grego "árido", flor ornamental chinesa, conhecida por sua coloração peculiar. Altamente tóxica, contém a substância grayanotoxina que afeta a função dos músculos esqueléticos e cardíacos do coração. Causa da morte, envenenamento.
A alquimia perfeita para se obter uma morte crucial e dolorosamente lenta.
O homem ajustou sua máscara risonha e sorriu contra a própria. Alegremente, segurou o punhal e cortou a pele macia, perfurando cada milímetro da derme daquele torso, com deleite e precisão, como se estivesse pintando um quadro, ele dilacerava e sorria.
"Justiça? Você riu quando eu lhe questionei, "quanta tolice" foi o que disse, agora florescerá sob o meu solo, meu pequeno broto." - Ele sussurrou contra a pele exposta e o sangue que jorrava de forma descontrolada. Inundando aquele piso frio de mármore, o qual o corpo foi arrastado até a parte externa do ambiente, no jardim agora, ele foi atirado no chão, o sangue agora regava a terra preparada para plantio, como se o adubo fosse seu corpo. O florista deixou que ele descansasse ali. Sufocando o homem com pétalas de azaléia, ele o enterrou vivo.
"Belíssimo." — Ele se curvou, grato, afinal mais uma vez seu ato havia chegado ao fim.
∞
Cidade pequena, as coisas circulavam rápido, era um fato. Por volta das 4h da manhã, tudo que se escutou foi sobre o corpo no jardim botânico de Arles. Jeon saiu logo após o primeiro burburinho, chegando no local ainda pouco movimentado. A polícia estava lá, então teria problemas, o policial já havia previsto.
— Nos encontrando de novo, que curioso. - O xerife comentou com um sorriso em seu rosto, nada contente.
— Coincidência, não? Só estive curioso, é tudo o que falam. Um jovem anarquista não pode estar a par das notícias? Que coisa. - Jeon replicou.
— Sabe como são as coisas, filho. Sem informações. Acho melhor ir andando. - Ele pôs suas mãos no cinto de sua calça, sutilmente dispensando Jeon.
Então ele teria de encontrar outra maneira. E de fato encontrou. A noite, quando todos estavam em seus devidos quartos, Jeon recebeu uma ligação um tanto confidencial, era a doutora Delacroix, sabia que aquele contato seria de fato útil.
"Homem por volta dos 67 anos, juiz, residente de Paris. Morte: envenenamento, sufocamento e hemorragia. Forma como foi encontrado morto: Enterrado ainda vivo. Se quiser mais dados terá de vir aqui buscar em minha residência. Espero por isso, detetive Jeon." - A doutora pontuou, desligando logo em seguida e Jeon negou com a cabeça.
Já faziam noites que estava dormindo juntos, o que para Jeon se tornou até mesmo propício, então ele aceitou aquela proposta facilmente.
∞
— Você é mesmo merecedor dos dados adicionais. - Ela disse, abotoando os botões de sua blusa e ajustando os óculos em seu rosto. Absurdamente sem fôlego.
— Eu concordo com isso. - Ele selou seus lábios uma vez mais.
Ela sorriu e se ajeitou no sofá, buscando a papelada e a entregando a ele.
— Aqui está. - Foi tudo que ela disse após dar a Jungkook a pasta roxa.
Mas o rapaz não abriu ali, esperou que ela pegasse no sono para que ele pudesse ir embora e então quando estivesse a só, em seu bunker, abrir os papéis; Jungkook ainda não sabia, mas estava prestes a encarar uma das suas maiores peças de seu quebra cabeça invertido.
Então assim ele fez, quando chegou na fábrica de sal, trancou a porta, puxou sua lousa de dados da investigação Arles e assim avistou com as cordas em vermelho guiando e conectando a cada frame de informação.
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blue lights | taekook
FanfictionAcaso ou destino? Errado ou certo? Sua lucidez gritava que não, mas sua insanidade sussurava sim. E mesmo assim Jeon resolveu traçar esse caminho. Jungkook prometeu que voltaria e Taehyung sabia que sim, mas não contava que um imprevisto lhe tiraria...