O12: Covil do caos.

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Almas gêmeas. Ligação, vínculo inquebrável espiritual.


Aquele silêncio era tudo que preenchia o ambiente, acompanhado das carícias deixadas em seus rostos e mãos, os rapazes despertavam daquele descanso gostoso, sem saber que a manhã já havia chegado.

Jungkook deixou um selar em sua boca e Taehyung, feliz por aquele instante de paz, o abraçou, mesmo que soubesse que a realidade fosse difícil e que aquilo estava com tempo contado para terminar. 

— Já é de manhã? - O Kim perguntou manhoso. 

— Provavelmente. - Ele riu. — Vem, vamos nos trocar e sair desse buraco, a intenção era ficar escondido, mas eu não contava com um certo alguém me traindo.

— Em minha defesa, eu não sabia bem que ele era um espião, achei que fosse só mais um dos garotos do Antony. - Taehyung disse.

— Você...teve mesmo que fazer coisas com aquele verme? - Curioso e receoso, Jeon perguntou.

— Não. Eu nunca toquei naquele homem, por mais que ele quisesse, eu sou profissional. 

— E gostoso também. - Jungkook sorriu, puxando o garoto para mais um beijo. 

Ambos se trocaram, prontos para saírem da cabana e ir até onde JK havia dito, o gângster segurou a lanterna que havia achado jogada embaixo da mesa da cozinha, a qual mesmo fraca e que logo pararia de funcionar, mas por ora dava pro gasto. 

— Sabe mesmo aonde isso vai dar? - Taehyung perguntou.

— Não. - Ele foi sincero.

— Caramba em.

— Confia, ok? Vai dar tudo certo, docinho. - Ele deixou um selar em sua bochecha.

— Já disse para parar com isso. 

Ele apenas riu, indo até o longo caminho estreito que era aquele atalho, bom, ao menos de fato ele existia, então Jeon relaxou e apenas seguiu em frente. Mas não tão facilmente, foi quando no fim do túnel ele encontrou uma fresta que emanava luz, Jeon não perdeu tempo, correu até lá e pediu ajuda de Kim para retirar algumas das pedras que estava na passagem.

— Anda, Tae. Me ajuda a empurrar isso aqui. - Ele chutou as pedras, arrombando a saida de uma vez por todas. 

Mas a saída era ingrime então dificultou ainda mais para eles, estava longe de ser a saída, principalmente quando se depararam com um abismo entre os cânions.

— Belo atalho, bonitão. - Taehyung disse, se segurando na parede enquanto Jeon lhe ajudava a se equilibrar.

— Não é como se a montanha fosse ficar do jeito que vi há 6 anos, sabe? - Rebateu.

Depois de uma experiência de quase morte, eles finalmente desceram a montanha, com dificuldade pois parecia um labirinto infinito, somente então foi que passaram pelos cânions e desceram o lago que banhava todo aquele solo árido arenoso. 

Entraram em Sarang e foram depressa ate o encontro de Hwiyoung em Arles.


Em casa, Jeon se certificava de dar uma surra em Yeonjun e, se dependesse dele, o espancaria até aprender a lição, mas parou quando Taehyung disse a ele que já era o bastante.

— Você é desprezível. - Ele chutou o rapaz, fazendo com que ele caísse no chão, fraco demais para lutar contra. — Você podia ter feito qualquer uma das coisas que sua mente nojenta desejasse, mas jamais me trair. Pra mim você está morto. - Com a adaga, ele rasgou a jaqueta que a gangue usava como uniforme, determinando de uma vez por todas que aquele era o fim do garoto por ali.

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